1. Não tens que pedir desculpa se não entendes sequer a premissa fundamental do que te acabei de dizer. Estás errado, não desvalorizam porque são todos avaliados dentro do mesmo referencial, e sob os mesmos parâmetros. Os potenciadores e os desvalorizadores de produção são os mesmos para todos. O número total pode (ou não, como também existem alguns casos) decrescer por via da eliminação do ruído - amostras vs coletividades de nível inferior, grandes penalidades não ganhas pelo próprio atleta - mas sendo todos extraídos sob os mesmos parâmetros, o valor comparativo dos dados mantém-se (eleva). Isto não é propriamente análise superior, é fácil entender.
2. Quando acabar a temporada respondo-te, teria que verificar a qualidade dos dados em vídeo e inseri-lo no modelo, mas sem te dar certezas absolutas porque não o fiz, mas sabendo como funciona o modelo, se a temporada terminasse agora terias ainda umas quantas temporadas à frente, em clubes portugueses neste século. Nota que o modelo prevê uma relação de volume polido, de impacto direto relativo à produção da equipa (no caso de Gyokeres é muito em linha com muitas boas temporadas em Portugal, bem abaixo das melhores), uma regularização com a relação das curvas tendênciais de produção e impacto que o próprio modelo aprendeu com as muitas temporadas já inseridas (impacto geral tende a baixar consensualmente com o aumento da produção acima de x a uma determinada ordem com algumas exceções como Messi), kickers de competições internacionais, ajustes de era/produção total coletiva etc.
É difícil explicar melhor sem ser fastidioso com matemática, e a minha sensação é que és alguém com dificuldade em incorporar informações que podem ir contrárias à tua perceção, por isso iria gastar o meu tempo em vão.
