Guerra Rússia - Ucrânia

B

BSilva

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Prosperidade...mas sempre a quem interessa.

Quem interessa manter a trabalhar sem limites horários para suportar a máquina dos dois sistemas chinesa está de sopa.
Claro, mas a nossa prosperidade é dada pelas migalhas dos tubarões.

Ainda assim melhor que em outras latitudes...
 

Vieira_Amares

Tribuna Presidencial
16 Março 2012
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É curioso que o tópico Guerra na Síria tenha três páginas, o tópico Guerra no Iémen nem sequer exista, e que o tópico Guerra Rússia-Ucrânia já vá em 445 páginas. Porque será?
Não tem a ver com o facto de sírios e iemenitas serem meio escuritos, e ainda por cima muçulmanos, enquanto os ucranianos são alourados e cristãos, pois não? Deve ser outra a explicação, mas de momento não me ocorre qual possa ser. Alguém sabe como explicar esta discrepância tão flagrante?
Curioso que o tópico do Otávio tenha mais páginas que o do Zaidu...

Deve ser por o Zaidu ser escurinho e muçulmano e o Otávio ser caucasiano e cristão.
 

Vieira_Amares

Tribuna Presidencial
16 Março 2012
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Não debito qualquer cartilha, apenas aponto o discurso humanamente abjecto e repugnante do colega em relação ao tema. Porque o posicionamento que nos propõe nos seus posts é inteiramente pró-israelita, e reproduz na íntegra uma visão legitimadora do abusos perpetrados por Israel. A ONU seguirá também a cartilha da esquerda? Recordo que apenas 5 países votaram contra a mais recente proposta de apoio à autonomia palestiniana. Se há alguém a diabolizar uma parte, será o colega em relação aos palestinianos. Não é a primeira vez que o faz neste espaço, de resto. Esse fanatismo relativamente a Israel cega-o, como é bem visível.

Uma tolice de gosto muito duvidoso, apresentar o conflito como o de uma civilização virtuosa que se defende contra entulho humano. Se foi isso que aprendeu nos livros que leu, aconselho-o a ler outros.

Não procure argumentos para defender o indefensável. Por mais declarações de ódio e ameaças que se possa invocar, Israel é a potência da região e uma das maiores no planeta. Não enfrenta qualquer ameaça real neste momento. Se enfrentar, o que parece cada vez mais improvável, esmagá-la-á sem qualquer dificuldade. Israel não ocupa os territórios palestinianos em resposta a uma qualquer invasão levada a cabo pela Palestina. Não expulsa pessoas das suas terras por imperativos de sobrevivência estatal. Não procure justificar o injustificável, não fica bem a ninguém. A minha posição é a razoável, a de que a defesa é legítima por parte Israel e a agressão não. A posição do colega é a radical, pois não reserva uma única palavra ou linha acerca dos abusos israelitas ou favorável às pretensões palestinianas, cujo povo apresenta como entulho. Não sou eu, não é a esquerda... a censura ao comportamento de Israel é global e vem até dos Estados Unidos. Quem acolhe acriticamente o quadro pintado pela parte israelita segue em contramão e não faz mais que tonar-se seu partidário. Não sou israelita, não sou palestiniano, por isso tenho melhores condições para sustentar uma posição mais equilibrada sobre o tema. E essa posição não passa seguramente pela justificação da violência pela violência e do ódio pelo ódio.
Sou pró Israel? Ainda bem que reparou. É mesmo para reparar. Não sou neutro.

Sou pró Ocidente acima de tudo. Pró UE. Pró Anglo Saxónico. E pró Israel. Tudo por ordem de importância pessoal.

Nunca escondi as minhas posições. Em Portugal não me sinto representado mas votei várias vezes no PS por ter mais coisas parecidas com o que defendo do que me separa.

Hoje com os Nunos Santos, os Tiagos Ribeiros, os Migueis Matos e outros da extrema esquerda que só lá estão por tachismo e pela sede de poder não podem ter o meu voto. Tenho pena de não poder votar no partido do Sérgio Sousa Pinto, do Carlos César e do Pedro Delgado Alves.

