Política Nacional

Raba

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13 Junho 2013
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  • André Villas-Boas
  • Fernando "Bibota" Gomes
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Não sendo sindicalista nem nada do género, não acho mal que todas as classes lutem por aquilo que entendem ser justo.
Polícias, agricultores, professores, médicos, enfermeiros, etc.

Agora, no contexto atual do país, com um Governo de gestão, não me parece possível que consigam realmente ver satisfeitas as suas reivindicações.

Penso que estes protestos são mais para obrigar o PS e a AD a tomar uma posição relativamente à forma como se propõem a resolver a coisa, se forem eleitos.
 
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30 Junho 2020
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Portugal
Camionistas, Agricultores, Segurança Privada ... foram só alguns dos últimos.
Os camionista levaram com requisições civis, os seguranças privados com serviço mínimos já os nossos senhores policias vão a correr para hospital para não ir trabalhar e ameaçam boicotar eleições

Mas uma coisa que muitos ainda não perceberam é que o tecido industrial do país é composto por centenas e centenas de PME´s que nunca ninguém faz greve porque vivem sempre ali no limite, como os agricultores que citas, vivem num completo e total limbo, entre preço baixos, uma quantidade absurda de regras europeias e agora com o governo a atrasar e cortar as verbas que até combinaram com eles.
Mas por exemplo, o pessoal ali de Felgureiras que trabalha no calçado que ganha o ordenado mínimo, horas extras pagas quando o são, quantas greves fizeram? Eu até acho que as pessoas devem ter direito a greve, agora ameaçar o estado democrático é a prova de uma ignorância absurda.
 
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Ginjeet

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11 Março 2018
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Tás a falar a sério ? Porque achas que não Têm ?
Estava a picar um pouco. No essencial, considero que os rendimentos deles são demasiado baixos, mas isso é O problema em Portugal, e já digo isto há mais de uma década. Continuam a faltar verdadeiras medidas de aumentos salariais que reformem a economia portuguesa, para que seja sustentável um verdadeiro aumento na função pública para lá das esmolas das atualizações.

Dito isto, há que compreender que muitas das carreiras no público fogem completamente à lógica do mercado e que se tornam, por isso mesmo, insustentáveis. Polícias e professores à cabeça.

O mercado funciona numa ótica de valor. O teu valor está limitado ao valor que crias. No caso dos agentes, a progressão na carreira começa na rua, nos locais mais perigosos, e acaba na secretaria, a fazer trabalho administrativo quase exclusivamente. Que é coincidentemente quando ganham mais. No caso dos professores, ainda é mais aberrante, porque começam a ter redução de componente letiva e de horário aos 50. Optaram por uma vida a aturar putos e depois queixam-se disso mesmo, como se tivessem sido forçados, como se não soubessem que era esse o trabalho. Estas duas carreiras funcionam ao contrário da cadeia de criação de valor, porque a remuneração aumenta à medida que crias menos valor.

O correto, a meu ver, seria criar um mecanismo de compensação para quem desempenha certas funções. Prémios de valor. Andas na rua, patrulhas, equipas de segurança? Prémio. Estás na receção, secretaria, direção? Nada. Nunca terás o apoio das forças para isso porque a progressão é etária e os novos agora querem progredir para essas posições do "ganha sem fazer". Da mesma forma que os docentes nunca aceitariam isso porque implicaria que, para ganhar mais, teriam de continuar pelo menos com o mesmo horário durante toda a carreira. E quem sugerir algo do género perde eleições, mas temos de parar de olhar para a função pública como o emprego estável e seguro e, ao mesmo tempo, querer que sejam melhor remunerados que os privados.

Relativamente à PJ, a ideia que tenho é que essa criação de valor mantém-se ao longo da carreira e progride com a experiência. Porventura, a compensação poderia ter outro nome que "risco", já que não é esse o conceito que os distingue, mas aceito que haja maior capacidade de valorização nessas carreiras especializadas.
 

