A Rússia e a Ucrânia estão em guerra há séculos...o último q lhe deu verdadeira "autonomia" foi Lenine, coisa que Stalin veio a retirar. Até 2014 a língua oficial era o russo, desde 2014 há conflitos armados em particular nas zonas com mais separatistas.
Zelensky ter falado na NATO deu merda da grossa algo que os serviços secretos americanos sabiam e nada fizeram para evitar.
Isto não é uma novela pode parecer porque dá no mesmo canal que a novela mas não é...nem história ou geopolítica se explica com umas larachas e uns memes.
Andar a dizer ininterruptamente que a guerra é um crime é uma forma de estupidificaçao consentida, evidentemente que é um crime mas a seguir convinha alguém promover outro tipo de questões a começar por "porque é que esta merda rebentou"? "Que guerra surdas de expansão militar se passam à nossa porta sem que passe na TV"? "Que tipo de dependência militar e fragilidade tem a Europa e seus lídereszinhos promovido na Europa"?...
O mapa de bases da NATO cerca de mísseis a Rússia há muito, até Fevereiro conviveu-se com isso, a Ucrânia falar em entrar na NATO deu nesta desgraça.
Isto é um choque de realidade e a realidade é na maioria das vezes horrível, as sociedades estão sustentadas sobre fragilidades consentidas e equilíbrios vulneráveis que ninguém explica.
Andar a aparvalhar o assunto para ser fast-food e toda a gente consiga dar uma dentada só vai perpetuar mais disto.
A Rússia vai conseguir o que quer, a Ucrânia fora da NATO e supremacia no Donbass e Crimeia onde tem muitos interesses estratégicos mas vai pagar um preço de vidas e económico.
Militarmente é impossível abrir fogo à Rússia nos termos actuais porque corre-se o perigo de aniquilação. Quem achar que a China é neutral não percebe nadinha do que se passa, a ÚLTIMA coisa que a China vai consentir é mudanças significativas na Rússia e no seu modelo.
Isto é uma bela merda e a inteligência europeia e americana falhou em larga escala no aconselhamento que devia ter dado à Ucrânia. É triste, muito triste, o sofrimento é terrível mas com geopolítica não se pode adormecer e tudo tem que ser tratado com pinças.
Houve graves erros geopolíticos e agora há dois modus vivendi a quererem mostrar que têm a pila maior que o outro enquanto pessoas morrem e vem as suas vidas destruídas.
Adultos são rapidamente necessários na sala.
Tens razão no que dizes, mas não te esqueças que a Rússia não é santa nenhuma nesses mesmos pontos em que criticas a NATO. Os mísseis russos estão também localizados esmagadoramente no lado da Europa, e fazem questão, tanto eles como a Coreia do Norte, de dar a conhecer os avanços que fazem no alcance dos mísseis, que são ameaças veladas aos EUA.
A Guerra Fria não terminou, apenas mudou de cenários e atores. Tens os EUA a defenderem os seus interesses económicos pelo Médio Oriente, lançando guerras, cujos argumentos são criticáveis, mas que do outro lado tem normalmente um ditador patrocinado pela Rússia (e também critico a posição dos EUA na Arábia Saudita). Tens grupos terroristas como o Hezbollah e outras intifadas em todo o Médio Oriente e norte de África com o alto patrocínio do Kremlin, com o objetivo de deixar toda a zona em redor da Europa num caos político com pouca produtividade, de forma a obrigar às importações de leste. Tens todo um conflito geopolítico a decorrer na América do Sul, onde a Rússia ativamente procura controlar os países (Chile, Nicarágua, Venezuela, Cuba, Argentina, Bolívia, só para lembrar alguns mais sangrentos) e onde os EUA trabalham mais dissimuladamente com sanções económicas e agências externas.
Basicamente, tens o mundo partido em dois há muito tempo, agora com uma terceira força emergente, que em termos de presença geopolítica tem apenas investimento e pouca presença militar, apesar do seu poderio. Discordo da tua visão da China: A China, acima de tudo, quer manter a presença nos países ex-URSS não aliados à Rússia. São vários os países naquela zona que têm procurado se manter à mesma distância dos blocos americanos/russos, e a China tem aproveitado isso para ganhar uma presença económica e obter recursos naturais. Ainda assim, como a própria Europa, a China também depende da Rússia para gás natural e energia. Mas não acredito que a China entrasse numa guerra para garantir uma posição económica, muito menos porque a soberania da Rússia não está nem nunca estará em causa, e portanto o modelo russo manter-se-á inalterado. Talvez com vantagem para a própria China, porque a Rússia irá precisar de encontrar "novos" mercados de exportação a preços mais competitivos para manter a economia a funcionar e terá na China um alvo preferencial.