Aos anos que é preciso isto. Vamos ver se a França sobrevive a esta geração. Porque fogachos assim já se viu, lembro-me da Suíça e da Holanda. Até do Brasil. Aliás o Brasil, um país com raizes proximas, com rivalidade natural com a Argentina e 200M de habitantes, é uma oportunidade perdida de dimensões épicas…
Na minha otica o hoquei tem que se simplificar e se reinventar. As transmissões televisivas são essencias, divulgação nas redes sociais e criação de nichos em países escolhidos como oportunidade de desenvolvimento.
Apesar do hoquei ser algo pobre, não deixa de ser importante ter um mundial assim tão equilibrado.
Atualmente França, sim e Chile tem potencial para crescer. Angola poderia ter melhor suporte e influência.
A Suiça não aproveitou excelente trabalho nos 2000s. A Holanda desapareceu...houve Olthoff e Habraken, depois aquela geração do fim de 80s início de 90s que chegou inesperadamente mas sem sustento base à final do Rosa Mota (Mundial 91).
O Brasil de 86 no seu Sertãozinho fez excelente Mundial e tinha bons valores. Mesmo em 88 e 91 aí já com o perfume de Didi (agora treinador da seleção e ainda treinador-jogador de clube). Caíram a pique e é constrangedor ver onde estão neste Mundial e o ritmo lentíssimo a que jogam.
Todos os jogos dos campeonatos de Portugal, Espanha, Itália, e mesmo de outros países são transmitidos online. Há bastante mais acesso mas em vários países apenas torneios de exibição. É necessário mais divulgação.
Na Colômbia e Inglaterra, despertou o interesse com chegada de treinadores portugueses. Tem que ser assim, acho. Estrangeiros de menor renome dos 4 maiores países a ir por vários anos fomentar e alavancar as referências (poucas) nativas genuinamente interessadas. Contato puxa contato e trazer jogadores desses países a estagiar com os melhores, há alguns exemplos. Mas depois é preciso dar lume, seguir e sustentar.
Quando tinha mais tempo, cheguei a ter alguns contatos/canais por Itália e noutros países para ajudar a incutir o gosto e divulgar o hóquei. Mas foi efémero.