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Portugal
essas greves sucessivas de diferentes sectores já acontecem

aliás, é tradição em PT
Não conhecemos as mesmas empresas e o mesmo país.
Não me lembro das empregadas das confecções do país inteiro saírem a rua a exigir receberem mais do que o ordenado mínimo, nem o pessoal do mobiliário e de outras tantas industrias e PME´s do país.
 

wolfheart

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Bragança
Os camionista levaram com requisições civis, os seguranças privados com serviço mínimos já nossos senhores policias vão a correr para hospital para não ir trabalhar e ameaçam boicotar eleições

Mas uma coisa que muitos ainda não perceberam é que o tecido industrial do país é composto por centenas e centenas de PME´s que nunca ninguém faz greve porque vivem sempre ali no limite, como os agricultores que citas, vivem num completo e total limbo, entre preço baixos, uma quantidade absurda de regras europeias e agora com o governo a atrasar e cortar as verbas que até combinaram com eles.
Mas por exemplo, o pessoal ali de Felgureiras que trabalha no calçado que ganha o ordenado mínimo, horas extras pagas quando o são, quantas greves fizeram? Eu até acho que as pessoas devem ter direito a greve, agora ameaçar o estado democrático é a prova de uma ignorância absurda.
Pois, mas deixa-me dizer-te. Quem ganhar 960 Euros, como ganham os novos agentes em que normalmente são colocados em Lisboa, também vive no limite.
Vivi 7 anos em Lisboa sei o custo de vida. Duvido que com esse dinheiro se aguentem até ao fim do mês. A malta das fábricas normalmente trabalha na área de residência...só isso poupa muito dinheiro.
Vale mais o ordenado minimo trabalhando ao pe de casa ou mil euros se estiveres deslocado ?
 
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Ginjeet

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Camionistas, Agricultores, Segurança Privada ... foram só alguns dos últimos.
Essa do só está lá quem quer, serve para todas as profissões certo ?
Então que os agricultores desistam todos ao mesmo tempo e depois conversamos.
Ou os enfermeiros ....
Penso que sou mais liberal do que tu, oh IL. 😄
Na agricultura, existem culturas apenas para absorver apoios, nacionais e europeus. É mais uma daquelas medidas de gestão que não dão em nada e só nos custa dinheiro.

Os agricultores continuam a plantar o que nunca lhes trará uma vida confortável e nós, país, continuamos a esfolar dinheiro nisso em vez de investir numa verdadeira economia que permita adequar o preço ao verdadeiro custo da produção.

O próprio agricultor tem de se começar a fazer à vida. Não sabe negociar, contrata quem o saiba. Fazer uma manifestação porque vendeu ao supermercado a 20 cêntimos e este cobra 2€ ao consumidor final, culpando o Estado por isso é de um nível inusitado de chalupice.
 

wolfheart

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30 Novembro 2015
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Bragança
Penso que sou mais liberal do que tu, oh IL. 😄
Na agricultura, existem culturas apenas para absorver apoios, nacionais e europeus. É mais uma daquelas medidas de gestão que não dão em nada e só nos custa dinheiro.

Os agricultores continuam a plantar o que nunca lhes trará uma vida confortável e nós, país, continuamos a esfolar dinheiro nisso em vez de investir numa verdadeira economia que permita adequar o preço ao verdadeiro custo da produção.

O próprio agricultor tem de se começar a fazer à vida. Não sabe negociar, contrata quem o saiba. Fazer uma manifestação porque vendeu ao supermercado a 20 cêntimos e este cobra 2€ ao consumidor final, culpando o Estado por isso é de um nível inusitado de chalupice.
Uma maneira de ajudar os agricultores é comprar em feiras e mercados municipais por exemplo.
Sabes que estes agricultores que estão a protestar, têm agricultura de minifúndio... rende o que rende.
Mas mesmo assim são essenciais ás redes de abastecimento.
Como diz o lema deles "O fim deles é a nossa fome".
 