Nas últimas eleições votei no CDS.

Nos EUA seria um democrata como a Kamala Harris aqui estou a um monelho de cavelo de ser facho.

E sim sou partidário de Israel.
Tem direito a existir e defender-se seja de que forma for.

E nota-se, mais uma vez com todo o respeito porque és dos users que mais gosto e aprecio, que não fazes a mínima ideia do que falas quando dizes que não existe uma ameaça a Israel e que facilmente esmagam qualquer perigo. Nada mais errado.

E deixo aqui documentação sobre esse assunto, e até de um canal da esquerda brasileira, que apanha um pouco pela rama a questão de Israel.

Mais daqui a pouco vou-te mandar por pm alguns livros que podes ler sobre o assunto.
 

Dagerman

Tribuna Presidencial
1 Abril 2015
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Eu sou europeu, em termos gerais uma guerra na Europa irá sempre me ter um impacto maior do que uma guerra suponhamos na Ásia, e o oposto idem.
Depois temos a dimensão dos conflitos e poderes envolvidos, uma guerra na Europa tem sempre mais perigo de gerar um conflito global do que uma guerra num outro ponto.
Não é uma questão de racismo.
Estamos a puxar todos os assuntos para isso é um artifício que em nada serve a causa e eu já o disse.
Mais a sério, concordo que não tem a ver com racismo, porque lembro-me muito bem que os bombardeamentos da Nato na Sérvia (até comboios de civis foram atacados) não causaram grande indignação por cá, e os sérvios até são branquinhos. Portanto, não pode ser racismo.
Mas também não é por se tratar de uma guerra na Europa, porque a Jugoslávia também ficava na Europa. Mas claro que nos anos 90 a Rússia estava demasiado enfraquecida para ir defender a Sérvia, sua aliada tradicional, e portanto não havia o risco de aquilo degenerar num conflito global.

A minha explicação, muito cínica e desencantada, é a seguinte. Quando a CS diz "indigna-te", as pessoas indignam-se. Quando a CS diz "nothing to see here", as pessoas passam adiante. Do mesmo modo, quando a CS diz "tem medo", as pessoas fecham-se em casa a tremer, e quando a CS diz "alegra-te que o Axe roll on vai resolver todos os teus problemas", as pessoas alegram-se e vão a correr comprar. É para isso que serve a televisão, vender produtos e pontos de vista.

Uma regra que eu procuro seguir: "Não acredites em que nada do que ouves, e acredita só em metade do que vês"
 
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Dagerman

Tribuna Presidencial
1 Abril 2015
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Não sei se foi na televisão, na radio ou em livros. Sei que foi e todos os quadrantes opinaram. Se puder então passar as suas fontes de informação fidedignas para ficarmos todos esclarecidos sobre o porque de tanta coisa que foge ao comum normal, acho que todos ficaríamos agradecidos.
Quando se trata de política, não existem "fontes de informação". Isso é um mito. O que existe é propaganda, sempre. A única diferença é que na Rússia ou na Ucrânia ou na Coreia do Norte os meios de comunicação são controlados pelo estado, e em Portugal ou nos EUA são controlados pelos milionários que os detêm. A informação que importa realmente é um artigo demasiado valioso para ser oferecido de borla ao povo. Para o povo existe apenas manipulação da percepção e das emoções.
Onde é que está a informação fidedigna? A bem dizer, em lado nenhum, acho eu. Mas acredito que é mais fácil encontrá-la nas páginas de economia do que nas de política, porque os empresários precisam de ter acesso a informação o mais rigorosa e factual possível. Os políticos, que não produzem nada a não ser declarações, não precisam de ser rigorosos, só precisam de parecer credíveis.
 

