Guerra Rússia - Ucrânia

Edgar Siska

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Ao pé da praia
  • Alfredo Quintana
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E o que é que isso tem a ver com a guerra que a Rússia está a fazer na Ucrânia?

Whataboutismo.
Há verdades naquele texto mas há também lá muito whataboutismo e empolamento.

Como o "ninguém quer saber dos iraquianos que morreram porque não são brancos".
Sempre os velhos fanatismos de apontar qualquer europeu/ocidental como racista.
Fanatismos, para ambos os lados há sempre. O dos que acham que há só maus e bons...e os que acham que só há um mau ou um mau mais mau que todos que nunca é menos mau nem que a pior ditadura.
Quanto ao Bushas toda a gente sabe que usou de pretextos falsos. Mas isso foi discutido há uma década e tal atrás, o Bushas Jr. era um parolo.

Não é na minha opinião um assunto "arma de arremesso" para o cenário actual.



O normal que eu já sei há anos.
 

Absolution

Tribuna Presidencial
2 Julho 2018
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Não fazia ideia que um jornalista português tinha sido detido, agredido, etc durante a guerra do Iraque.

Por acaso há dias, quando fez 20 anos da invasão do bem, ouvi o Carlos Fino a dizer que se lembra de ter estado num piso do hotel onde se encontravam jornalistas na altura a cobrir a guerra, e de ter caído um míssil que, "por sorte" cai um ou dois andares abaixo e matou, salvo erro, jornalistas argentinos, um dos quais seu amigo.

Hotel esse que, segundo ele, as forças do bem sabiam perfeitamente que apenas jornalistas se encontravam ali mas que, e agora fiz a ligação com o que este jornalista deste artigo diz, não queriam/gostavam que saíssem imagens da guerra sem passar pelo crivo do lápis da democracia e dos valores previamente.

Grande Carlos Fino, também, segundo ele, aquilo que se passou, ataque e assassinato de jornalistas, não tinha sido nada de novo nem a primeira vez, já o mesmo tinha acontecido na Jugoslávia.. também pelas forças do bem. Accidents happen, claro.

Belas memórias, por falar em memórias, abraço ao Tio Durão, não sei se ainda anda pela Goldman Sachs ou se já mudou de poleiro, mas foi bom lembrar (também tinha feito uma mini pausa deste tópico, pensei que ia chegar e ler qualquer coisa dos 20 anos da guerra dos bons da fita mas só se ouvem os grilos) o grande Durão, que gostava de fazer os seus encontros Açorianos com os seus amigos da vidairada.
E sabes qual a cereja no topo do bolo desta história?
É tu poderes estar aqui a escrever o que escreveste sem que ninguém te tenha entrado pela porta adentro.
 
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SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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Em toda História tiveram que morrer pessoas para alcançar a paz.
E alguns períodos, essa morte foi quase " industrializada" e por vezes é necessário essa leveza para que se volte a dar valor a vida
 

Edgar Siska

藍白軍最強
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Ao pé da praia
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Em toda História tiveram que morrer pessoas para alcançar a paz.
E alguns períodos, essa morte foi quase " industrializada" e por vezes é necessário essa leveza para que se volte a dar valor a vida
Então nas duas grandes guerras, a diferença tecnológica para os conflitos de larga escala anteriores era tanta que foi algo nunca antes visto.
Verdadeiras ceifeiras debulhadoras de vidas humanas.
 

Dagerman

Tribuna
1 Abril 2015
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A guerra cognitiva segundo a NATO. Muito instrutivo, mas só para quem tiver o capacete pensante em modo on:

In cognitive warfare, the human mind becomes the battlefield. The aim is to change not only what people think, but how they think and act. Waged successfully, it shapes and influences individual and group beliefs and behaviours to favour an aggressor’s tactical or strategic objectives. In its extreme form, it has the potential to fracture and fragment an entire society, so that it no longer has the collective will to resist an adversary’s intentions. An opponent could conceivably subdue a society without resorting to outright force or coercion.

The aims of cognitive warfare can be limited, with short time horizons. Or they can be strategic, with campaigns launched over the course of decades. A single campaign could focus on the limited aim of preventing a military manoeuver from taking place as planned, or to force the alteration of a specific public policy. Several successive campaigns could be launched with the long-term objective of disrupting entire societies or alliances, by seeding doubts about governance, subverting democratic processes, triggering civil disturbances, or instigating separatist movements.

Today, cognitive warfare integrates cyber, information, psychological, and social engineering capabilities to achieve its ends. It takes advantage of the internet and social media to target influential individuals, specific groups, and large numbers of citizens selectively and serially in a society.
It seeks to sow doubt, to introduce conflicting narratives, to polarise opinion, to radicalise groups, and to motivate them to acts that can disrupt or fragment an otherwise cohesive society.


No texto só falta a menção de que as técnicas da guerra cognitiva podem ser usadas tanto contra inimigos externos como internos.
 

