Nem isso. Teria sido melhor uma exibição fraca do que uma nĂŁo-exibição. Barber hoje fez algo absolutamente proibido num jogo destes e para um jogador como ele, que Ă© acomodar-se no anonimato. Frente a um adversĂĄrio extremamente forte, com a equipa em dificuldade para criar situaçÔes de vantagem ofensiva a toda a linha, era este o jogo que eu queria que ele tivesse acabado com 30 lançamentos efetuados. De todos, era este que mais pedia a sua agressividade, o seu hero ball e o seu individualismo. Chamar bloqueio para meter um hand off no Harrison para este lançar uma apĂłs outra vez sem vantagem a 2 metros da linha dos 3 poderia ser para o Miguel Maria, nunca para o Barber. NĂŁo Ă© pelos 2 pontos que fico chateado, Ă© pelas 5 tentativas nos 20min que esteve lĂĄ dentro. O Nuno teve 9. Se havia jogo para trazer o maior Travante que hĂĄ em si era o de hoje, e ninguĂ©m neste espaço tolera menos ineficiĂȘncia por insistĂȘncia do que eu.
E pese embora tenha sido muito bem defendido, a passividade constante com que se comportou no ataque Ă© inaceitĂĄvel. O que se pede a jogadores como ele Ă© que assumam nos momentos em que nĂŁo conseguimos criar coletivamente, para o bem e para o mal. Espero bem que quando cheguem os PO vejamos uma outra cara dele, porque esses momentos vĂŁo aparecer e este tipo de resposta nĂŁo Ă© de um base com as tendĂȘncias e qualidades dele. Hoje terĂamos estado melhor servidos com 20min de Miguel Maria do que com 20min de Barber, e isso Ă© algo que o deveria fazer refletir da viagem de aviĂŁo para o Porto.