Mas sabe bem denotar que temos um domínio cada vez mais vincado no nosso Norte, mesmo sem contabilizar com a AMP, como demonstra a sondagem. Deviam contabilizar a partir dos 10 anos de idade porque nessa fase a escolha já está bem vincada. E é absurdo misturarem o Sul (Alentejo e Algarve) com as Ilhas. Não custava nada demonstrar os dados separados.
No universo dos que revelaram preferências, estas são as percentagens:
● Global
39,5%
28,9%
26,3%
Outros: 5,3%
• Norte
48,8%
25,6%
17,1%
Outros: 8,5%
• AM Porto
65,4%
20,9%
6,2%
Outros: 7,4%
• Centro
57,3%
28%
12%
Outros: 2,7%
• AM Lisboa
44,4%
43,1%
8,3%
Outros: 4,2%
• Sul e Ilhas
52,1%
31%
12,7%
Outros: 4,2%
Por esta amostra temos de apostar mais no Centro onde esperava percentagens a rondar os 20%. Por outro lado muito satisfeito com o Norte. Na AML cumpre o que já tinha noção e gostava de conhecer os números das Ilhas em particular.
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Sim, claro.
O tempo dos 6M já lá vai há muito.
Neste momento sequer metade da população portuguesa é benfiquista.
O próprio sporting já ficou para trás há um bom tempo.
O tempo joga a nosso favor.
Há mais benfiquistas e sportinguistas a falecer do que portistas.
Temos ainda uma bela "remessa" extra de adolescentes que se fizeram portistas no tempo da LE e do Tri.
Sendo que, evidentemente, desde há muito tempo, há bem mais crianças a tornarem-se portistas do que há 50 anos.
No entanto, o clube tem que ter um novo impulso, tem que ser regenerado, tem que ter uma nova vitalidade, uma nova imagem, tem que olhar declaradamente para o futuro, tem que transformar e traduzir todo o potencial que conquistou nestas últimas décadas em novo salto desportivo e aumento da sua base de apoio, e não o desperdiçar.
Mas pasme-se, em 2023, os nossos rivais continuam mediaticamente a propagar a ideia que somos um clube sem adeptos.
Vivem numa bolha, o espaço mediático português, em que 95% da comunicação social é de Lisboa, apenas tem uma narrativa, aquela que lhes interessa criar, manter e propagar ad-eternum, com vista a defender os seus interesses e os interesses dos seus.
Daqui a 20 anos continuarão a dizer que uns têm 6M, os outros 3,5M e nós com parte do pouco que sobra.