As nações continuariam a ser heterogéneas. Mas haveria uma convergência inequívoca comum. Convergência que neste momento é ténue e sujeita a mudanças de ventos. Isso tem uma leitura política que é feita pelos vizinhos e parceiros. Pelo que li também concorda com isso. O federalismo só é redutor ou castrador se o pensamento dos líderes for mudar no papel o que vivemos atualmente.
O pensamento deve ser de uma grande convergência. Começar com medidas práticas, como a introdução de uma língua comum desde os 3 anos, enquadrada na escolaridade obrigatória a partir dos 6. Introdução de conteúdo de pertença europeia no currículo escolar. Aumentar de forma substancial a mobilidade entre todos os países, fomentar experiências fora do país: criar cidadãos europeus. Não vou discorrer mais. Muito mais haveria a fazer para criar uma base sólida de futuro. Essa base é que vai tornar a Europa competitiva a todos os níveis. O nosso grande calcanhar de Aquiles pode ser colmatado com a mudança do pensamento. É possível tornar a Europa autossustentável a nível da energia. Demora, exige esforço de todos, mudança de pensamento. Mas é possível. Com esse desprendimento, seriamos o líder do pelotão novamente, primando pelos nossos valores. Todos sabemos como a China consegue estar onde está a nível económico. Todos sabemos como os EUA conseguem espirrar e constipar a Europa.
Infelizmente neste momento, só há cuidados paliativos à disposição. Cuidados esses que implicam agarrar com unhas e dentes o apoio da NATO enquanto se investe fortemente na defesa do território europeu. Infelizmente temos de o fazer porque para alguns os tratados de nada valem. Só conhecem a linguagem da força, pois é a que aplicam nas suas casas. Como podemos esperar que sejam diferentes lá fora?
Introduzir uma língua comum??!!
Caro colega, isso é tão somente a NEGAÇÃO da base cultural mais profunda e fundacional de qualquer País!
A NEGAÇÃO da pertença mais básica de um ser humano às suas raízes!
O que diz, constitui uma barbaridade completa, de uma total aniquilação e alienação identitária de um cidadão.
Seria eu, imediatamente, a favor da saída imediata de Portugal da UE!!
Mais, seria, a partir daqui, favorável a qualquer movimento político que apoiasse um referendum para tal desiderato, assim como, qualquer cidadão português que apoiasse tal repelente medida, por mim, teria obrigatoriamente de enfrentar o exílio!
Somos uma Nação de 900 anos de História, e temos de Respeitar e Honrar essa Herança, ou seremos Tão somente, INDIGNOS de nossos antepassados, assim como merecedores de profundo repúdio!
Jamais tal decisão poderia ser possível, apenas nos tornaria mais "escravos" que vivem de joelhos perante um Directório Alemão e pouco mais...
Agora e cada vez mais entendo a decisão dos britânicos.
E cada vez mais o Brexit faz sentido!!
Ponto final.
Desculpe, mas parei de ler o seu comentário a partir daí...