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Não precisam de estar equipados com ogivas nucleares, podem transportar explosivos convencionais. Ou seja, podem ser usados "convencionalmente".
Nesse domínio não têm grande relevo em termos de acrescida eficácia, são mais rápidos, do que os misseis convencionais (como os Tomahawk), mas só por ai não conferem uma vantagem substancial numa batalha/guerra.
Em termos de armamento convencional pela sua modernidade e dimensão (em termos de superioridade área e marítima e mesmo em termos de forças terrestres) os EUA têm um exército superior ao Russo.

 

Vieira_Amares

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Bem, também já aconteceu "que grande mal fará matar um príncipe herdeiro?" ou "ninguém quer saber da Polónia para nada"....
O nuclear é uma caixa que ninguém vai abrir.

A maior ironia dessa arma apocalíptica é que sem ela não teríamos tido uma paz de 80 anos entre as grandes potências mundiais.
 

Special Too

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O nuclear é uma caixa que ninguém vai abrir.

A maior ironia dessa arma apocalíptica é que sem ela não teríamos tido uma paz de 80 anos entre as grandes potências mundiais.
O nuclear já não é a única, nem sequer a principal arma de destruição maciça. E esses 80 anos de "paz" nunca existiram, mas deixo isso para outra reflexão.

O meu ponto era outro: de facto, não houve conflitos directos e armados entre as grandes potências após a II Guerra Mundial; mas essa falsa paz esteve sempre na iminência de redundar em conflito assumido. Que foi tendo vários episódios, em territórios-satélite, mas num mundo mundo diferente - basta dizer, sem internet, que muda tudo - até pela dependência das sociedades actuais de algo tão básico como a electricidade. Durante a Guerra Fria, não era possível grupos de indivíduos anónimos atacarem países e deixarem-nos "às escuras" de forma bastante literal durante semanas. E isso já acontece, mesmo sem um confito declarado...

Portanto, o meu ponto ia mais no sentido da escalada de violência que sempre acontece em grandes conflitos armados. É praticamente inevitável. Quando começa uma guerra, ninguém tem interesse em "destruir o mundo inteiro", não é esse o primeiro propósito de nenhuma das partes, nunca. Porém, muitas das grandes guerras do passado já demonstraram que, de escalão em escalão, de degrau a degrau, os limites da crueldade e desumanização do outro vão sempre sendo superados numa guerra. E, a acontecer essa escalada num mundo como o de hoje, com tanto potencial destrutivo (e a vários níveis!) de ambos os lados, se começam a esticar a corda, ela acaba por rebentar... e aquilo que parece totalmente irrealizável, num contexto de paz, passa a ser aceitável numa guerra.
 

Dagerman

Tribuna
1 Abril 2015
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A probabilidade de uma guerra nuclear será baixa, mas não é zero. Aliás, e tal como as coisas estão, nem sequer a hipótese duma "invasão extra-terrestre" tem uma probabilidade zero! Mas como não vejo que proveito é que os DDT poderiam tirar dum conflito nuclear (já que eles próprios não conseguiriam esquivar-se ao efeito de choque) acho que a sua probabilidade é quase nula.
 

bertobrb

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25 Maio 2019
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O nuclear é uma caixa que ninguém vai abrir.

A maior ironia dessa arma apocalíptica é que sem ela não teríamos tido uma paz de 80 anos entre as grandes potências mundiais.
Tens um psicopata louco de 70 anos com o botão à mão e correm boatos que tem uma doença terminal a dar discursos que deixariam o Hitler orgulhoso de lágrima no canto do olho
 
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Dagerman

Tribuna
1 Abril 2015
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Não acontece. Ninguém se atreve a carregar no botão.

Tudo se vai resolver entre blindados como de costume.
Ainda se usam blindados? Eu diria que agora é tudo a disparar mísseis de longe, de aviões ou bases militares, porque a percentagem de europeus interessados em morrer em guerras pela pátria dos outros ou pelos interesses de alguns é muito baixa. Compreensivelmente. Daí que os exércitos da NATO sejam compostos por mercenários contratados. Acontece que a profissionalização torna uma guerra muito mais dispendiosa. E acredito que os países da NATO não têm dinheiro para manter no terreno durante meses ou anos alguns milhões de mercenários. O exército russo não é formado por gente que está ali por dinheiro, mas porque acredita na necessidade do sacrifício pela pátria. O que é mais uma vantagem para os russos, no meu entender.
 

sirmister

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Dagerman

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Tens um psicopata louco de 70 anos com o botão à mão e correm boatos que tem uma doença terminal a dar discursos que deixariam o Hitler orgulhoso de lágrima no canto do olho
O Biden tem 83 anos, não 70! E chamar-lhe psicopata louco parece-me excessivo e de mau gosto. Primeiro porque ele não é psicopata, mas apenas sociopata, e segundo porque não está louco mas apenas um bocadinho xexé, o que é compreensível nestas idades avançadas. Um pouco de respeito e compaixão SFF!








