Guerra Rússia - Ucrânia

Vieira_Amares

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16 Março 2012
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  • Jorge Costa
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Uma perspectiva mais cinica seria que isso nunca realmente mudou, mesmo depois da 2ª guerra mundial já tivemos vários exemplos de alterações de território (conquistas), genocídios, e invasões não justificáveis à luz do direto internacional, e se eu for a ser completamente honesto não é por causa do que está a acontecer aos ucranianos ser assim tão fora do normal que eu dou maior importância a isto.

Se isto estivesse a acontecer num qualquer país africano mesmo que de forma mais violenta provavelmente nem sequer era aqui discutido, nós temos outro tipo de expectativas e preocupações para algo que nos é mais próximo e em que haja alguma probabilidade de sentirmos algum tipo de desconforto como resultado disso, sejam consequências económicas ou no limite a nossa própria sensação de estarmos em perigo, e nem sequer nos estou a criticar, faz parte da natureza humana termos uma perspectiva utilitária sobre estas questões.

Ainda algumas semanas atrás a Rússia fez (quase) isto no Cazaquistão para manter o ditador local no poder, e toda a gente achou perfeitamente normal, a Ucrânia faz fronteira com União Europeia e há outro tipo de expectativas criadas em relação ao que pode (ou podia) ser o futuro próximo deste país, a constatação que se calhar não vai ser bem assim e a tensão entre potências nucleares e eventualmente o transtorno que isso até a nós nos pode causar é o que verdadeiramente alimenta a nossa indignação, isso e o facto de nos sentirmos impotentes o que não é normal para países ocidentais (mas suspeito que é algo que se vão ter que habituar no séc 21), mas o que não faltam são zonas do globo onde as populações nascem e morrem se sentido inseguras fruto da instabilidade local.
E tu ateimas com essa patetice.
Não confundas desejos com realidades.
A nato não pode fazer nada militarmente, mas está ansiosa por isso. E não fazer nada é falso porque a nato equipou o exército ucraniano do melhor que tinha disponível.

Parem com a autoflagelação! Que vício pateta!
 

Um Portista

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25 Agosto 2018
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  • Dale Dover
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O Putin até pode querer conquistar o Mundo ...

Eu próprio queria ganhar o Euromilhões mas não há jeito do FDP me sair ...

Em termos de poderio militar Rússia vs NATO, arrisco dizer que os Russos seriam irrelevantes e seria o fim da "Era Putin" e dos seus sonhos molhados ...

Agora se tiver o apoio dos friends chineses a coisa ficaria equilibrada.

Enviado do meu SM-A105FN através do Tapatalk
Acreditas mesmo que a "cena" do Putin é conquistar o Mundo? Acreditas que é um "velho lunático" como estão a fazer parecer?
 
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7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
Um partido que apoia uma guerra é igual aos outros, dês as voltas que quiseres dar.
São todos extremistas, logo, segundo a tua lógica, não deviam ter representação parlamentar (e aí de acordo). Agora apontares setas apenas à direita...
E se esses partidos crescem, é culpa de alguém, de quem esteve no poder anos a fio. Não podemos olhar para um problema sem tentar entender a causa.
Tenho uma visão distinta. Acho muitíssimo bem que o PCP e o Chega estejam no parlamento, tiveram votos para isso. E tão pouco equiparo um partido do sistema, sistemático à anos e agora com pouca expressão social a um partido anti-sistema e com grande crescimento. O número de parlamentares é uma medida da força, da dinâmica, da popularidade de determinados valores, concepções, ... , daí mencioná-los, como medida objectiva de risco. Mas estas são as considerações irrelevantes e algo patéticas para o momento que vivemos. Com o mundo em mudança, a tornar-se um lugar pior, mais desigual, acho ridículo entrarmos em discussões deste género ao invés de identificarmos claramente os problemas. Não podemos obedecer às lógicas que a tribalização nos oferece. Eu afirmo que um grande problema é o aumento do populismo e do antagonismo associado às "novas direitas", e alguém me contrapõe as posições de um partido esvaído. Isso não me interessa. Devemos ter uma ideia de maior alcance e amplitude sobre a realidade. Não discutia partidos, antes tendências sociais, com naturais manifestações políticas. No dia em que me parecer que o populismo de esquerda, o comunismo, alguma expressão desse espectro político... ameaçam a vida comum de semelhante forma, aí serei o primeiro a denunciá-lo.

