No final do dia, o chega tem a base dos seus votos em pessoas com rendimentos talvez mais baixos que o BE, e isso faz com que fique tudo estranho, porque ás tantas temos o votante estudante de doutoramento do BE a atacar a empregada da limpeza que vota no chega.. Por isso essa questão de ver quem é forte com os fortes e fracos é muito duvidosa.
Se fosse levar isso a serio (como se as coisas pudessem ser vistas com essa ligeireza/tomar parte por todo) então o eleitorado do PCP seria do que mais legitimidade teria no país.
O BE ate podia ter o burgues mais rico do país (que não tem) a votar nele; só alguém desonesto, repito, desonesto, é que pode vir (tentar) argumentar que o BE e o Chega, têm como preocupações centrais do seu programa/ideologia politica, os mais pobres/desfavorecidos.
Se alguém quiser provocar a gargalhada geral sempre pode dizer que o terror das grandes empresas, dos bancos que apresentam lucros na casa das varias centenas de milhões de euros, do conluio entre estado e empresas com firmas de advogados pelo meio, etc etc etc, esse terror que provocaria insónias nos ceo's destes país, se chama....André Ventura.
Piada, só pode.
Agora seria engraçado fazer um mini inquérito aos diretores, administradores, donos, acionistas, etc, das EDP's, Galp's, Sonae's, Geronimo Martin's, BCP's, BPI's, etc, sobre quem preferiam ver à frente do país, Ventura ou Mortágua, já que foi tentado traçar o paralelo entre os dois.
Garanto que a taxa de erro dessa mini sondagem seria de 0 %.