O Brasil também tinha o Ciro. Optaram pelo que sabemos. O mais engraçado é que muitos dos que votaram Lula emigraram passado poucos meses.... O Brasil tem piorado...falando da parte económica... E vai piorar mais.
Actualidade Internacional
- Iniciador de Tópicos dragao86
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Mais rica que a Argentina foi a Venezuela. Foi o País mais rico da América do sul durante muito tempo. Até que voltaram a cair no conto da Alice no País (mundo) das maravilhas. Quando vês venezuelanos a querer fugir para o Brasil, imagina a fominha que aquelas pessoas passam. Mas o Lula os que encontrar no seu país devolve á procedência... Já o fez no mandato que teve antes.
E qual foi o conto que os Argentinos caíram?
Quem tem familiares Venezuelanos, Sabe muito bem que o fim da Venezuela foi a ganacia que toda a gente sentia naquele pais. Eram as conversas das "riquezas sem fim", foram explorando mas sem ideia que isto nao dura para sempre, e uma sociedade so funciona se todos se sentirem minimamente recompensados e tidos em conta.
A culpa do aparecimento do "Comunismo Venezuelano" era a quantidade de pobres que havia apesar de ser um pais de riquezas sem fim.
O Comunismo nao foi um Virus que o povo Venezuelano apanhou!!
A culpa do aparecimento do "Comunismo Venezuelano" era a quantidade de pobres que havia apesar de ser um pais de riquezas sem fim.
O Comunismo nao foi um Virus que o povo Venezuelano apanhou!!
Apoiado pelos nossos "liberais".
Estamos a falar de países formados em territórios colonizados por potências europeias( esses mauzões)e que depois que conseguiram a autodeterminação ( quer pela força quer por acordo) nunca tiveram capacidade para se organizar e desenvolver.
Isto é o caso de toda América Central e do Sul, países africanos e parte de países na Ásia( costeiros) e Médio Oriente.
E imagina lá quais são os países ex.colonias que estão melhor e não em embarcaram nesse vírus comunista ou socialista soviético?
Resposta Reino Unido.
Os países oriundos ou resultantes do ex Império Britânico são hoje os países com melhores condições ou com mais evolução relativamente aos Impérios Português e Espanhol.
Porque? Porque esse vírus nunca se propagou nesses locais!
Os países ex colónias Tugas e Espanholas oscilaram viveram entre a bipolaridade de cada polo político ou havia de ser um sistema reaccionário/totalitário de esquerda(normalmente com culto de.personalidade) ou uma ditadura militar fascista.
Ainda hoje a único processo de descolonização Britânica que não funcionou foi a zona da Palestina.
No caso de Portugal e Espanha nada funcionou.
Os povos das colónias absorveram a mentalidade dos seus colonizadores e depois quando os colonizadores saíram foi o que se viu.
No de julgar que pedir dinheiro ao FMI e depois não pagar, como o PNS advoga, e outros que não queriam pagar empréstimos, que salvaram os Países, era boa ideia. Desde que a Argentina não pagou a quem devia, nunca mais ninguém lhe emprestou dinheiro.
A IL ? Esses desgraçados que trazem o nosso país na miséria há décadas.
A queda económica da Argentina começou antes de existir FMI e muito antes da Argentina pedir empréstimos e não pagar.
Não ajudou, e a Argentina deve pagar, mas não é a origem dos problemas. Tal como os problemas da Venezuela não começaram com o Hugo Chávez.
E mesmo assim tens uma ex colónia inglesa, provavelmente a mais importante em vias de eleger um gajo muito mais de maluco que o Milei, os EUA com oTrump.
O que para mim tb e indicativo de alguma coisa vai mal na sociedade americana, nem tudo sao rosas so pk tens muitos milionarios.
A democracia nos EUA nunca esteve em risco em virtude da sua maturidade.
Tanto que passado uma legislatura ele perdeu.
A política dos " checks and balances" e a incapacidade técnica de uma pessoa estruturalmente controlar tudo fez o resto
Não é comparativo.
O problema dos EUA é o problema de toda a sociedade ocidental: problema de emigração reavivam tensões etnicas e religiosas
O problema lá apenas é potenciado pelo liberalismo social( uso e porte de arma é legal, facilidade acesso a armas).
De resto não tem comparação o legado do império britânico com os legados dos outros impérios.
E mais Inglaterra falhou na Palestina porque foi demasiado brando.
O capital de poder e de influência que os Aliados tinham na altura, bastava mandar para lá soldados para ajudar na logística da deslocação das pessoas e assegurar a manutenção das fronteiras da resolução 181.
Nunca mais o Egipto( aliado inglês) Jordânia( idem aspas) e Síria teriam colhoes para invadir a Palestina e Israel em 1948
Alguma negligência e cansaço de guerra são as explicações para que não o tenham feito.
Última edição:
O que indica a força de um país não são os milionários que há. São o como a maioria no País vive. e não há classe média no mundo inteiro, que viva tão bem como a Americana, financeiramente falando. Há pobres ? Há muito pobres ? Muitos, um número alto, mas porque estamos a falar de um universo de 400 milhões de pessoas. Mas se nesses 400 milhões 350, viverem acima do que vivem as outras pessoas do Mundo (da mesma classe) , é um sucesso. E não existe nenhum país no mundo sem desigualdades... E é uma utopia pensar o contrário, ou que isso tem resolução. Não tem, só pela força.