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Pois, mas deixa-me dizer-te. Quem ganhar 960 Euros, como ganham os novos agentes em que normalmente são colocados em Lisboa, também vive no limite.
Vivi 7 anos em Lisboa sei o custo de vida. Duvido que com esse dinheiro se aguentem até ao fim do mês. A malta das fábricas normalmente trabalha na área de residência...só isso poupa muito dinheiro.
Entendo, mas não são apenas eles que ganham mal. E a malta que vai estudar deslocado para Lisboa, Porto, Braga com os pais a auferir 900€ cada um?
Como vai?
Como pode utilizar o "elevador social"?

Pegando no exemplo que conheço no distrito do Porto, sabes qual é o ordenado médio por exemplo em Lousada que é um dos concelhos mais jovens do país?893.75€ com o preço do m2 de 724 € . Como vivem estas pessoas diariamente com 893€?
O mesmo exemplo é válido para quase todos os concelhos da AM Porto e do Tâmega e Sousa, ordenados baixos, preços da habitação a escalar, tecido industrial constituído na maioria por PME´s e pelo que eu noto no meu dia-a-dia já está tudo a "apertar".
 
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sirmister

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Entendo, mas não são apenas eles que ganham mal. E a malta que vai estudar deslocado para Lisboa, Porto, Braga com os pais a auferir 900€ cada um?
Como vai?
Como pode utilizar o "elevador social"?

Pegando no exemplo que conheço no distrito do Porto, sabes qual é o ordenado médio por exemplo em Lousada que é um dos concelhos mais jovens do país?893.75€ com o preço do m2 de 724 € . Como vivem estas pessoas diariamente com 893€?
O mesmo exemplo é válido para quase todos os concelhos da AM Porto e do Tâmega e Sousa, ordenados baixos, preços da habitação a escalar, tecido industrial constituído na maioria por PME´s e pelo que eu noto no meu dia-a-dia já está tudo a "apertar".
Há jovens casais de Brasileiros a chegar todos os dias a Portugal e eles conseguem viver no Porto e em Lisboa e no Algarve.
 

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Há jovens casais de Brasileiros a chegar todos os dias a Portugal e eles conseguem viver no Porto e em Lisboa e no Algarve.
Depende das condições, conheço malta Brasileira a viver em Paços de Ferreira 4 pessoas num T3, 3 dormem num quarto e o outro na sala para partilhar a renda, almoçam e jantam sandes e fast food, e o objetivo é o visto para seguir para fora de Portugal.
Penso que não são estas as condições de vida que as pessoas que trabalham devem almejar para as suas vidas.
 
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Ginjeet

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Uma maneira de ajudar os agricultores é comprar em feiras e mercados municipais por exemplo.
Sabes que estes agricultores que estão a protestar, têm agricultura de minifúndio... rende o que rende.
Mas mesmo assim são essenciais ás redes de abastecimento.
Como diz o lema deles "O fim deles é a nossa fome".
Só compro produtos agrícolas em mercados biológicos. Estou a fazer a minha parte. 😅

Claro que a agricultura é essencial. O problema é que vive num estado permanente de conflito. Quer receber mais como produtor, não quer pagar mais como consumidor.

O custo inerente à produção é quase semelhante em todos os países. Pior até para Portugal porque não produz maquinaria e ferramentas. A forma de gerar rendimento a essas produções é aumentar o poder de compra da população para encarecer esses produtos e aumentar as margens.

Portugal vive na cautela eterna, com medo de fazer crescer a sua economia porque associado a esse crescimento está o aumento do custo de vida. Ao mesmo tempo, queixamo-nos de que tudo é muito caro e que estamos na cauda da Europa. É impossível ter os dois ao mesmo tempo. Cada cidadão precisa de fazer uma escolha consciente: quer viver num país com uma economia europeia ou quer continuar a viver na Europa com uma economia africana?