Braveheart

Bancada central
24 Outubro 2014
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Soberanista, conservador, inter-governamentalista em assuntos europeus, assente nos valores fundacionais da democracia cristã da Europa, e da doutrina social da Igreja, e mais importante ainda, PORTISTA!
Anti federalista, anti comunista, anti wokista, anti libertário!
Para já ainda moderado, mas com este andar do mundo, arrisco-me a radicalizar!
Satisfeito, colega?
Mais alguma questão? 😁
És candidato à liderança do CDS?
 

J | [Ka!s3r^].

Tribuna Presidencial
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  • Alfredo Quintana
Sou pró Israel? Ainda bem que reparou. É mesmo para reparar. Não sou neutro.

Sou pró Ocidente acima de tudo. Pró UE. Pró Anglo Saxónico. E pró Israel. Tudo por ordem de importância pessoal.

Nunca escondi as minhas posições. Em Portugal não me sinto representado mas votei várias vezes no PS por ter mais coisas parecidas com o que defendo do que me separa.

Hoje com os Nunos Santos, os Tiagos Ribeiros, os Migueis Matos e outros da extrema esquerda que só lá estão por tachismo e pela sede de poder não podem ter o meu voto. Tenho pena de não poder votar no partido do Sérgio Sousa Pinto, do Carlos César e do Pedro Delgado Alves.

Nas últimas eleições votei no CDS.

Nos EUA seria um democrata como a Kamala Harris aqui estou a um monelho de cavelo de ser facho.

E sim sou partidário de Israel.
Tem direito a existir e defender-se seja de que forma for.

E nota-se, mais uma vez com todo o respeito porque és dos users que mais gosto e aprecio, que não fazes a mínima ideia do que falas quando dizes que não existe uma ameaça a Israel e que facilmente esmagam qualquer perigo. Nada mais errado.

E deixo aqui documentação sobre esse assunto, e até de um canal da esquerda brasileira, que apanha um pouco pela rama a questão de Israel.

Mais daqui a pouco vou-te mandar por pm alguns livros que podes ler sobre o assunto.
O colega irrita-me profundamente em relação a este tema, embora também o goste de ler. A posição que sustenta é deveras delicada. Quando nos afirmamos pró-Ocidente, pró-Estados Unidos, pró-Portugal, União Europeia, Europa... o que quer que seja, o que estamos a afirmar afinal? Que secundamos todos os valores, normas, comportamentos, ideias... que se verificam nesses espaços e nessas comunidades? Posso muito bem ser pró-valores europeus e apontar, mais que isso, censurar, insurgir-me... contra aspectos concretos da vida europeia e das suas acções diplomáticas. Somos pró-valores, ou somos acriticamente pró-organizações, entidades, pessoas, estados... . O colega pode muito bem ser pró-Israel, entenda-se, a favor da existência de um estado judeu, e não se furtar a um juízo crítico e condenatório das acções levadas a cabo por Israel. Defenda-se então a democracia e os seus valores, acima de tudo, inclusive das entidades que os usam ou proclamam. Se se defende as entidades em detrimento dos valores em si, ... estamos mal. E estaremos muito mal, pois as democracias facilmente degeneram, e caminham, democraticamente, para a selvajaria. Os representantes da democracia são inconstantes. Os países democráticos aliam-se politica e economicamente a regimes facínoras. O chapéu democrático está longe, muito longe, de conferir correcção às acções dos estados.

