Análise de Relatórios e Contas de Sociedades e Entidades Desportivas nacionais

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27 Junho 2022
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A análise segue com o Relatório e Contas do 1ºS 21/22 da SAD do SL Benfica. Sei que já saíram os resultados anuais, mas para manter a coerência global da análise continuo a tratar apenas do relatório do 1º semestre.
O primeiro vídeo. Em resumo:
- Prémios da UEFA: quanto encaixou o clube pela participação na Liga dos Campeões; o lugar no Ranking da UEFA a 10 anos - o Sistema de Pontos e a contribuição dos "Títulos";
- Receitas de Televisão: o negócio com a NOS; a venda por parte da SAD à SGPS da Benfica TV e o que isso representa; o valor recebido pelos jogos em casa para o campeonato; o organograma do Grupo SL Benfica;
- Patrocinadores: os 4 principais; a curiosidade de 2021 ter marcado 3 renovações e a presença inédita de uma marca na manga da camisola;
- Receitas de Jogos: quanto renderam as atividades Corporate; a receita de bilheteira de jogos para competições nacionais e internacionais; o Bilhete de Época.

 
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O segundo vídeo. Em resumo:

- Grupo SL Benfica: leitura reforçada com dados financeiros sobre as empresas alienadas (Benfica Estádio e BTV);
- Fornecimentos e Serviços Externos: a "gestão operacional do estádio" e da BTV, a licença de utilização da marca "Benfica" e o compactar de outras subrubricas;
- Gastos com o Pessoal: as remunerações fixas e variáveis dos Órgãos Sociais e Pessoal (jogadores, técnicos e outros colaboradores);
- Depreciações e Amortizações: simples explicação dos conceitos, os principais ativos sobre os quais recaem e o exemplo prático de como é amortizado o "direito de utilização da marca";
- Provisões e Imparidades: simples explicação dos conceitos com exemplos.

 

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O terceiro vídeo. Em resumo:

- Rendimentos: mais-valias de alienações de passes, montantes do empréstimo de jogadores a outros clubes e o Mecanismo de Solidariedade (MdS) a receber; Gastos: as menos- valias, os jogadores emprestados ao clube e o MdS a pagar;
- O Valor Contabilístico Líquido dos jogadores e o apurar de mais/menos-valias na venda de passes: exemplo prático do Luca Waldschimdt;
- A explicação dos conceitos de Amortizações e de Perdas de Imparidade nos passes dos atletas;
- Os juros encaixados relacionados com a alienação da Benfica Estádio e Benfica TV e o contrato swap para a taxa de juro; os juros pagos pelos empréstimos contraídos.


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O quarto vídeo. Em resumo:

- Os principais Ativos Tangíveis: Benfica Campus e "Direito de Superfície" do Estádio da Luz; qual o Valor Bruto do referido direito, até quando a SAD detém a sua propriedade e quanto amortiza por exercício financeiro; a compra de terrenos ao Clube para expandir o Centro de Treinos e Estágios;
- Os Ativos Intangíveis: o Valor Bruto do Plantel: como varia e do que está dependente este Ativo; os jogadores contratados;
- Outros Ativos Intangíveis: o Valor Bruto e Líquido da marca "Benfica"; revisão do contrato para breve?
- Clientes e Outros Devedores: os jogadores vendidos e o montante em dívida a receber que a SAD espera que venha incumprido por parte dos clubes que contrataram jogadores ao Benfica;
- Outros Ativos: o valor prometido pela Benfica SGPS na altura da compra da Benfica Estádio e Benfica TV à SAD.


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Não. Quando fechar a Fase de Grupos da Liga dos Campeões a resposta pode variar um pouco... Mas sem cataclismos.
 