Em todo o caso, reconheço o sentimento do colega de repulsa para com o posicionamento do PCP e não tenho dificuldade em acompanhá-lo.

Também não tenho uma visão paternalistas das pessoas. Se percepcionam problemas com o sistema, actuem de forma a resolvê-los, não de modo a substituir a democracia liberal por outra coisa pior. Portugal tem muitas associações sociais, é possível fazer voluntariado, há muitas bibliotecas, muitas equipamentos com funções sociais, culturais, educativos... se as pessoas preferem ver o Big Brother ou discutir interminavelmente a esquerda x direita... é responsabilidade das próprias pessoas. Cada um de nós pode fazer alguma coisa para reforçar as nossas comunidades e para mudar os problemas reais que as afectam. Poderá parecer um parágrafo deslocado, mas sociedades mais fracas e instáveis terão maiores dificuldades em enfrentar ameaças.
 
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Edgar Siska

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Ao pé da praia
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Tenho uma visão distinta. Acho muitíssimo bem que o PCP e o Chega estejam no parlamento, tiveram votos para isso. E tão pouco equiparo um partido do sistema, sistemático à anos e agora com pouca expressão social a um partido anti-sistema e com grande crescimento. O número de parlamentares é uma medida da força, da dinâmica, da popularidade de determinados valores, concepções, ... , daí mencioná-los, como medida objectiva de risco. Mas estas são as considerações irrelevantes e algo patéticas para o momento que vivemos. Com o mundo em mudança, a tornar-se um lugar pior, mais desigual, acho ridículo entrarmos em discussões deste género ao invés de identificarmos claramente os problemas. Não podemos obedecer às lógicas que a tribalização nos oferece. Eu afirmo que um grande problema é o aumento do populismo e do antagonismo associado às "novas direitas", e alguém me contrapõe as posições de um partido esvaído. Isso não me interessa. Devemos ter uma ideia de maior alcance e amplitude sobre a realidade. No dia em que me parecer que o populismo de esquerda, o comunismo, alguma expressão desse espectro político... ameaçam a vida comum de semelhante forma, aí serei o primeiro a denunciá-lo.

Em todo o caso, reconheço o sentimento do colega de repulsa para com o posicionamento do PCP e não tenho dificuldade em acompanhá-lo.

Também não tenho uma visão paternalistas das pessoas. Se percepcionam problemas com o sistema, actuem de forma a resolvê-los, não de modo a substituir a democracia liberal por outra coisa pior. Portugal tem muitas associações sociais, é possível fazer voluntariado, há muitas bibliotecas, muitas equipamentos com funções sociais, culturais, educativos... se as pessoas preferem ver o Big Brother ou discutir interminavelmente a esquerda x direita... é responsabilidade das próprias pessoas. Cada um de nós pode fazer alguma coisa para reforçar as nossas comunidades e para mudar os problemas reais que as afectam.
O Chega não é anti-sistema, é um partido do sistema, liderado por um filho do sistema com um discurso "tailor made" para os "insatisfeitos" do sistema, mas que não pretende mudar nada do que é intrínseco a esse sistema.
 
Ruben1893

Ruben1893

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Os russos estão a invadir Chernobyl

Alguém explica a vantagem tática que invadir aquele fim do mundo dá na guerra? Libertar radiação à porta de casa não faz sentido
 

simao977

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  • Pinto da Costa
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  • Maio/22
  • Vítor Baia
Tenho uma visão distinta. Acho muitíssimo bem que o PCP e o Chega estejam no parlamento, tiveram votos para isso. E tão pouco equiparo um partido do sistema, sistemático à anos e agora com pouca expressão social a um partido anti-sistema e com grande crescimento. O número de parlamentares é uma medida da força, da dinâmica, da popularidade de determinados valores, concepções, ... , daí mencioná-los, como medida objectiva de risco. Mas estas são as considerações irrelevantes e algo patéticas para o momento que vivemos. Com o mundo em mudança, a tornar-se um lugar pior, mais desigual, acho ridículo entrarmos em discussões deste género ao invés de identificarmos claramente os problemas. Não podemos obedecer às lógicas que a tribalização nos oferece. Eu afirmo que um grande problema é o aumento do populismo e do antagonismo associado às "novas direitas", e alguém me contrapõe as posições de um partido esvaído. Isso não me interessa. No dia em que me parecer que o populismo de esquerda, o comunismo, alguma expressão desse espectro político... ameaçam a vida comum de semelhante forma, aí serei o primeiro a denunciá-lo.