Não tenho forma de justificar transgressões como a construção sistemática de colonatos. O facto de Israel ser uma democracia próxima das "nossas" não legitima automaticamente a sua acção. Um comportamento democrático, na sua raiz, será o de pugnar pelos valores que lhe dizem respeito. Nuns casos isso concretizar-se-á pela rejeição de actos terroristas encetados por organizações palestinianas, noutros pela censura da actuação israelita. Se pegamos na situação concreta e fazemos dela uma guerra entre civilizados e bárbaros... empreendemos um caminho perigoso, acabamos a defender a existência de uns e a sujeição de outros. Israel faz muito mais do que simplesmente defender-se, mais do que seria necessário para a sua viabilidade enquanto estado. Não posso fechar os olhos a isso porque Israel é uma democracia, porque no outro lado há terrorismo, porque há um passado trágico e perigoso... . Compreendo tudo isso, mas esses elementos não certificam favoravelmente toda e qualquer acção do estado israelita, tão pouco o exime de responsabilidades. Não procuremos na História, na qualidade da civilização e do regime político, na religião... legitimação para acções eticamente censuráveis. Se algo é incorrecto à luz de valores consensualizados, é-o independentemente das circunstâncias. Por algum motivo os países condenam as práticas de Israel. Pelo ângulo dos direitos humanos, muitas são censuráveis. Não abrimos mão dos nossos valores porque num lado estão judeus, ou civilizados, ou democratas... enfim, podiam ser portistas. E no entanto, esses países e a própria ONU não se tornam antissemitas, antidemocratas ou anti-existência de Israel pela reprovação que ocasionalmente fazem. Naturalmente, não posso acolher o que me está a escrever. Acompanho-o até ao ponto da defesa contra agressões externas. Mas e o resto... falta aí alguma coisa.
 
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Vieira_Amares

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O colega irrita-me profundamente em relação a este tema, embora também o goste de ler. A posição que sustenta é deveras delicada. Quando nos afirmamos pró-Ocidente, pró-Estados Unidos, pró-Portugal, União Europeia, Europa... o que quer que seja, o que estamos a afirmar afinal? Que secundamos todos os valores, normas, comportamentos, ideias... que se verificam nesses espaços e nessas comunidades? Posso muito bem ser pró-valores europeus e apontar, mais que isso, censurar, insurgir-me... contra aspectos concretos da vida europeia e das suas acções diplomáticas. Somos pró-valores, ou somos acriticamente pró-organizações, entidades, pessoas, estados... . O colega pode muito bem ser pró-Israel, entenda-se, a favor da existência de um estado judeu, e não se furtar a um juízo crítico e condenatório das acções levadas a cabo por Israel. Defenda-se então a democracia e os seus valores, acima de tudo, inclusive das entidades que os usam ou proclamam. Se se defende as entidades em detrimento dos valores em si, ... estamos mal. E estaremos muito mal, pois as democracias facilmente degeneram, e caminham, democraticamente, para a selvajaria. Os representantes da democracia são inconstantes. Os países democráticos aliam-se politica e economicamente a regimes facínoras. O chapéu democrático está longe, muito longe, de conferir correcção às acções dos estados.

Não tenho forma de justificar transgressões como a construção sistemática de colonatos. O facto de Israel ser uma democracia próxima das "nossas" não legitima automaticamente a sua acção. Um comportamento democrático, na sua raiz, será o de pugnar pelos valores que lhe dizem respeito. Nuns casos isso concretizar-se-á pela rejeição de actos terroristas encetados por organizações palestinianas, noutros pela censura da actuação israelita. Se pegamos na situação concreta e fazemos dela uma guerra entre civilizados e bárbaros... empreendemos um caminho perigoso, acabamos a defender a existência de uns e a sujeição de outros. Israel faz muito mais do que simplesmente defender-se, mais do que seria necessário para a sua viabilidade enquanto estado. Não posso fechar os olhos a isso porque Israel é uma democracia, porque no outro lado há terrorismo, porque há um passado trágico e perigoso... . Compreendo tudo isso, mas esses elementos não certificam favoravelmente toda e qualquer acção do estado israelita, tão pouco o exime de responsabilidades. Não procuremos na História, na qualidade da civilização e do regime político, na religião... legitimação para acções eticamente censuráveis. Se algo é incorrecto à luz de valores consensualizados, é-o independentemente das circunstâncias. Por algum motivo os países condenam as práticas de Israel. Pelo ângulo dos direitos humanos, muitas são censuráveis. Não abrimos mão dos nossos valores porque num lado estão judeus, ou civilizados, ou democratas... enfim, podiam ser portistas. E no entanto, esses países e a própria ONU não se tornam antissemitas, antidemocratas ou anti-existência de Israel pela reprovação que ocasionalmente fazem. Naturalmente, não posso acolher o que me está a escrever. Acompanho-o até ao ponto da defesa contra agressões externas. Mas e o resto... falta aí alguma coisa.
Não concordando com 80 % do que escreves aqui não posso deixar de elogiar a prosa e o raciocínio eloquente.