Em momento algum eu disse que na América é tudo mau, ate porque nunca fui pessoa de ser tudo ou branco ou preto.
Mas é um facto que um gajo com 9 processos em tribunal, desde difamação a "crimes contra a democracia", seja neste momento o lider nas sondagens para ser o próximo presidente, portanto é inegável que algo ta mal na sociedade.
Diria o mesmo se amanha o Socrates fosse o candidato a frente para ser o próximo Primeiro ministro... a mulher de César...
Talvez o melhor exemplo de combate às desigualdades venha dos países bálticos mas mesmo aí há pobres.
Depois há a parte cultural.
Nos países bálticos há a cultura nórdica em que a sociedade deve criar as condições para as pessoas florescerem e consideram nas investimento.
Nos EUA é o oposto, é a cultura do selfmade do que tu podes contribuir pela sociedade e é o próprio indivíduo é que tem de.ser.resiliente e ultrapassar todos os obstáculos( o que é igualmente nobre)
Ainda assim nenhum dos formatos é eficaz na totalidade
Tiveste um autarca em Portugal que foi condenado por crimes enquanto autarca, foi preso cumpriu pena e pode voltar a concorrer.
E fantasticamente voltou a ser eleito
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Mas há ser "báltico" onde a malta não se importa de repartir, porque lhes sobra dinheiro, em países com 10 milhões de habitantes. Agora usa essa fórmula com 400 milhões.
Porque se no báltico, países auto sustentaveis, também devido a população escassa e largos territórios, com vasta produção petrolífera e gás natural, faltasse o gabim, massa, pasta, dinheiro....havias de ver se queriam repartir. Mete 70 ou 80 milhões de habitantes na Noruega e vais ver como a cultura da generosidade acaba num ápice.
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Vamos ignorar a influência da política externa dos EUA na crise política da América Latina em todos os países que recusaram indexar a sua economia ao dólar e deixar os americanos terem acesso às reservas de petróleo (e em alguns casos, ouro e bauxite)?
O movimento comunista de influência soviética surge durante a Guerra Fria como resposta aos ditadores colocados pelos EUA que criaram ainda mais convulsões sociais numa zona já extremamente pobre, desregulada e volátil. A Argentina teve o Videla, mas tantos casos há: Fulgencio, Somoza, Stroessner, Pinochet, Banzer, a ditadura militar do Brasil, os constantes golpes no Equador, República Dominicana, ocupações do Haiti e da Nicarágua (e os famosos Contras).
Há um livro do Philippe Girard sobre a evolução do Haiti, que podia ser transcrito para quase todos os países da zona da mesma forma, pois todos sofreram os mesmos cataclismos. Mostra o impacto que a colonização, a escravatura, o extermínio, a independência e subsequentes ocupações, territoriais ou políticas, tem sobre a cultura de um povo e a sua relação com o exterior.
Estou de acordo que foi mais fácil para as colónias britânicas estabelecerem boas relações com os EUA, até porque a sua independência é posterior e já haviam relações construídas. Espanha e Portugal não só tiveram entradas muito mais violentas, como saíram da zona muito mais cedo, deixando para trás países riquíssimos de recursos, mas pobres estruturalmente e selvagens de mentalidade.
A África mostra que ser colónia britânica não é garantia de nada. Alguns das sociedades mais pobres, violentas e instáveis do continente foram ocupadas pelos britânicos até há bem pouco tempo.
Para isso seria preciso, em primeiro lugar, definir o que são pobres e o que é a classe média.
Os EUA têm uma linha de pobreza estática, calculada nos anos 60, que por norma apresenta dados de pobreza inferiores aos restantes países desenvolvidos. Na Europa, essa linha de pobreza é calculada como uma parte do salário médio, o que tem lógica, já que o custo de vida evolui com a inflação, localização e força da economia do país.
Se calculássemos a linha de pobreza americana pela fórmula europeia, os EUA teriam índices de pobreza superiores a 50%, valor astronómico e que colocaria o país no meio dos países africanos. Isto deve-se ao facto de existirem duas Américas, citando ML King. A América financeira, de serviços, das grandes cidades, do empreendedorismo e da tecnologia, e a América do labor, dos trabalhos meniais, dos que não têm acesso a educação privada, que lidam com as convulsões sociais extremas que não deviam existir no país mais rico do mundo.
O desiquilíbrio de rendimentos é tal que os EUA ficam no meio de países extremamente pobres no coeficiente de Gini. Falamos de 150 milhões de pessoas de um universo de 330 milhões que sofrem para chegar ao fim do mês, de 30 milhões que não têm sequer acesso a cuidados de saúde, valor que era o dobro antes do Obamacare. Os EUA são uma experiência falhada no que concerne a uma sociedade moderna, livre e justa.
Para piorar, os outros 150 vivem bem devido à força do dólar. Não é preciso explanar muito sobre o que é feito a nível mundial para manter o dólar forte, pois não?