O Cuiabá lá vai fazendo pela vida. A manutenção seria um sucesso relevante para António Oliveira, que pegou no clube numa situação ainda mais delicada que a actual. Falta a garantia (???... talvez esteja já assegurada) de uma vaga nas competições sul-americanas para o Botafogo de Luís Castro, treinador que continua a ver a sua equipa oscilar terrivelmente entre péssimos resultados na condição de visitado e (muito) bons na de visitante. Atendendo às circunstâncias, seriam dois trabalhos bem-sucedidos. Vítor Pereira acabará por realizar uma temporada razoável, mas sem especial brilho nem glória. Ainda que penalizado por inúmeras lesões de jogadores importantes, a equipa desiludiu no futebol jogado e perdeu, por uma unha negra, a oportunidade de conquistar um troféu. Foi uma pena, pois teria sido a conquista redentora, valiosa o suficiente para que o balanço final fosse outro. Os trabalhos de Abel e Paulo Sousa falam por si próprios.
Um ano muito interessante no Brasileirão. Aguardarei com espectativa pelo próximo, que, quem sabe, poderá contar com outros nomes portugueses.