Política Nacional

SafariNasCuecas

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9 Setembro 2022
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Pajuelista Assumido

wolfheart

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30 Novembro 2015
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Bragança
O Antônio Costa teve a sorte política de ter alguém que era de facto estupendo na sua área de acção que era o Centeno.
Apesar do Medina ter tido melhores resultados foi muito à custa do excedente de impostos.
Nunca achei o Antônio Costa bom em nada...
O Medina ....lol....45 mil milhões duma tal de bazuka a fundo perdido....
 

Daikan

Tribuna Presidencial
21 Agosto 2012
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E… PNS volta a borrar a pintura!
O altruísmo, todo aquele centro moderado, foi todo à vida.

Reciprocidade? Mas qual reciprocidade? Isto não funciona assim! Mas isto é como o Trump com a NATO? Ou é so birra?

Montenegro arriscou imenso com este discurso do “ele sabe q a AD vai ganhar” mas parece ter ganho agora.
 

Ginjeet

Tribuna Presidencial
11 Março 2018
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Como se aumentam os rendimentos? Produtividade e inovação serão fatores importantes certo? Como podemos ser um país que crie mais riqueza, senão começarmos por segurar a mão de obra mais qualificada?
A produtividade é um fator importante, mas a interligação entre produtividade e rendimentos cai para o lado dos rendimentos. A produtividade do país é altamente limitada pelo poder de compra existente no mercado nacional. As duas terão sempre evoluções paralelas, mas o esforço inicial tem de ser feito na parte da procura.

Deixa-me exemplificar isto. Imagina que uma empresa quer lançar um produto de qualidade de alto valor. Eletrónico, tecnológico, utilitário, o que for. Componentes de qualidade, manufacturação especializada, preço naturalmente mais elevado. O produto pode ser muito melhor que qualquer concorrente, com maior durabilidade e eficácia. O que acontece? Colocas no mercado e perde em quantidade para as marcas brancas. Tentas concursos públicos e perdes constantemente para outro mais barato. A menos que seja estritamente para exportação (onde esses nichos já poderão estar preenchidos, já para não falar dos custos de importação dos componentes, porque Portugal pouco produz desses), esse é um produto condenado a morrer na análise de viabilidade.

A força da economia nacional define o que podes produzir localmente. Os salários definem a ordem de grandeza dessa economia. Tens varredores de rua no Luxemburgo a ganhar 40.000€ por ano. Limpam melhor que em Portugal? Ou a economia é simplesmente mais forte?


Aproveito para te perguntar. Para haver salarios atrativos primeiro não é preciso que hajam um quadro fiscal que torne um salário de 1.200€ atrativo?
Não. Definitivamente não. Há que mexer no quadro fiscal, mas esqueçamos os salários de 1200€.

Portugal devia contratar o Bordallo para dar uma de Bart Simpson em todos os muros do país.

"A inflação não é negativa."
"A inflação não é negativa."
"A inflação não é negativa."
"A inflação não é negativa."

Infelizmente, o que o sistema económico de capitalismo misto atual não tem são mecanismos de reajuste à inflação no mercado privado. E devido a isso, torna-se altamente dispendioso para o Estado fazê-lo também no público. Numa perspetiva utópica, haveria uma fórmula aplicada a todos os lucros empresariais que os dividiria de forma equitativa entre todos os intervenientes, incluindo a própria empresa (atenção, redistribuição de lucros inesperados não é redistribuição de meios de produção). Assim, se uma empresa visse um momento inflacionário catapultar os seus lucros, esses lucros seriam distribuídos corretamente por todos os intervenientes. Teríamos uma economia que poderia crescer, à vontade, 10%, 20%, 50% ao ano, porque todos os setores, Estado, empresas e trabalhadores, sentiriam esse mesmo crescimento individualmente.