Temos posições divergentes. Só se resolvia e explicava num encontro com copo de dois numa esplanada qualquer durante uma tarde.
 

J | [Ka!s3r^].

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  • Alfredo Quintana
Não concordando com 80 % do que escreves aqui não posso deixar de elogiar a prosa e o raciocínio eloquente.

Temos posições divergentes. Só se resolvia e explicava num encontro com copo de dois numa esplanada qualquer durante uma tarde.
Prosa e eloquência? Era bom era. Mas veja-se como é mais ou menos inútil discutir assuntos do género em fóruns, pouco servindo além de matar tempo. Há que desconfiar das possibilidades da comunicação.

Em todo o caso, é uma boa resolução. De preferência assistindo a um jogo do Porto, se os houvesse à tarde. Se nem sempre se consegue consensos, talvez estivéssemos melhor dando prioridade aos pontos comuns.
 

AntonioMachado

Bancada central
11 Outubro 2019
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Israel internamente é uma democracia, mas externamente é um Estado terrorista. Mais ou menos como os Estados Unidos.
Já a Rússia é uma ditadura internamente e um Estado terrorista externamente.
Nada os diferencia a nível externo.
Embora, neste momento, o que está em causa seja a guerra da Ucrânia e a invasão criminosa da Rússia. Os Estados Unidos são iguais à Rússia, mas neste momento não invadiram ninguém, por isso, não são para aqui chamados.
Nunca pensei escrever isto e se disserem que escrevi eu nego, mas aqui vai: Os americanos são uns filhos da puta, mas neste momento são os nossos filhos da puta.
 
  • Haha
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  • Alfredo Quintana
Israel não enfrenta quaisquer ameaças?
Noção de geopolítica precisa-se.
Não, nenhum país daquela região tem argumentos válidos para colocar em causa a existência de um estado detentor de armamento nuclear, assinalável capacidade bélica, mecanismos de defesa e segurança como poucos, invejável relação de aliança com os EUA... por mais inflamado que seja o sentimento antissemita, anti-israelita, os potenciais inimigos terão de se conter, a bem da sua própria preservação. A força que Israel possui é suficientemente dissuasora. No limite, mais do que capaz para frustrar quaisquer intentos árabes. Seguramente não serão os palestinianos a ameaçar a existência de Israel.
 
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Tails

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6 Janeiro 2013
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Tanta conversa sobre Israel, ainda pensei que alguém tinha visto hoje na CNN (a original e não a do tugao) as imagens da manifestação de ontem, que juntou 70 mil "pacifistas" numa (suposta) celebração do controlo por parte de Israel sobre Jerusalém Este, em 1967, onde basicamente o grito que a turba decidiu entoar foi "morte aos Árabes".

A extrema direita ortodoxa israelita aproveitou para desfilar pelo quarteirão árabe de Jerusalém enquanto agredia e insultava Palestinianos, jornalistas e até policia. Foram também entoados cânticos a celebrar o assassinato, perdão, a "morte acidental", não, não é do jornalista francês que morreu hoje num cenário de guerra, mas sim da jornalista da Al Jazeera, no inicio do mês.

Grande parte das pessoas que se juntaram fazem parte de dois grupos extremistas, um deles (Lehava) criado ate num clube de futebol, o Beitar, o outro ate tem um nome que podia ser da mafia italiana, La Famillia.

Claro que isto vale pouco, sem "bombardeamento" 24/7 em tudo que é canal de cabo, o mundo ocidental vê o que querem que seja visto, o resto não interessa, não existe.
 
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