Política Nacional

J | [Ka!s3r^].

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7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
- Casamento apenas entre homem e mulher não concordo
- A mulher deve ser submissa ao homem se quiser sem ser julgada por isso
- A mulher só deve cuidar da casa e dos filhos se quiser sem ser julgada por isso
- Não falar de sexualidade nas escolas não é de sexualidade mas sim ideologia de género e essas merdas
- Violação da mulher em contexto matrimonial nem sei de onde isso vem
O que é essa ideologia de género?
 

J | [Ka!s3r^].

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7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
basicamente é o pessoal do alfabeto+ querer impingir a crianças e jovens os seus valor de género não binário, o que só fode o caco à canalhada, deixando-os ainda mais confusos do que a prórpia idade já provoca.
O género é algo bastante distinto do sexo biológico, há que ter presente essa noção. Não nos podemos deixar confundir pelos ignorantes que usam os termos como se fossem sinónimos ou vêem nas múltiplas vivências do género algo de perverso. O sexo é biológico, homem, mulher, mas nem por isso semelhante, pois mesmo neste domínio há composições hormonais distintas consoante a pessoa e casos extremos em que os caracteres físicos se confundem. O género não é binário. O género é a vivência social da pessoa em relação à sua identidade e sexualidade. Há várias formas de desempenhar o papel masculino e o papel feminino, de interpretar o que é ser homem e o que é ser mulher, a própria sociedade tem expectativas e preconceitos sobre como devemos ser homens e mulheres. Mas há quem não se identifique com uma vivência unicamente masculina ou feminina e adopte comportamentos mistos. E tudo isso é perfeitamente legítimo e normal, não há que fazer grande caso de como as pessoas vivem ou pretendem viver as suas vidas.
 
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avr1922

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20 Outubro 2017
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O género é algo bastante distinto do sexo biológico, há que ter presente essa noção. Não nos podemos deixar confundir pelos ignorantes que usam os termos como se fossem sinónimos ou vêem nas múltiplas vivências do género algo de perverso. O sexo é biológico, homem, mulher, mas nem por isso semelhante, pois mesmo neste domínio há composições hormonais distintas consoante a pessoa e casos extremos em que os caracteres físicos se confundem. O género não é binário. O género é a vivência social da pessoa em relação à sua identidade e sexualidade. Há várias formas de desempenhar o papel masculino e o papel masculino, de interpretar o que é ser homem e o que é ser mulher, a própria sociedade tem expectativas e preconceitos sobre como devemos ser homens e mulheres. Mas há quem não se identifique com uma vivência unicamente masculina ou feminina e adopte comportamentos mistos. E tudo isso é perfeitamente legítimo e normal, não há que fazer grande caso de como as pessoas vivem ou pretendem viver as suas vidas.
O ou és homem ou mulher, só em 0.0001% da população é que há casos extremos em que os caracteres físicos se confundem. Estes são irrelevantes no contexto global de uma escola para se justificar que venham para a conversa. Que não é semelhante estamos completamente de acordo e por isso é que devem ser falados na escola. As formas de desempenhar o seu papel e de se identificar deve depender do individuo e não de doutrina.
 

Villas

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16 Julho 2013
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Tu apontas o problema e ignoras a origem? Então a fuga aos impostos é a consequência de quê exactamente? Porque é que várias empresas do PSI-20 mudaram a sede fiscal para os Países Baixos?

É verdade que o privado capturou o poder político e judicial e portanto a Iniciativa Liberal está certa quando afirma que o Estado tem que ter poder reforçado e ser absolutamente transparente e independente. É importante referir que nem todo o sector privado beneficia deste status quo. Aliás bem pelo contrário, tens uma grande parte dos micro, pequenos e médios empresários, a serem prejudicados por interesses maiores.
Os privados vão para onde pagam menos. E o Estado não os obriga a ficar como uma ditadura. Existe liberdade de circulação de capitais…

Agora o pessoal disse que a crise financeira de 2008 não foi causada por excesso de regulação ou excesso de intromissão estatal no mercado financeiro. Aliás o setor financeiro privado é culpado pelo grande endividamento nacional… o Que defenderia a iniciativa liberal? Laissez-faire? Deixar os bancos cair, se fizeram más decisões e análises macroeconómicas? Nahhhh

É o perigo sistémico… de contágio eh eh

Quanto às PMEs elas são encharcadas de fundos europeus de apoios… também convém organizarem se e fazerem o trabalho de casa interno e apostarem em bens e serviços competitivos internacionalmente… ou vamos aplicar um laissez-faire darwinista e vamos mata las todas? Se calhar era o mais liberal a fazer.

