Um direção podre, gasta, irresponsável.
Com comportamentos de fidalgos arruinados.
Sem qualquer força nas instituições.
Um clube constantemente desrespeitado.
Aqui e ali parado no tempo.
Que não tira sequer proveito da implantação social que tem, dos seus cerca de 2,5 milhões de adeptos. Número bem superior, largamente superior, ao de há 40 anos.
Um clube, neste momento, em perda acentuada, à imagem do estado atual do seu presidente.
Um presidente que não passa, há muito, de um ator, tentando passar constantemente a ideia de tudo estar sob controle.
Um passivo largamente superior ao ativo. Amplamente superior.
Um fosso cada vez maior para o seu principal rival e um outro que começa já a ser visível em relação ao outro rival.
Cerca de 270M de perdas entre proveitos e custos desde 2011.
Metade do Dragão esfumado nas contas da Sad.
Um clube que necessita de mais de 100M em cada época, entre mais-valias e receitas da UEFA, para não apresentar prejuízo em cada uma das épocas, mas que insiste na conversa fiada das cláusulas.
Titulares sucessivos a incompreensivelmente saírem livres.
Um clube em que, praticamente, todas as compras e vendas têm empecilhos "estranhos" pelo meio, prejudicando sucessivamente e gravemente a sua equipa de futebol.
Um clube que, só em salários e juros dos empréstimos, tem uma despesa mensal de perto de 10M.
Um clube com cada vez menos credibilidade no mercado, com falhas constantes no que toca aos compromissos que assume.
Uma direção que se auto-premeia por supostamente ter saído do FPF, quando se sabe, claramente, que sair do FPF não passa de uma falácia, pois o estado financeiro atual da Sad é bem pior do que aquele que quando entrou.
Um presidente que, já lá vão pelo menos 8 anos, intencionalmente e constantemente, falta à verdade em relação à academia - que um dia é cidade do Dragão, outra, cidade do FC Porto, de novo academia, mas que, na realidade, nem tão cedo estará concretizada.
Lamentável.
Uma direção que, mais uma vez, não tem capacidade nem engenho para "oferecer" ao seu treinador uma pré-época minimamente aceitável em termos de gestão e preparação, esperando, mais uma vez também, que este resolva os problemas, e que, caso não corra bem, arque com eles, passando esta, mais uma vez também, impune.
Um presidente que vive da gratidão e da bajulação constante de uma boa parte dos adeptos, que não conseguem distinguir a sua figura da do clube, não conseguindo ou não querendo aperceber-se do estado atual em que o Clube se encontra, da diferença gritante com o que éramos há 1 década, preferindo constantemente procurar uma qualquer justificação que lhes sirva para continuarem iludidos.
Tudo isto seria impossível numa qualquer empresa normal.
Pelos vistos, o FC Porto tem um dono.
Temos um largo caminho para percorrer, isto se quisermos recuperar o FC Porto para um estado minimamente equilibrado e saudável, como aquele em que nos encontrávamos em 2011.
Será necessário uma década a trabalhar bem, a trabalhar muito bem, para esse mínimo equilíbrio se poder vislumbrar.
Há que regenerar o FC Porto.
E chegados aí... há que não ficar por aí... há que elevar o FC Porto para outros patamares.
Presidente... longe vão os tempos do... "Quem vier a seguir só não tem que estragar"...