Da mesma forma que o jogador do Estoril podia bater por baixo da barrreira, também podia bater ao primeiro poste. Se o Diogo está um pouco mais ao meio, leva com ela no primeiro que é um mimo e aí como não há barreira, o jogador adversário pode bater com máxima força. A barreira está lá para alguma coisa, é óbvio que tem que saltar. Se existe preocupação com o remate rasteiro então que metam lá um homem deitado. Dizer que a barreira não pode saltar como alguém disse atrás, não tem sentido absolutamente nenhum. Se a barreira não salta é muito mais fácil fazer a bola ir à baliza.
Ali a culpa é da barreira e não há sequer espaço para discussão. O posicionamento do Diogo é o posicionamento que qualquer GR adopta.
Se a barreira salta a bola não passa. A bola entra a meia altura, nem sequer é um remate em folha seca, nem vai muito em jeito, vai com alguma força e sobrevoa com uma facilidade atroz a barreira. Para isto era preferível nem sequer ter barreira. A barreira não pode nunca estar ali só para impedir uma bola rasteira, isso não tem sentido nenhum. Se o Diogo está mais para o meio, bastava que o Holsgrove batesse com força para o lado do Diogo, nem precisava de levar grande colocação, que as chances de entrar seriam grandes. A bola passa um palmo acima da cabeça do David Carmo. É um lance patético.