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O quinto vídeo. Em resumo:

- Os Empréstimos Bancários contraídos: o Montepio como o último banco resistente na relação com a SAD até à ativação da linha de crédito contratada ao Novo Banco devido à pandemia;
- Os Empréstimos Obrigacionistas: o produto financeiro predileto para o financiamento da atividade da SAD; a periodicidade anual nos últimos anos e o 'rollover' da dívida;
- Os Fornecedores: as dívidas aos clubes aos quais o SL Benfica comprou jogadores; a ausência de informações sobre os montantes devidos a agências/empresários dos jogadores;
- Os Outros Passivos: o Factoring - a antecipação das receitas do contrato com a NOS; a particularidade de não ser considerado na rubrica "Empréstimos Obtidos"; 50% destas receitas estão já cedidas até ao final do contrato.
- O Capital Próprio: a confortável almofada financeira que a SAD tem, apesar de não ter passado imune às dificuldades de tesouraria provocadas pelo covid-19.



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O sexto vídeo, este apenas dedicado às Contas do Clube. Em resumo:

- As vendas de Merchandising: a evolução nos últimos 10 anos; informação por segmento de negócio (Retalho, Digital e Distribuição) e detalhes sobre cada ponto de venda (p.e Benfica Official Store Estádio e Distribuição via Casas do Benfica); o Top 10 dos produtos mais vendidos;
- As Contribuições dos Sócios: a evolução nos últimos 10 anos; quanto recebe o SL Benfica em quotas pagas; a inovadora campanha para atrair e fidelizar sócios; o crescimento anual do nº de sócios e a sua distribuição etária;
- As Royalties: quanto recebe o Clube por permitir a utilização da marca "Benfica" pelas várias empresas do Grupo;
- Os Fornecimentos e Serviços Externos: os Honorários como forma de "contrato de trabalho"?
- Os Gastos com o Pessoal: o aumento significativo das remunerações fixas e variáveis - provavelmente justificado com o sucesso do futebol feminino (ida à Liga dos Campeões) e andebol (conquista da Liga Europeia);
- Os Ganhos/perdas imputados de subsidiárias: o Grupo Benfica; quais as empresas que o compõem, que atividades desenvolvem e que dimensão financeira têm; as corajosas apostas fora do modelo convencional de um Clube de futebol (Red Up Sports e Benfica International); o cálculo das perdas registadas devido aos prejuízos a assumir pela participação financeira na SAD;
- A evolução do Ativo nos últimos 10 anos; as Participações Financeiras: o método de mensuração da participação nas várias empresas do Grupo; o caso particular da contabilização da participação no capital da SAD - o método da equivalência patrimonial e o a preços de mercado (Bolsa de Valores);
- A evolução do Passivo nos últimos 10 anos: a pouco importância das obrigações vigentes do Clube;
- A evolução do Capital Próprio (Fundos Patrimoniais) nos últimos 10 anos: uma recuperação assinalável e um pequeno percalço.


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O primeiro vídeo sobre o Relatório e Contas 2021/2022 da SAD do SC Braga. Em resumo:

Rendimentos:
- Merchandising: a inauguração de uma nova loja;
- Receita de Bilheteira: os jogos para o Campeonato e Liga Europa e o nº de espectadores; a referência ao jogo com o Rangers;
- Pacotes Corporate: os serviços premium: Camarotes, Tribuna Prestige e Executive Seats; condições das ofertas;
- Direitos de Transmissões: quanto rende o contrato com a NOS?
- Publicidade/Patrocínios: os principais patrocinadores;
- Participações em Competições Europeias: receitas da participação na Liga Europa e como estas estão distribuídas;
- Rendimentos com Transações de Atletas: os jogadores vendidos e os valores em questão.

Gastos:
- Fornecimentos e Serviços Externos: destaque para os montantes pagos ao Clube para explorar a Cidade Desportiva e o Estádio Municipal de Braga;
- Gastos com o Pessoal: como se compõe o Conselho de Administração; as senhas de presença para os administradores não executivos; a remuneração de atletas, treinadores e outros colaboradores; os prémios de desempenho.

Gastos/ganhos de depreciação e de amortização:
- A amortização dos passes dos jogadores: caso prático do Abel Ruiz; o valor contabilístico líquido de um passe e a mais/menos-valia na altura da alienação; os benefícios dos jovens da formação.