Raba

Tribuna Presidencial
13 Junho 2013
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  • André Villas-Boas
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  • Campeão Nacional 19/20
Tambem duvido muito. Até arrisco a dizer que os EUA têm tecnologia muito superior a qualquer país que nao revelam.
A grande questão é essa... Países como a Rússia ou a Coreia do Norte, por exemplo, que andam sempre a apregoar o que têm (ou o que dizem que têm) para tentar semear o medo nos inimigos. Até podem ter, mas para tentarem andar sempre a intimidar creio que não estão seguros da sua superioridade como tentam fazer passar.
Os EUA são um país que toda a gente sabe que tem um orçamento militar/defesa colossal. Não os vemos a publicitar o que têm, nem os vemos a fazer testes com mísseis balísticos a cada 15 dias, para tentar intimidar o resto do mundo.
Num dia em que a guerra estalasse a sério não me surpreenderia de ver os EUA a utilizar tecnologia que os outros países não têm e de que se calhar nunca ouviram falar. Pessoalmente durmo melhor por ter um país como os EUA do nosso lado. A única preocupação que tenho é com o imbecil cor de laranja e a sua falange de apoio acéfala. Hoje todo o mundo percebe como seria terrível um Trump a presidente dos EUA, espero que tal nunca mais venha a suceder. Fico a rezar pelo dia em que o animal dê com os costados na choldra, como o criminoso que é.
 

MiguelDeco

Tribuna Presidencial
2 Setembro 2013
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  • Hulk
  • Alfredo Quintana
Há verdades naquele texto mas há também lá muito whataboutismo e empolamento.

Como o "ninguém quer saber dos iraquianos que morreram porque não são brancos".
Sempre os velhos fanatismos de apontar qualquer europeu/ocidental como racista.
Fanatismos, para ambos os lados há sempre. O dos que acham que há só maus e bons...e os que acham que só há um mau ou um mau mais mau que todos que nunca é menos mau nem que a pior ditadura.
Quanto ao Bushas toda a gente sabe que usou de pretextos falsos. Mas isso foi discutido há uma década e tal atrás, o Bushas Jr. era um parolo.

Não é na minha opinião um assunto "arma de arremesso" para o cenário actual.



O normal que eu já sei há anos.
Os u.s.a são um país que não são inocentes em nada também. Toda a gente sabe isso mas também toda a gente sabe que estas guerras deles tiveram numa primeira fase a luta contra o comunismo numa primeira fase e depois reações a atentados terroristas com o lado económico subjacente a essas respostas também. Uma espécie de guerra do civilizacionismo ocidental contra a barbárie 3.º mundista.. E isso deve ser alvo de crítica e repúdio como sempre ocorreu aqui neste espaço. Outra coisa é um país decidir aniquilar outro país, sem nenhum motivo. A destruição do povo ucraniano não tem uma única justificação que não seja a criação de uma nova ordem mundial assente em regimes ditatoriais. E termos aqui malta que defenda isto só porque os u.s.a fizeram algo parecido é qualquer coisa de doentio.. E serem incapazes de chamar criminoso ao putin como algumas pessoas aqui não o conseguem fazer é algo que me deixa absolutamente aterrorizado com o evoluir das coisas no futuro..
 

Calabote

Mestre e doutor em eng. de tecidos e neurociencias
30 Junho 2016
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  • Fernando "Bibota" Gomes
Como o "ninguém quer saber dos iraquianos que morreram porque não são brancos".
Infelizmente isso é verdade...vai ver quantas pessoas morreram vitima de conflitos armados em África este ano, p.e. na Etiópia, e vê quantas morreram p.e. na Ucrânia.
Agora compara o destaque e o apoio dado a uns e a outros.
Há a questão do racismo, obviamente, e há a questão da geopolítica.


E serem incapazes de chamar criminoso ao putin como algumas pessoas aqui não o conseguem fazer é algo que me deixa absolutamente aterrorizado com o evoluir das coisas no futuro..
Tirando os fanáticos do PCP, ainda não vi ninguém incapaz de chamar assassino ou criminoso ao Putin.
Mas pelo contrário vejo muita gente a achar que isto é um guerra entre a Rússia e a Ucrânia e que o objetivo do regime russo é conquistar a Ucrânia.
Ou vejo muita gente a achar que 99% do mundo condena a rússia. Eu não peço nem acho que a maioria da população deva compreender política ou geopolítica, mas devem pelo menos tentar informar se.

O que entronca no que respondi ao Edgar Siska. Como os americanos e europeus apoiam determinado país e determinado regime, isso significa que esse é o pensamento correcto e que o mundo pensa assim (porque eu penso assim, todos pensam ou devem pensar assim, etnocentrismo básico).
Só que não. Esses iraquianos, afegãos, vietnamitas, malianos, chineses, que por acaso até são gente, humanos, pensam de forma diferente...
Infelizmente vamos ter problemas com isso no futuro, e quem se vai lixar não é a América, não é a Rússia nem é a China...são as ucrânias, são os taiwans, são todos esse que são obliterados da história mundial em nome de algo muito maior...