Tendo a concordar com a tua opinião, mas não nos podemos esquecer que atingimos o patamar champions muito graças à integração dos jogadores cubanos, que de facto trouxeram características, principalmente físicas, que normalmente não se encontram nos jogadores portugueses.A grande revelação da época na minha opinião.
Na pré-época poucos apostariam nele para o plantel principal 23/24, quanto mais para titular indiscutível, para mais considerando a concorrência feroz que iria enfrentar ainda em tão tenra idade.
A verdade é que foi uma aposta em cheio, em boa hora Resende não teve problemas em apostar nele até nos jogos mais exigentes da Champions.
O Pedro é o exemplo do caminho que temos de re-traçar, aquele que nos conduziu ao período mais hegemónico do andebol nacional.
E há tanto talento no andebol nacional a Norte...
Eu tenho uma visão transversal daquilo que deveriam ser os nossos planteis seniores, quer nas modalidades, quer no futebol, uma base sólida oriunda de jogadores portugueses/provenientes do nosso campeonato composta por contratações e evidentes mais valias dentro de um perfil muito específico. Nunca concordei, por exemplo no futebol, com aquelas contratações, normalmente de jogadores sul americanos, só para “encher plantel”, que é o que também se tem tornado tendência nos últimos anos no andebol. Acho que esta seria a fórmula correta para manter aquela alma Porto, que se vai perdendo em plantel repletos de estrangeiros.