 

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O segundo vídeo. Em resumo:

Ativo:
- Ativos Fixos Tangíveis: a construção da 2ª fase da Cidade Desportiva SCB; o projeto e os seus custos;
- Ativos Intangíveis: o valor contabilístico do plantel; como este ativo aumenta e diminui; as contratações de jogadores;
- Créditos a Receber: a musculada ajuda financeira da SAD ao Clube;
- Clientes: montantes a receber dos clubes que compraram jogadores à SAD; ausência de montantes de "cobrança duvidosa".

Passivo:
- Financiamentos Obtidos: os empréstimos bancários - oportunismo financeiro das Linhas de Apoio montadas pelo Estado? ; a conversão de uma % de um empréstimo em subvenção não reembolsável; o factoring - a antecipação das receitas do contrato com a NOS; ajuda importante para financiar a edificação da Cidade Desportiva SCB;
- Outras Dívidas a Pagar: valores devidos a outros clubes pela aquisição dos passes de jogadores; os serviços de intermediação (comissões).

Capital Próprio:
- A pouco habitual saúde financeira de uma SAD de um clube de futebol; A SAD do SC Braga na Bolsa de Valores: - A quanto está a cotar cada Ação e qual a capitalização bolsista? ; a estrutura acionista antes e depois da entrada do Qatar Sports Investments; quanto pagou este fundo pela posição da Olivedesportos e o que isso poderia implicar em termos de avaliação da SAD como um todo?
- A Sundown Investments: quem é esta "empresa" (?), quem a gere e porque investiu na SAD do SC Braga? Algumas suspeitas levantadas por quem pode saber mais que a maioria das pessoas...?


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O terceiro vídeo, este apenas dedicado às Contas do Clube. Em resumo:

- O modo de apresentação no relatório das várias Modalidades do Clube;
- O Movimento Associativo: a evolução do nº de sócios; as categorias e o valor das quotas.

Demonstração de Resultados:
Rendimentos:
- Vendas e Serviços Prestados: as Receitas com a Quotização, Inscrições e Mensalidades (nas modalidades) e Publicidade/Patrocínios;
- Subsídios, Doações e Legados à Exploração: o tipo de subsídios recebidos (CMB, IPDJ, IEFP...); alguns one-offs;
- Ganhos/Perdas Imputados de Subsidiárias, Associadas: as participações financeiras na SAD e na SC Braga Seguros; o montante atribuível ao Clube dos resultados líquidos das participadas, correspondente à % de capital detida;
- Outros Rendimentos: a Cedência de Pessoal (à SAD), o Mecanismo de Solidariedade, a Cedência de Exploração do Estádio e da Cidade Desportiva SCB e o Protocolo do Futebol Feminino.

Gastos:
- Fornecimentos e Serviços Externos: várias subrubricas de Gastos inerentes à vida desportiva do Clube; os Honorários, o Equipamento e Material Desportivo e as Rendas e Alugueres (com destaque para as piscinas municipais);
- Gastos com o Pessoal: investimento nas modalidades com "crescentes níveis de interesse e apoio por parte dos Associados, adeptos e simpatizantes".

Balanço:
Ativo:
- Ativos Fixos Tangíveis: a 1ª fase de construção da Cidade Desportiva SCB;
- Investimentos Financeiros: a contabilização das participações no capital da SAD e na SC Braga Seguros.

Passivo e Capital Próprio:
- Outras Dívidas a Pagar: um Passivo praticamente constituído pela dívida do Clube à SAD; uma grande parte para financiar o projeto Cidade Desportiva e a outra parte para...?
- Fundos Patrimoniais: a saúde financeira do Clube que permitiu e deverá continuar a permitir fortes investimentos na e para a cidade e no e para o Clube.

 
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27 Junho 2022
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Depende da métrica/critério que se queira usar...
A resposta mais fácil, numa perspetiva de continuidade, é que o pior será o que não se qualificar para a Liga dos Campeões. Isto com exceção do Braga, que pode muito bem qualificar-se, mas não tem uma estrutura de Custos montada para isso, ao contrário dos outros 3. Hipóteses:

1) A capitalização bolsista. As 4 sociedades estão cotadas em Bolsa. Se se assumir que a que vale mais é a que tem melhores condições financeiras, ao dia de hoje, temos:
SL Benfica: 88M;
Sporting CP: 53M;
SC Braga: 22M;
FC Porto: 20M.