Somos um país altamente importador. O que significa que tentamos ter um estilo de vida igual aos nossos vizinhos com menos dinheiro. Sempre que as outras economias crescem mais que a nossa, o nosso dinheiro passa a valer menos. O contrário também é verdade.
Para isto funcionar, Portugal tem de abraçar a subida de preços generalizada que adviria de um aumento de salários. Quando a estrutura de custos de uma empresa define os custos com pessoal nos 30% do volume de negócios, não podes aumentar salários se não aumentares esse VN. Não encontras café a 70 cêntimos na Alemanha, na Suíça ou na Noruega. A batata não custa menos de 1€, uma refeição na rua não custa menos de 15€ nesses países. O que os portugueses querem é manter essa bitola de custos e ganhar mais, como se o capital fizesse geração espontânea no ar. Isso não existe. Aliás, existe, nos outros países com economias fracas e menor poder de compra. A relação entre os preços dos produtos dito básicos e os salários não é diferente nos vários países. O ganho no poder de compra advém daquilo que importamos. Um telemóvel de última geração em Portugal custa um salário mínimo. No Luxemburgo, é menos de 1/3 disso. O valor é o mesmo, mas o dinheiro "vale mais" lá.
 

Raba

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13 Junho 2013
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  • André Villas-Boas
  • Fernando "Bibota" Gomes
  • Alfredo Quintana
  • Campeão Nacional 19/20
Não sei se o PNS está com a razão ou não, mas o facto de mudar de ideias tão radicalmente em tão curto espaço de tempo acho que não abona muito a favor dele.
O PM deve ser um tipo estável e calmo sob pressão. Porque vai estar sempre sob pressão.
Nisso acho que ele pode aprender imenso com o antecessor.
 

Filipe01

Tribuna Presidencial
26 Março 2012
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Não sei se o PNS está com a razão ou não, mas o facto de mudar de ideias tão radicalmente em tão curto espaço de tempo acho que não abona muito a favor dele.
O PM deve ser um tipo estável e calmo sob pressão. Porque vai estar sempre sob pressão.
Nisso acho que ele pode aprender imenso com o antecessor.

Já vi.

Foi só para ficar bem no debate.

Um catavento.
 
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Reações: VenusInFurs e Raba

Tails

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6 Janeiro 2013
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E… PNS volta a borrar a pintura!

Montenegro arriscou imenso com este discurso do “ele sabe q a AD vai ganhar” mas parece ter ganho agora.
Como é que é ?

Ai agora já não é importante "os portugueses estarem informados de antemão/saberem com o que contam", etc etc ?

É incrível as voltas que o mundo dá.

Durante anos, décadas, a fio, para grande parte dos comentadeiros de direita, o importante era a estabilidade, as contas publicas, não fazer propostas arriscadas/mirabolantes que não se sabiam como eram pagas, etc etc.

Hoje em dia isso já não importa para nada, nada mesmo, e agora nem é exigível ao partido/coligação que vai a frente nas sondagens, dizer/informar os cidadãos, o que fará caso não ganhe as eleições..quando este andou meses, meses, a fio a exigir ao outro lado que dissesse o que iria fazer.

Eu percebo porquê..é porque o Montenegro provavelmente nem terá voto na matéria..

Se perde as eleições aka não é o partido mais votado, tendo os partidos de direita maioria parlamentar e ele tendo dito que só governaria se ganhasse as eleições/fosse o partido mais votado e não faria coligação com o Chega, o mais provável é a maquina do PSD dar-lhe um chuto no traseiro e meter lá outro que faça a coligação e assuma o governo..

Por algum motivo aqui há umas semanas o Nuno Melo disse que deixariam passar um governo minoritário do PS e no dia seguinte foi obrigado a vir retratar-se em publico.
 

Daikan

Tribuna Presidencial
21 Agosto 2012
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Como é que é ?

Ai agora já não é importante "os portugueses estarem informados de antemão/saberem com o que contam", etc etc ?

É incrível as voltas que o mundo dá.

Durante anos, décadas, a fio, para grande parte dos comentadeiros de direita, o importante era a estabilidade, as contas publicas, não fazer propostas arriscadas/mirabolantes que não se sabiam como eram pagas, etc etc.