:whistle::whistle::whistle::whistle::whistle::whistle::whistle:
 
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Vieira_Amares

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Ainda se usam blindados? Eu diria que agora é tudo a disparar mísseis de longe, de aviões ou bases militares, porque a percentagem de europeus interessados em morrer em guerras pela pátria dos outros ou pelos interesses de alguns é muito baixa. Compreensivelmente. Daí que os exércitos da NATO sejam compostos por mercenários contratados. Acontece que a profissionalização torna uma guerra muito mais dispendiosa. E acredito que os países da NATO não têm dinheiro para manter no terreno durante meses ou anos alguns milhões de mercenários. O exército russo não é formado por gente que está ali por dinheiro, mas porque acredita na necessidade do sacrifício pela pátria. O que é mais uma vantagem para os russos, no meu entender.
Ainda se usam em guerras convencionais.

Ainda são a melhor forma de conquistares pontos estratégicos e de os defenderes, enquanto não se inventar coisa melhor.

Partes de um pressuposto que eu acho que não é verdade, que é que os russos amam mais a pátria que os europeus os seus países. Não é de todo verdade...

Claro que ninguém vai para guerra por causa da Ucrânia. Ponto. Nem temos que ir.
Mas já pela Polónia, Alemanha e outros...

Sabes que a única maneira de haver uma guerra nato vs russia é haver um ataque deliberado a um país da NATO ou da NATO à Rússia.

Em ambos os casos é muito improvável ainda menos ser a NATO a atacar. Mas, a NATO sendo atacada, os russos concerteza não se ficam pelo hall de entrada ( Polónia ) e vão querer ir para a sala de estar, casa de banho, marquise e etc, como bons conquistadores que são, e aí já as coisas são de outra maneira!

Se nesta altura vejo a UE, sempre tão choca, a falar bastante grosso com o Sr. Putin, imaginemos o que seria se um dos seus membros fosse atacado....

Sabes que a Europa, velho continente, agora é só paz e amor porque sentimos todos remorsos pelos banhos de sangue constantes que fomos provocando cá e noutros sítios. E isto já vem com centenas de anos. O povo Europeu tem a violência no sangue.

O que hoje se vê e lê de muitas cabeças que somos todos pela paz e pelo diálogo, é uma construção tipo do estado Novo com os brandos costumes portugueses, e bem sabemos como temos a nossa história bem recheada de sangue, apesar de nos quererem fazer acreditar no contrário.

E mesmo na Ucrânia, se houver invasão coisa que eu não acredito, não vai der pêra doce para os russos.

Quando começarem a chegar caixões de jovens russos à mãe Rússia veremos se o Sr. Putin e seus apaniguados não tem um fim parecido com o dos Czares.
 

Dagerman

Tribuna
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Ainda se usam em guerras convencionais.

Ainda são a melhor forma de conquistares pontos estratégicos e de os defenderes, enquanto não se inventar coisa melhor.

Partes de um pressuposto que eu acho que não é verdade, que é que os russos amam mais a pátria que os europeus os seus países. Não é de todo verdade...

Claro que ninguém vai para guerra por causa da Ucrânia. Ponto. Nem temos que ir.
Mas já pela Polónia, Alemanha e outros...

Sabes que a única maneira de haver uma guerra nato vs russia é haver um ataque deliberado a um país da NATO ou da NATO à Rússia.

Em ambos os casos é muito improvável ainda menos ser a NATO a atacar. Mas, a NATO sendo atacada, os russos concerteza não se ficam pelo hall de entrada ( Polónia ) e vão querer ir para a sala de estar, casa de banho, marquise e etc, como bons conquistadores que são, e aí já as coisas são de outra maneira!

Se nesta altura vejo a UE, sempre tão choca, a falar bastante grosso com o Sr. Putin, imaginemos o que seria se um dos seus membros fosse atacado....

Sabes que a Europa, velho continente, agora é só paz e amor porque sentimos todos remorsos pelos banhos de sangue constantes que fomos provocando cá e noutros sítios. E isto já vem com centenas de anos. O povo Europeu tem a violência no sangue.

O que hoje se vê e lê de muitas cabeças que somos todos pela paz e pelo diálogo, é uma construção tipo do estado Novo com os brandos costumes portugueses, e bem sabemos como temos a nossa história bem recheada de sangue, apesar de nos quererem fazer acreditar no contrário.

E mesmo na Ucrânia, se houver invasão coisa que eu não acredito, não vai der pêra doce para os russos.

Quando começarem a chegar caixões de jovens russos à mãe Rússia veremos se o Sr. Putin e seus apaniguados não tem um fim parecido com o dos Czares.
A minha convicção é que o Putin apenas quer a garantia, preto no branco, de que a Ucrânia nunca vai integrar a NATO. Não me parece que ele tenha ambições expansionistas para a Polónia, etc. Na Polónia não há nada que interesse à Rússia, porque mais ainda do que EUA, a Rússia tem no seu território tudo aquilo de que precisa. A única coisa que interessa aos russos na Ucrânia é a sua extensão de 1400 km, que lhes podem servir como zona-tampão anti-NATO.