Nota: a SAD do SC Braga ultrapassou a do FC Porto desde que foi anunciada a entrada do Qatar Sports Investments no capital da primeira, com um prémio muitíssimo elevado dada a cotação da altura (e mesmo em comparação com a de hoje).

2) O Capital Próprio (Ativos - Passivos). Dados dos últimos ReC (Anual 2021/2022):
SL Benfica: 109M;
SC Braga: 42M;
Sporting CP: -16M;
FC Porto: -169M (sem a parte da EuroAntas que não pertence à SAD; se incluísse desceria para os -112M).

3) Resultados Operacionais sem transferências de jogadores:
Sporting CP: 11,9M (com 45,9M da ida aos oitavos de final da Liga dos Campeões);
FC Porto: -1,3M (com 46,8M pelo 3º lugar na Fase de Grupos da Liga dos Campeões e chegada aos oitavos de final da Liga Europa);
SC Braga: -8,9M (com 14,6M da ida aos quartos de final da Liga Europa);
SL Benfica: -23M (com 65,4M da ida aos quartos de final da Liga dos Campeões).

4) Gastos com o Pessoal:
SL Benfica: 112,5M;
FC Porto: 82,6M;
Sporting CP: 67M;
SC Braga: 24,9M.

5) Subjetivo, mas talvez a seguir à qualificação para a Liga dos Campeões o fator mais importante: que jogadores tem cada clube que possa vender com bom encaixe...? Principalmente com mais-valias contabilísticas consideráveis (jovens da formação de preferência)...

Depois, em conjugação com um ou todos estes pontos, dá para andar a brincar com os números, fazendo rácios e por aí fora...
 
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A análise ao Relatório e Contas Anual do exercício financeiro 21/22 da FC Porto SAD. Em resumo:

A Demonstração de Resultados

Rendimentos:
- Vendas: os produtos oficiais do clube vendidos nas lojas físicas e online; a margem bruta do negócio; um ano de recorde nesta rubrica;
- Competições Europeias: prémios recebidos pelo ranking da UEFA a 10 anos, participação e desempenho desportivo na Liga dos Campeões e na Liga Europa;
- Bilheteira: sólidos números nos bilhetes vendidos jogo a jogo, mas com os Lugares Anuais distantes do máximo já atingido; todos os jogos disputados no estádio do Dragão, o nº de espectadores e a sua média, e a receita média por jogo;
- Outras Receitas Desportivas: a receita da conquista da Taça de Portugal e a forte recuperação das inscrições/mensalidades das escolas Dragon Force;
- Publicidade: os principais patrocinadores presentes na camisola; um recorde de encaixe com a ajuda da Binance? ; o negócio Corporate: lugares VIP e camarotes para empresas;
- Direitos de Transmissões: o negócio com a Altice para ceder os direitos transmissivos dos jogos em casa na Liga, da publicidade estática no estádio e distribuição do Porto Canal; quanto rendeu cada jogo disputado para o campeonato;
- Outras Prestações de Serviços: receitas de empresas do Grupo FC Porto; a apresentação do Grupo, com dados financeiros individuais sobre cada uma das sociedades nas quais a SAD tem participação no capital.

Gastos:
- Fornecimentos e Serviços Externos: as rubricas que contabilizam os gastos relacionados com a vida desportiva do clube; os protocolos entre SAD e Clube, que envolvem a cedência de utilização do Centro de Treinos do Olival, do campo da Constituição e de instalações no estádio;
- Custos com o Pessoal: as remunerações dos Órgãos Sociais; o que determina o recebimento de gratificações e quando é que estas são contabilizadas; as remunerações dos atletas/técnicos; a distorção das contas do período homólogo devido ao término do campeonato 19/20 no exercício de 20/21.

Amortizações e Perdas por Imparidade com Passes de Jogadores:
- O caso prático do Nakajima para explicar como se amortiza o passe de um jogador e que impacto tem nos Resultados a rescisão do contrato; a mais/menos-valia de uma alienação de um passe.