Hoje em dia isso já não importa para nada, nada mesmo, e agora nem é exigível ao partido/coligação que vai a frente nas sondagens, dizer/informar os cidadãos, o que fará caso não ganhe as eleições..quando este andou meses, meses, a fio a exigir ao outro lado que dissesse o que iria fazer.

Eu percebo porquê..é porque o Montenegro provavelmente nem terá voto na matéria..

Se perde as eleições aka não é o partido mais votado, tendo os partidos de direita maioria parlamentar e ele tendo dito que só governaria se ganhasse as eleições/fosse o partido mais votado e não faria coligação com o Chega, o mais provável é a maquina do PSD dar-lhe um chuto no traseiro e meter lá outro que faça a coligação e assuma o governo..

Por algum motivo aqui há umas semanas o Nuno Melo disse que deixariam passar um governo minoritário do PS e no dia seguinte foi obrigado a vir retratar-se em publico.
Realmente é incrível as voltas q o mundo dá.

Na cabeça do PNS ja deu umas 4 voltas em 2 semanas.

Cada vez que fala diz algo diferente. Mas sim, é o garante da estabilidade.

A vdd é q perdeu a face. Afinal não havia frontalidade nenhuma.
Afinal a grande assunção de coragem no debate, tao exaltada, não passava de bluff.

Estou me a lixar para o Montenegro, dificilmente leva o meu voto, mas isto veio uma vez mais revelar o idiota que este PNS é. Idiota e birrento, qual criançola.
 

otilious

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Horta
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SUPERMLY

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14 Setembro 2017
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A produtividade é um fator importante, mas a interligação entre produtividade e rendimentos cai para o lado dos rendimentos. A produtividade do país é altamente limitada pelo poder de compra existente no mercado nacional. As duas terão sempre evoluções paralelas, mas o esforço inicial tem de ser feito na parte da procura.

Deixa-me exemplificar isto. Imagina que uma empresa quer lançar um produto de qualidade de alto valor. Eletrónico, tecnológico, utilitário, o que for. Componentes de qualidade, manufacturação especializada, preço naturalmente mais elevado. O produto pode ser muito melhor que qualquer concorrente, com maior durabilidade e eficácia. O que acontece? Colocas no mercado e perde em quantidade para as marcas brancas. Tentas concursos públicos e perdes constantemente para outro mais barato. A menos que seja estritamente para exportação (onde esses nichos já poderão estar preenchidos, já para não falar dos custos de importação dos componentes, porque Portugal pouco produz desses), esse é um produto condenado a morrer na análise de viabilidade.

A força da economia nacional define o que podes produzir localmente. Os salários definem a ordem de grandeza dessa economia. Tens varredores de rua no Luxemburgo a ganhar 40.000€ por ano. Limpam melhor que em Portugal? Ou a economia é simplesmente mais forte?




Não. Definitivamente não. Há que mexer no quadro fiscal, mas esqueçamos os salários de 1200€.

Portugal devia contratar o Bordallo para dar uma de Bart Simpson em todos os muros do país.

"A inflação não é negativa."
"A inflação não é negativa."
"A inflação não é negativa."
"A inflação não é negativa."

Infelizmente, o que o sistema económico de capitalismo misto atual não tem são mecanismos de reajuste à inflação no mercado privado. E devido a isso, torna-se altamente dispendioso para o Estado fazê-lo também no público. Numa perspetiva utópica, haveria uma fórmula aplicada a todos os lucros empresariais que os dividiria de forma equitativa entre todos os intervenientes, incluindo a própria empresa (atenção, redistribuição de lucros inesperados não é redistribuição de meios de produção). Assim, se uma empresa visse um momento inflacionário catapultar os seus lucros, esses lucros seriam distribuídos corretamente por todos os intervenientes. Teríamos uma economia que poderia crescer, à vontade, 10%, 20%, 50% ao ano, porque todos os setores, Estado, empresas e trabalhadores, sentiriam esse mesmo crescimento individualmente.

