Respondendo a todos, individualmente já não dá.
O problema dos apoiantes do AVB, pelo menos neste fórum, continua a ser a deslegitimação de quem se lhes opõe, ou contra-argumenta. Partem sempre do princípio que têm toda a razão. Quem não pensa como eles, ou está cego, ou é burro, ou é mamão. Todo o esclarecimento e razão está do seu lado. A melhor maneira para perder uma eleição é ter essa atitude. Nesse sentido, o melhor para o AVB é mesmo ter-vos presos na cave, umas espécies de Nuno da Câmara Pereira.
Por outro lado, continua a retórica de que tudo está mal, o clube acabará se não vencerem, o céu vai cair em cima da cabeça, etc. Nesse sentido, parecem o José Gomes Ferreira antes das eleições, ou, com o devido respeito aos mortos, o Medina Carreira durante décadas. Presumo que no dia seguinte às eleições, de repente, afinal tudo está bom. Quando assim não for, claro, será a herança pesada.
A retórica utilizada, sim, tem muito a ver com a do CHEGA. São "os tachos", "a corrupção", etc. Num universo como o dos associados de um clube de futebol popular algum populismo é mesmo inevitável. Mas acaba por ser um pouco como o caso do CHEGA. Trata-se de uma pequena elite burguesa a financiar e municiar uma candidatura utilizando uma retórica que pensam agradar às massas. Ou seja, incitam ao ódio para com ele enganarem e atraírem as massas. Pode resultar. Com o CHEGA resultou. Assim como no caso do CHEGA, já começou o processo de colocar em causa o resultado eleitoral se lhes vier a ser desfavorável. Hoje vindo do próprio candidato.
Em relação ao fórum, o tipo de linguagem utilizada para descrever dirigentes, treinadores, jogadores, etc está muito para lá daquilo que é razoável. Uma coisa é utilizar ironia, picardias, etc. Outra coisa é o insulto gratuito. Insultar por insultar. Não é chamar nomes ao Pêpê por ter falhado aquele golo no jogo do Gil Vicente, ou ao Wendell por ter sido expulso com o Atlético. É mesmo atirar à honra e querer dizer isso. Na minha opinião, deverá ser matéria de reflexão.