A lição a retirar daqui é que o regime invariavelmente fez mais uma venda no momento perfeito e pelo valor perfeito. Não andaram a mantê-lo na equipa contrariado porque "é imprescindível para o treinador". Se ele agora rende muito ou pouco em Inglaterra, o problema já não é deles. Venderam o jogador no pico da valorização por um montante extraordinário, num ano em que até ficaram em 3º lugar. Já nós andamos a vender um titular a meio da época e mais um par de titulares no final da época por menos de metade deste preço. O resto é letra.
A título de comparação, nós podíamos ter despachado o Marega para a mesma Premier League por uma soma avultada logo depois da primeira época do SC, transferência essa que até tínhamos prometido ao jogador que aceitaríamos caso ela aparecesse, mas depois preferimos levar a cabo uma renovação caríssima, com muitos milhões pelo meio para resgatar o passe ao Vitória, enquanto lidávamos com os amuos do jogador que eram já um clássico de pré-época. Entretanto os adeptos iam ao desespero por vê-lo a jogar todas as semanas... e foi isto até ao final do contrato, onde depois saiu sem glória e pela porta pequena a custo zero.
Eu se fosse lampião só me ficava a rir depois de um jogo destes do Darwin. E se alguém do Porto me dissesse alguma coisa, atirava logo o Marega à cara. Porque o Darwin é mesmo isso, um Marega branco que foi vendido por 75 milhões.
Não se aceitam devoluções.