Em todo o caso, reconheço o sentimento do colega de repulsa para com o posicionamento do PCP e não tenho dificuldade em acompanhá-lo.

Também não tenho uma visão paternalistas das pessoas. Se percepcionam problemas com o sistema, actuem de forma a resolvê-los, não de modo a substituir a democracia liberal por outra coisa pior. Portugal tem muitas associações sociais, é possível fazer voluntariado, há muitas bibliotecas, muitas equipamentos com funções sociais, culturais, educativos... se as pessoas preferem ver o Big Brother ou discutir interminavelmente a esquerda x direita... é responsabilidade das próprias pessoas. Cada um de nós pode fazer alguma coisa para reforçar as nossas comunidades e para mudar os problemas reais que as afectam.
O problema é simples: as pessoas estão fartas dos sucessivos governos e das suas políticas (e aí culpa também do PCP que esteve lá 6 anos). É isso que traz o descontentamento e o crescimentos desses partidos """"anti-sistema"""".
 
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Branco

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Os russos estão a invadir Chernobyl

Alguém explica a vantagem tática que invadir aquele fim do mundo dá na guerra? Libertar radiação à porta de casa não faz sentido
Nos próximos tempos o que não vão faltar são rumores de que os russos estão a invadir isto e aquilo, esse episódio deve ter um contexto e uma lógica, eles certamente não terão grande interesse em ocupar uma central de processamento de materiais nucleares no meio do nada.
 

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  • Alfredo Quintana
O problema é simples: as pessoas estão fartas dos sucessivos governos e das suas políticas (e aí culpa também do PCP que esteve lá 6 anos). É isso que traz o descontentamento e o crescimentos desses partidos """"anti-sistema"""".
Não posso atribuir grande valor político ou até ético ao "estar farto". Eu também estou farto de muita coisa, certamente gostaria de ter uma vida e um país melhores. Não sucumbo ao canto da sereia por isso, não me torno intolerante, não abraços populismos... Se as pessoas estão fartas, devem procurar fazer melhor. Há muitas opções. Fazer política, entrar no associativismo, actuar de forma positiva no dia-a-dia, no seio das redes sociais de cada um, procurar ter um impacto positivo pelo trabalho, pela sociabilidade...
 

miguel

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Pandemia e Guerra....O Ser Humano a ser ridículo....

Tudo por causa de dinheiro, algo que é inventado para vendas e compras comerciais e que pode ser gerado numa máquina...

Enquanto isso o mundo morre com doença e guerras.

Fantástico.
 

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  • Alfredo Quintana
O Chega não é anti-sistema, é um partido do sistema, liderado por um filho do sistema com um discurso "tailor made" para os "insatisfeitos" do sistema, mas que não pretende mudar nada do que é intrínseco a esse sistema.
Claro. Mas convém vestir essa capa. Nós próprios devemos ter algum cuidado na forma como criticamos os problemas das democracia liberais e dos actuais modelos económicos, ou ainda acabamos a simpatizar com coisas ardilosas. Seguramente vive-se melhor agora que no antigo regime.
 
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0781

Bancada lateral
8 Agosto 2016
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Nas guerras o que mais existe é conta informação.
Eu só me acredito de coisas ditas por quem lá está, a viver esta merda.
Ninguém imagina o que deve ser um avião a bombardear o teu jardim, com os filhos nos braços.
Eu só espero que os responsáveis sejam capturados e julgados como criminosos, e condenados como tal, e não que morram na guerra.
Chegamos a um momento em que tudo é possível. Hoje mais do que nunca o aproveitar a vida faz todo o sentido. Abracem os vossos, pq não sabemos o que pode acontecer.
 
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