Isto deixa-me muito triste. Já tinha doído bastante quando o clube do regime ganhou a segunda competição europeia mais importante de clubes.
Eles cada vez melhor como clube e nós...
Até conseguimos dar cabo de algo bom que tínhamos ao perder, por culpa própria, o homem chave desse sucesso (o Magnus).
Enfim, cada vez mais parecemos os calimeros do passado. Mas a culpa é dos próprios Portistas.
Não há ninguém neste clube que queira ganhar a competição que o regime ganhou, isto não querendo desvalorizar obviamente uma grande conquista e provavelmente o segundo maior feito do andebol português. Mas a nossa ambição tem que passar sempre por estar na elite, não na EHF Cup. Se bem que por este andar mais vale começar a olhar para os jogos dos anões, porque não me parece que vá cair um wild card e para o ano quem está na "segunda" somos nós.
Como disse o
@fridolfresberg, este crescimento do rival era expectável. Em vez de o combatermos, optámos por caminhar no sentido oposto. Este ano vai cair para lá, mas com um murro na mesa confio que conseguiremos recuperar o projeto vencedor do nosso andebol desde Obradović e sobretudo desde Magnus, com brilho europeu. É preciso é que esse murro seja dado já a partir desta temporada na preparação para 24/25, sabendo que poderemos não ter o argumento Liga dos Campeões para assinar no mercado.
No que diz respeito ao rival, existem três grandes pilares que unem o projeto. Mal um dos membros da família saia, aquilo cai como um castelo de cartas. Martim e Kiko não ficarão ambos em Portugal para lá de 2025, e não existem no mercado atletas capazes de suprir a sua ausência.
Este ano foi entregue, e o cheiro a ano zero rapidamente ficou evidente com as várias ecolhas que foram sendo feitas dentro da secção. Para recuperar a hegemonia que tínhamos, teremos de trabalhar bem, mas não perco o sono com este sporting. Perco o sono com o prospeto da continuidade de quem se está a cagar internamente.