Proveitos e Custos com Transações de Jogadores:
- As vendas de jogadores: valores das transferências, as mais-valias e quem intermediou os negócios; os jogadores emprestados e o Mecanismo de Solidariedade da FIFA;
- Os custos incorridos com as transações: comissões e outros custos; os jogadores recebidos por empréstimo e outras rescisões e comissões.

Resultados Financeiros:
- Os juros suportados pela dívida contraída; um cuidado a ter com o aumento das taxas de juro.

Agradecimentos:
Portal dos Dragões: www.fcporto.ws
Somos Porto: www.somosporto.org
FORÇA F.C.PORTO: www.facebook.com/paginaportista


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Rm95

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A análise ao Relatório e Contas Anual do exercício financeiro 21/22 da FC Porto SAD. Em resumo:

Demonstração de Resultados:
Rendimentos:
- Vendas: os produtos oficiais do clube vendidos nas lojas físicas e online; a margem bruta do negócio; um ano de recorde nesta rubrica;
- Competições Europeias: prémios recebidos pelo ranking da UEFA a 10 anos, participação e desempenho desportivo na Liga dos Campeões e na Liga Europa;
- Bilheteira: sólidos números nos bilhetes vendidos jogo a jogo, mas com os Lugares Anuais distantes do máximo já atingido; todos os jogos disputados no estádio do Dragão, o nº de espectadores e a sua média, e a receita média por jogo;
- Outras Receitas Desportivas: a receita da conquista da Taça de Portugal e a forte recuperação das inscrições/mensalidades das escolas Dragon Force;
- Publicidade: os principais patrocinadores presentes na camisola; um recorde de encaixe com a ajuda da Binance? ; o negócio Corporate: lugares VIP e camarotes para empresas;
- Direitos de Transmissões: o negócio com a Altice para ceder os direitos transmissivos dos jogos em casa na Liga, da publicidade estática no estádio e distribuição do Porto Canal; quanto rendeu cada jogo disputado para o campeonato;
- Outras Prestações de Serviços: receitas de empresas do Grupo FC Porto; a apresentação do Grupo, com dados financeiros individuais sobre cada uma das sociedades nas quais a SAD tem participação no capital.

Gastos:
- Fornecimentos e Serviços Externos: as rubricas que contabilizam os gastos relacionados com a vida desportiva do clube; os protocolos entre SAD e Clube, que envolvem a cedência de utilização do Centro de Treinos do Olival, do campo da Constituição e de instalações no estádio;
- Custos com o Pessoal: as remunerações dos Órgãos Sociais; o que determina o recebimento de gratificações e quando é que estas são contabilizadas; as remunerações dos atletas/técnicos; a distorção das contas do período homólogo devido ao término do campeonato 19/20 no exercício de 20/21.

Amortizações e Perdas por Imparidade com Passes de Jogadores:
- O caso prático do Nakajima para explicar como se amortiza o passe de um jogador e que impacto tem nos Resultados a rescisão do contrato; a mais/menos-valia de uma alienação de um passe.

Proveitos e Custos com Transações de Jogadores:
- As vendas de jogadores: valores das transferências, as mais-valias e quem intermediou os negócios; os jogadores emprestados e o Mecanismo de Solidariedade da FIFA;
- Os custos incorridos com as transações: comissões e outros custos; os jogadores recebidos por empréstimo e outras rescisões e comissões.

Resultados Financeiros:
- Os juros suportados pela dívida contraída; um cuidado a ter com o aumento das taxas de juro.

Agradecimentos:
Portal dos Dragões: www.fcporto.ws
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@contábil bom trabalho.
A baixa de custos com pessoal nao estará sobretudo relacionada com as saidas do Sérgio oliveira, diaz, corona em janeiro ao invés da não ida aos quartos final da champions?
 

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27 Junho 2022
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@contábil bom trabalho.
A baixa de custos com pessoal nao estará sobretudo relacionada com as saidas do Sérgio oliveira, diaz, corona em janeiro ao invés da não ida aos quartos final da champions?
Obrigado, Rm95!