Somos um país altamente importador. O que significa que tentamos ter um estilo de vida igual aos nossos vizinhos com menos dinheiro. Sempre que as outras economias crescem mais que a nossa, o nosso dinheiro passa a valer menos. O contrário também é verdade.
Para isto funcionar, Portugal tem de abraçar a subida de preços generalizada que adviria de um aumento de salários. Quando a estrutura de custos de uma empresa define os custos com pessoal nos 30% do volume de negócios, não podes aumentar salários se não aumentares esse VN. Não encontras café a 70 cêntimos na Alemanha, na Suíça ou na Noruega. A batata não custa menos de 1€, uma refeição na rua não custa menos de 15€ nesses países. O que os portugueses querem é manter essa bitola de custos e ganhar mais, como se o capital fizesse geração espontânea no ar. Isso não existe. Aliás, existe, nos outros países com economias fracas e menor poder de compra. A relação entre os preços dos produtos dito básicos e os salários não é diferente nos vários países. O ganho no poder de compra advém daquilo que importamos. Um telemóvel de última geração em Portugal custa um salário mínimo. No Luxemburgo, é menos de 1/3 disso. O valor é o mesmo, mas o dinheiro "vale mais" lá.
O teu raciocionio está corretissimo apenas gostava de acrescentar 2 ou 3 coisas.
Somos um país importador porque 90% das pessoas aqui não consegue comprar os produtos(de alta qualidade) que produzimos e consequentemente exportamos.
Se um funcionario textil produz uns sapatos XPTO vendidos nas melhores lojas de moda dos EUA e da França que custam 2000€ par mas não o consegue comprar porque ganha 900€ mês.
É o preço que pagamos por estarmos numa UE(que verdadeiramente não existe) com uma moeda que é demasiado forte para a nossa maquina económica.
A realidade é que Portugal produz pouco e só consegue concorrer com produtos de alta qualidade.
Dando outro exemplo rapido a agricultura. Espanha domina autenticamente o panorama agricola não só porque tem um clima bom para isso(como nós) ou uma extensa area agricola mas porque no global as suas culturas são financiadas entre 80 a 90% por subsidios a fundo perdido.
Portugal oscila entre os 50 e os 70%. Obviamente que isto tem impacto nos preços finais tanto que é mais barato importar, pagar transporte e vender cá produto espanhol do que comercializar o produto tuga.
E lá está conta como importação.

Outro exemplo: a energia. Durante anos a eletricidade(produção e distribuição) foi publica. Havia uma empresa só que produzia energia e a comercializava.
Os preços eram baixos (ou relativamente) baixos.
Abriu se o mercado da energia, tirou se da equação as centrais termoeletricas a carvão por questões ambientais e apostou se no solar e nas eolicas. Ninguem pensou que o preço da energia poderia disparar e ter niveis incomportaveis.
Até hoje só há uma forma de produzir energia eletrica em larga escala energia barata e a forma que neste país nunca ninguem sequer quis ouvir falar- nuclear

Agora temos as historia "ah mas agora estamos a ser alcancados por paises como Polonia, Rep Checa, Eslovaquia, Lituania, Letonia,Hungrias e afins".
Pois claro...a UE mandou o grosso do seu setor da industria transformadora para o Oriente(China e Sudeste Asiatico) aconteceu esta a pandemia ficamos a ver bonecos porque a China paralizou cidades inteiras durante meses. A quem é que a UE foi recorrer? Aos seus membros recentes e a sua capacidade produtiva nestas areas(herança do Pacto de Varsovia) e isto explica o extraordinario crescimento economico destas.

As pessoas não conseguem perceber que é impossivel fazer desaparecer determinados desiquilibrios porque resultam de uma diferença de desenvolvimento de 30 anos conjugada com a mentalidade do tuguinha(é preferivel ter poucochinho do que arriscar a perder tudo)
 

wolfheart

Tribuna Presidencial
30 Novembro 2015
5,197
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Bragança

A Avó da Mariana .... tinha 78 anos...muito acima da idade em que as pessoas poderiam ser despejadas....
Já agora....Avenida de Roma ah....um sitio onde moram pobrezinhos só