(PS. Africana salvo seja, termo usado para estabelecimento de comparação entre desenvolvimento/preço)
 
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Cheue

12 Maio 2016
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Não conhecemos as mesmas empresas e o mesmo país.
Não me lembro das empregadas das confecções do país inteiro saírem a rua a exigir receberem mais do que o ordenado mínimo, nem o pessoal do mobiliário e de outras tantas industrias e PME´s do país.
não foi isso que disse

disse que as greves sucessivas de sectores públicos já acontecem
em certas alturas até se torna moda e copiam-se uns aos outros

greve dos médicos, enfermeiros, professores, transportes, funcionários judiciais etc tudo de seguida.

parece que não há negociações sem greves
e às vezes até há greves sem negociações, só porque sim.
 

sirmister

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Depende das condições, conheço malta Brasileira a viver em Paços de Ferreira 4 pessoas num T3, 3 dormem num quarto e o outro na sala para partilhar a renda, almoçam e jantam sandes e fast food, e o objetivo é o visto para seguir para fora de Portugal.
Penso que não são estas as condições de vida que as pessoas que trabalham devem almejar para as suas vidas.
Um t3 tem 3 quartos e uma sala.

Os salarios dependem da economia da oferta e da procura, portugal aposta em trabalhos indiferenciados a volta do turismos e industria nada, e em trabalhos indiferenciados que produzem pouco valor, e com pessoas todos os dias a chegar dispostas a fazer esses trabalhos por baixos salarios.

Mas por outro lados há varias areas a pagar bem, mecanica, serralharia, e coisas a volta da construção pagam dinheiro,

O pessoal tem que se fazer a vida.
 

Tiagotg999

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Entendo, mas não são apenas eles que ganham mal. E a malta que vai estudar deslocado para Lisboa, Porto, Braga com os pais a auferir 900€ cada um?
Como vai?
Como pode utilizar o "elevador social"?

Pegando no exemplo que conheço no distrito do Porto, sabes qual é o ordenado médio por exemplo em Lousada que é um dos concelhos mais jovens do país?893.75€ com o preço do m2 de 724 € . Como vivem estas pessoas diariamente com 893€?
O mesmo exemplo é válido para quase todos os concelhos da AM Porto e do Tâmega e Sousa, ordenados baixos, preços da habitação a escalar, tecido industrial constituído na maioria por PME´s e pelo que eu noto no meu dia-a-dia já está tudo a "apertar".
Á tua pergunta, respondo com algumas perguntas:

Como é que se justifica a quantidade de carros novos ou seminovos a circular nas estradas, todos eles de marcas ditas premium (BMW, Mercedes, Audi)?
Posso estar enganado, mas arrisco-me a dizer que o valor médio do parque automóvel tuga deve rondar os 30 000€.

Como é que se justifica teres restaurantes de nível médio/alto constantemente cheios?

Eu próprio me questiono diariamente, como é que alguém faz vida com um salário mínimo.
 

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Um t3 tem 3 quartos e uma sala.

Os salarios dependem da economia da oferta e da procura, portugal aposta em trabalhos indiferenciados a volta do turismos e industria nada, e em trabalhos indiferenciados que produzem pouco valor, e com pessoas todos os dias a chegar dispostas a fazer esses trabalhos por baixos salarios.

Mas por outro lados há varias areas a pagar bem, mecanica, serralharia, e coisas a volta da construção pagam dinheiro,

O pessoal tem que se fazer a vida.
O pessoal até se faz a vida como dizes.
Mas se o salario médio é 900€ como vais ganhar mais do que isso? A realidade que conheço é essa, o pessoal numa zona acaba sempre por indexar o salário mais ou menos aos mesmos valores.
Eu até estou pessoalmente bem de vida, sou um privilegiado que nunca contratualizou um empréstimo bancário sequer, mas tenho noção que os ordenados em Portugal não são de todo o ideal para fazer face as despesas e até trabalho numa empresa que citas aí de serralharia e mecânica (no caso construção de máquinas) que até paga relativamente bem para a realidade dos salários locais, mas o que os maridos por exemplo auferem acima da média acaba por ser depois impactado pelas esposas que trabalham em empresas de transformação e auferem o salario mínimo.

Muitas dessas áreas onde vais ganhar mais é se iniciares a atividade pela tua própria conta, o que até é fácil mas muito pessoal nem sabe por onde começar.
 