Citando do ReC:
"A diminuição dos gastos com pessoal justifica-se essencialmente pela atribuição de remunerações variáveis no exercício passado por se ter alcançado os quartos de final da UEFA Champions League, bem como pela atribuição de prémios de desempenho relativos ao campeonato e taça de Portugal da época 2019/2020, a qual terminou após 30 de junho de 2020, mais precisamente em 1 de agosto de 2020, produzindo, por esse motivo, efeitos já no exercício 2020/2021."
O raciocínio que fiz é que as dobradinhas anulam-se (a de 21/22 e a de 19/20 que ficou rubricada em 20/21), por isso a diferença foi a prestação na Liga dos Campeões em 20/21. É de acreditar que não tenham sido os 10M, mas provavelmente perto disso...

É possível que uma diminuição considerável aconteça no relatório do próximo exercício financeiro, devido aos 3 jogadores que falaste e aos outros que também saíram, dos quais eu destacaria o Mbemba e o Marchesín pelo peso que creio que teriam no total dos vencimentos.
 
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sirmister

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É possível que uma diminuição considerável aconteça no relatório do próximo exercício financeiro, devido aos 3 jogadores que falaste e aos outros que também saíram, dos quais eu destacaria o Mbemba e o Marchesín pelo peso que creio que teriam no total dos vencimentos.
E o Nakajima.

Resultados Financeiros:
- Os juros suportados pela dívida contraída; um cuidado a ter com o aumento das taxas de juro.
O FCP para ser minimamente sustentável precisava de baixar a divida, são 20M de juros por ano, e a tendencia é aumentar, temos um EO a vencer em 2023 e se a tendência se mantiver, vai ser preciso uma taxa de uns 10% para o renovar.

Era preciso apertar o cinto a serio e contratar só mesmo o indispensável.
 

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27 Junho 2022
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E o Nakajima.

O FCP para ser minimamente sustentável precisava de baixar a divida, são 20M de juros por ano, e a tendencia é aumentar, temos um EO a vencer em 2023 e se a tendência se mantiver, vai ser preciso uma taxa de uns 10% para o renovar.

Era preciso apertar o cinto a serio e contratar só mesmo o indispensável.
Para além do vencimento, ainda se vai notar de forma positiva nas amortizações... Se no capítulo das vendas a coisa não tivesse corrido tão bem, provavelmente ainda ia ser emprestado mais um ano ou até ao final do contrato...

Também já não é preciso esperar muito pelo novo modelo da Liga dos Campeões... As receitas vão aumentar e muito. Isto para quem se qualificar, claro.
 

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27 Junho 2022
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A segunda parte da análise ao Relatório e Contas da FC Porto SAD Anual 21/22. Em resumo:

O Balanço

Ativo:
- Ativos Fixos Tangíveis: o valor líquido contabilístico aproximado do Estádio do Dragão;
- Ativos Intangíveis: o valor contabilístico do Plantel; as aquisições que aumentam este ativo e a forma como as alienações, rescisões ou caducidade do contrato o fazem diminuir; Loum renovou o contrato antes de ser emprestado ao Reading? ;
- Clientes: quais são e quanto devem os clubes que compraram jogadores ao FC Porto; a ausência do Liverpool da lista pela aquisição do Luis Díaz (justificado pelo factoring?); uma nova dívida do Clube para com a SAD.

Passivo:
- Empréstimos: bancários (a caminho da irrelevância), obrigacionistas e o factoring (antecipação de todo o tipo de receitas);
- Fornecedores: clubes aos quais o FC Porto deve dinheiro pela compra de jogadores; a Gestifute como principal credora; as muitas agências de intermediação que ainda têm valores a haver por intervenções em negócios (alguns muito antigos...?);
- Outros Passivos: valores prometidos a jogadores ainda "não vencidos"; o prémio de assinatura e/ou o vencimento do Otávio? ; novamente o factoring de direitos de transmissões televisivas.

Capital Próprio:
- A situação de falência técnica, que só não é mais agravada pela contabilização dos 100% da Euroantas (quando a SAD só detém 47%); uma questão de "domínio".

Agradecimentos:
Portal dos Dragões: www.fcporto.ws
Somos Porto: www.somosporto.org
FORÇA F.C.PORTO: www.facebook.com/paginaportista


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