Espero que a reação do clube sobre o caso Matheus Reis não se resuma à newsletter. Foi dos casos mais graves de que me lembro no nosso estádio.
Os jornais - e isso diz muito de quem lá trabalha, não só como profissionais mas também como pessoas - já começaram a propaganda para escamotear o que aconteceu. A maior parte fala em "encontrão", mas A Bola consegue dizer que foi uma "confusão" entre o nosso apanha-bolas e o jogador deles. Inacreditável. Se fosse o filho desse jornalista, seria uma confusão entre eles? É um miúdo. Não houve confusão. Um adulto bateu numa criança. Ponto.
E não foi um encontrão também. Foi uma cabeçada nas costelas. Uma cabeçada não é só cabeçada quando é dada na cabeça do outro. Foi uma cabeçada nas costelas de uma criança, de forma gratuita (mesmo que houvesse motivos, é impensável e intolerável) em pleno estádio do Dragão. Repito: bateram num dos nossos miúdos e na frente de dezenas de milhar de portistas.
Se o pai do miúdo estivesse no estádio e devolvesse a cabeçada? Interditavam o estádio? E se o pai fosse um dos nossos joagadores, dado que os apanha-bolas muitas vezes jogam na formação porque o pai é da equipa A? A comunicação social está a fazer um serviço repugnante a aligeirar o que aconteceu, mas não podemos permitir. Lembrem o caso Hulk. Lembrem que isto é crime.
O clube tem de ter uma reação assertiva e até violenta do ponto de vista comunicacional. Apoiar, eventualmente, os pais numa queixa às autoridades. Não podem entregar um menino ao nosso cuidado, vê-lo ser agredido no estádio e na TV, e isto ficar como se nada de muito relevante se tivesse passado. O clube tem de ir até às últimas consequências.
Os jornais - e isso diz muito de quem lá trabalha, não só como profissionais mas também como pessoas - já começaram a propaganda para escamotear o que aconteceu. A maior parte fala em "encontrão", mas A Bola consegue dizer que foi uma "confusão" entre o nosso apanha-bolas e o jogador deles. Inacreditável. Se fosse o filho desse jornalista, seria uma confusão entre eles? É um miúdo. Não houve confusão. Um adulto bateu numa criança. Ponto.
E não foi um encontrão também. Foi uma cabeçada nas costelas. Uma cabeçada não é só cabeçada quando é dada na cabeça do outro. Foi uma cabeçada nas costelas de uma criança, de forma gratuita (mesmo que houvesse motivos, é impensável e intolerável) em pleno estádio do Dragão. Repito: bateram num dos nossos miúdos e na frente de dezenas de milhar de portistas.
Se o pai do miúdo estivesse no estádio e devolvesse a cabeçada? Interditavam o estádio? E se o pai fosse um dos nossos joagadores, dado que os apanha-bolas muitas vezes jogam na formação porque o pai é da equipa A? A comunicação social está a fazer um serviço repugnante a aligeirar o que aconteceu, mas não podemos permitir. Lembrem o caso Hulk. Lembrem que isto é crime.
O clube tem de ter uma reação assertiva e até violenta do ponto de vista comunicacional. Apoiar, eventualmente, os pais numa queixa às autoridades. Não podem entregar um menino ao nosso cuidado, vê-lo ser agredido no estádio e na TV, e isto ficar como se nada de muito relevante se tivesse passado. O clube tem de ir até às últimas consequências.