É óbvio que futuramente será necessário procurar alternativas a Teodoro Fonseca, Banco Carregosa e outros "amigos" mais ou menos óbvios,logo creio que AVB bem rodeado pode ser uma via a considerar,resta aguardar para perceber qual será a sua equipa e o seu projeto.
Espero que sim, mas é um otimismo céptico.
A mim chateia-me menos que a SAD continue com negócios manhosos com Portimonenses e cia (sempre existiram negócios manhosos no futebol, isso para mim é igual ao litro) do que a inércia em encontrar novas formas de fazer entrar dinheiro no clube.
O naming do estádio p.e.
Sei lá, até aquela parolice dos leds e do DJ do regime com o club Brugge, é uma parolice eu sei, mas o mundo está cheio de parolos, e aquilo dá visibilidade, clicks, deve haver muita gente (parolos) que acham aquilo inovador e muito inteligente...pelo menos eles tentam, fazer coisas diferentes, no marketing, na visibilidade da marca, e isso acaba por ser importante para atrair investidores.
E há outro aspecto, esta questão da corrupção do regime é uma faca de dois legumes, como dizia o outro. Por isso eu entendo a posição da SAD, castigar mas sem ir muito ao fundo...: se o regime fosse condenado por eventual corrupção, se fossem parar a uma segunda divisão, que imagem é que isso transmitia do futebol português? um futebol ao nível de uma Grécia ou Turquia. Ou pior.
Onde é que fica a imagem do "melhor campeonato" fora de itália Espanha Alemanha Inglaterra e frança? tu compravas jogadores a um campeonato onde um dos dois crónicos candidatos ao título era condenado por corrupção, onde a batota é endémica?
Investias nesse campeonato?
O regime ser condenado por corrupção era a condenação do futebol português, tal como o conhecemos (e por isso sim, aquela gente merece castigo pelo mal todo que fez ao futebol português), a pouca credibilidade que temos ia por água abaixo.
Como te disse, é um otimismo cético. Eu acredito que sim, mas tenho muitas dúvidas.
O único caminho que vislumbro, com esta SAD, é este: meter putos a jogar, nem que seja meia época, vender e pagar dívidas, umas diretas e visíveis, outras através de contratações manhosas.