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Raba

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mecanica, serralharia, e coisas a volta da construção pagam dinheiro,
É verdade, mas são áreas que requerem algum conhecimento. Não é para qualquer um...
Agora, hoje em dia, um bom eletricista/canalizador/pedreiro consegue ganhar um bom dinheiro. Nem que seja a trabalhar por conta própria. É preciso é saber da arte... (e eu falo com conhecimento de causa que conheço empresas que se formaram com o atual Boom da construção e eu não os contratava nem para me fixarem um prego na parede)
 

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Á tua pergunta, respondo com algumas perguntas:

Como é que se justifica a quantidade de carros novos ou seminovos a circular nas estradas, todos eles de marcas ditas premium (BMW, Mercedes, Audi)?
Posso estar enganado, mas arrisco-me a dizer que o valor médio do parque automóvel tuga deve rondar os 30 000€.

Como é que se justifica teres restaurantes de nível médio/alto constantemente cheios?

Eu próprio me questiono diariamente, como é que alguém faz vida com um salário mínimo.
Honestamente, eu também tenho essas perguntas e acho que se deve a falta de educação financeiro e de planeamento financeiro.

Em relação aos carros muita malta compra importados em créditos completamente estupidos com taxas de esforço absurdas, o carro é um status.

Em relação aos restaurantes aqui pela pela zona já se nota muito foguetório no inicio do mês e depois a coisa acalma, muito restaurante também enche com turistas, especialmente na cidade do Porto. O que apanho sempre cheio são sítios em que jantas por 10,15€ por pessoa, esses aí estão sempre cheios ao sábado à noite e ao domingo no almoço.
 
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Ginjeet

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É verdade, mas são áreas que requerem algum conhecimento. Não é para qualquer um...
Agora, hoje em dia, um bom eletricista/canalizador/pedreiro consegue ganhar um bom dinheiro. Nem que seja a trabalhar por conta própria. É preciso é saber da arte... (e eu falo com conhecimento de causa que conheço empresas que se formaram com o atual Boom da construção e eu não os contratava nem para me fixarem um prego na parede)
É muito fácil, hoje em dia, fazer 2000€ por mês sem qualquer tipo de qualificação.

Como disse o @sirmister, precisam é de se fazer à vida.
 

Vinha

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23 Abril 2016
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Os camionista levaram com requisições civis, os seguranças privados com serviço mínimos já os nossos senhores policias vão a correr para hospital para não ir trabalhar e ameaçam boicotar eleições

Mas uma coisa que muitos ainda não perceberam é que o tecido industrial do país é composto por centenas e centenas de PME´s que nunca ninguém faz greve porque vivem sempre ali no limite, como os agricultores que citas, vivem num completo e total limbo, entre preço baixos, uma quantidade absurda de regras europeias e agora com o governo a atrasar e cortar as verbas que até combinaram com eles.
Mas por exemplo, o pessoal ali de Felgureiras que trabalha no calçado que ganha o ordenado mínimo, horas extras pagas quando o são, quantas greves fizeram? Eu até acho que as pessoas devem ter direito a greve, agora ameaçar o estado democrático é a prova de uma ignorância absurda.
Sinceramente... acho pior as greves de médicos e enfermeiros. Mas aí tudo acha bem! Quantas pessoas já não viram uma consulta adiada por mais uns meses por causa de uma greve de médicos e/ou enfermeiros? Consultas essas que tinham sido marcadas meses antes! Por vezes pergunto-me quanto pessoal já não viu o seu estado piorar nesses meses de espera!

E o mesmo para professores... quantos alunos já não foram prejudicados por greves de funcionários e/ou professores?!?

Porque raio é que as forças policiais nem direito à greve têm, mas as outras classes profissionais têm?

E estou à vontade para falar... sempre trabalhei em PMEs, quer em Portugal, quer no estrangeiro (cheguei a trabalhar numa grande empresa, mas era externo)... por isso, como dizes, greve não é uma opção (é um direito... mas na prática não é...). E eu nem sou grande fã de greves, mas a maneira como as forças de segurança são discriminadas e mal tratadas é simplesmente injusto...
 
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