O filho do senhor Pedroto disse de Pinto da Costa (em defesa do ataque à sua mãe) o seguinte:
“Um ditadorzeco de um narcisismo patológico.”
Vejamos o seguinte:
Pinto da Costa é presidente há 40 anos e nunca foi verdadeiramente desafiado em eleições. Neste momento controla completamente o clube e “movimenta-se” numa bolha de amigos, família e gente que lhe presta vassalagem, protegido de tudo e de todos por uma claque que não se poupa ao uso da intimidação e da violência para passar a sua mensagem (como aliás já ficou claro mais do que uma vez e contra diferentes “alvos”) - a mesma claque que nas eleições de 2020 era quem “encaminhava” os sócios ao local de voto. Clima de intimidação? Não… nada disso!
Ao fim de 40 anos, na primeira vez que é desafiado com sério risco de perder uma eleição, PdC multiplica-se em entrevistas e ações de campanha nas quais ataca e acusa o seu oponente de tudo e mais um par de botas. PdC, assim como um grupo de apoiantes espalhado pelas redes sociais e pela comunicação social, trataram desde o início de acusar o seu oponente e os seus apoiantes (sejam quer forem) de traição, de querer fazer negócio com o Porto, de estar a ser apoiado pelos inimigos do clube (clubes de Lisboa e CS também da capital)! Passam os dias a espalhar mentiras, a deturpar conteúdos noticiosos, a acusar a oposição de falta de portismo e a criar as mais mirabolantes cartilhas de “fake news” que chegam a apontar o candidato da oposição e/ou seus supostos apoiantes como responsáveis pela falta de segurança da AG e do Museu (onde aconteceu um roubo de tarjas que o clube tentou silenciar - talvez para não desapontar a claque que tanto tem feito para os defender)!
Ao mesmo tempo, durante os últimos meses, (pela mão de um dos seus fieis escudeiros) PdC promoveu uma AG geral que visava alterar estatutos do clube numa fase crucial da vida do mesmo e a pouco tempo das eleições. A movimentação levantou suspeitas (principalmente de quem está na oposição) e acabou “desmascarada” com os sócios a deslocarem-se em massa para mostrar o seu desagrado, terminando tudo mum episódio triste que todos conhecemos. A Assembleia Geral que tinha sido organizada à medida virou campo de batalha com sócios insultados, ameaçados e agredidos às mãos da principal claque de apoio ao clube e ao presidente (a mesma já referida acima). Pinto da Costa assistiu a tudo impávido e sereno, desvalorizou a situação, gozou com a mesma e ainda defendeu o principal líder da claque (e seu amigo), que mais não era do que o principal responsável pelo sucedido (afinal de contas ninguém foi para o hospital)! Convém ainda notar que, percebendo que não iam conseguir passar as alterações aos estatudos, decidiram cancelar a AG e não a reagendar.
A mesma claque que ameaçou e agrediu sócios na AG de Novembro tem, ao longo dos últimos meses, tratado de ameaçar o candidato da oposição, tem tratado de espalhar notícias falsas sobre ele e os seus apoiantes (até uma figura como Jorge Costa passou a ser traidor e Pedroto viu a sua importância reduzida a zero na história do clube), chegando a vandalizar a sua casa e a agredir o seu zelador. Ao mesmo tempo, nos grupos de redes sociais insultam e ameaçam sócios do Porto que manifestam interesse em votar na oposição - tudo isto provado, documentado e tornado público!
Pinto da Costa (presidente e candidato), apesar de tudo o que aconteceu e foi provado, volta a manifestar apoio e solidariedade para com o líder da claque, mesmo no momento em que este é preso por agredir sócios e por prejudicar o clube que o mesmo PdC preside.
Os últimos meses marcam-se por uma estratégia de insulto e calúnia de muito baixo nível que tem como alvo todos os que fazem parte da oposição, seja oficialmente ou apenas como apoiantes, numa estratégia que tinha sido ligeiramente usada anteriormente, quando alguns que hoje foram “comprados” para o seu lado (o Baía que o diga) se manifestavam contra e eram vistos como possíveis candidatos.
Agora, esqueçam que isto se passa no FC Porto e imaginem que se passa noutro clube ou num país qualquer.
O que chamariam a isto e o que chamariam a alguém que, vendo-se ameaçado por uma oposição forte e pela força da democracia, se comporta assim?
Pois…