O liberalismo é bonito para países ricos, países grandes… onde as oportunidades abundam e os mercados absorvem… não é para países pequenos, cheios de vícios culturais…

Aquilo que se acusa ideologicamente o estado de ser (gastador, maçónico, ineficiente, injusto, despreocupado, elitista) acontece precisamente a mesma coisa nos privados…

A cultura é tuga… não é cultura estatal ou privada… é tuga…
 

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7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
O ou és homem ou mulher, só em 0.0001% da população é que há casos extremos em que os caracteres físicos se confundem. Estes são irrelevantes no contexto global de uma escola para se justificar que venham para a conversa. Que não é semelhante estamos completamente de acordo e por isso é que devem ser falados na escola. As formas de desempenhar o seu papel e de se identificar deve depender do individuo e não de doutrina.
Homem ou mulher, temos diferentes concentrações hormonais e diferentes fisionomias, com traços mais ou menos salientes. Pouco importa. A atitude é exactamente essa, cada um deve experienciar a sua identidade como melhor lhe aprouver. Que alguém use saias, meta um soutien na cabeça, pinte os lábios, engate homens e mulheres indiscriminadamente... que raio temos que ver com isso? Por que motivo se abespinham as pessoas por a sigla LGBT ganhar acrescentos? XYZ, cardinais e asteriscos, que compreenda todo o abecedário... ? Terão vidas assim tão desinteressantes? Que se deixe viver. Concordo que são assuntos sensíveis e devem ser tratados com cuidado. Mas isso não equivale a escamotear a realidade e ignorar a diversidade de comportamentos de género e sexualidade existentes. Porque eles existem e são factuais. Os estudos sociais sobre o género têm décadas, há imenso conhecimento acumulado sobre a matéria, não é coisa nova. A voz que muitas pessoas ganharam com o tempo e a luta pelos seus direitos e reconhecimento, contra a discriminação, essa sim, essa costumava ser menos audível.

Acharão as pessoas que, ao abordarmos estes temas junto de adolescentes, pré-adolescentes... o pessoal ficará doidinho, devasso, no dia seguinte aparecerá na escola como drag queen, transgénero, ... ? É um medo real? Haja mais fé na capacidade cognitiva dos seres humanos. É óptimo que se eduque para a diferença e para a diversidade que existe na sociedade e na própria natureza humana.
 
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N.

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20 Junho 2019
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  • André Villas-Boas
Os privados vão para onde pagam menos. E o Estado não os obriga a ficar como uma ditadura. Existe liberdade de circulação de capitais…

Agora o pessoal disse que a crise financeira de 2008 não foi causada por excesso de regulação ou excesso de intromissão estatal no mercado financeiro. Aliás o setor financeiro privado é culpado pelo grande endividamento nacional… o Que defenderia a iniciativa liberal? Laissez-faire? Deixar os bancos cair, se fizeram más decisões e análises macroeconómicas? Nahhhh

É o perigo sistémico… de contágio eh eh

Quanto às PMEs elas são encharcadas de fundos europeus de apoios… também convém organizarem se e fazerem o trabalho de casa interno e apostarem em bens e serviços competitivos internacionalmente… ou vamos aplicar um laissez-faire darwinista e vamos mata las todas? Se calhar era o mais liberal a fazer.

O liberalismo é bonito para países ricos, países grandes… onde as oportunidades abundam e os mercados absorvem… não é para países pequenos, cheios de vícios culturais…

Aquilo que se acusa ideologicamente o estado de ser (gastador, maçónico, ineficiente, injusto, despreocupado, elitista) acontece precisamente a mesma coisa nos privados

A cultura é tuga… não é cultura estatal ou privada… é tuga…
Argumentos a favor do liberalismo. 🙃
 
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tripeiro_de_gema

Pinto da Costa vai-te embora
26 Maio 2014
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  • Taça de Portugal 19/20
  • Deco
  • Lucho González
  • Campeão Nacional 19/20
O CDS perdeu o Táxi para o parlamento, mas no entanto o Táxi foi alugado pelo BE :LOL:
 
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ultimate_dr4gon

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27 Julho 2006
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ATENÇÃO : SÒ PARA QUEM SABE LER . MAS LER COM ATENÇÂO.


IRS 2022
Vou contar a história do João e do Paulo. Ambos trabalham na mesma empresa, e ganham o Salário Mínimo. Levam para casa além do cartão refeição (subsidio de alimentação ) a quantia de 627€ ( 705€ menos 11% segurança social).
O João ficou um sábado de manhã a fazer horas extras para poder ir jantar com a namorada do dia dos namorados e o patrão deu-lhe de prémio 50€. Todo feliz pois ia ganhar um extra.
O Paulo ficou a descansar, coisa que bem sabe fazer.
No fim do mês o Paulo trouxe para casa 627€ e o João, que se esforçou, 755€ menos 11% segurança social ( 83.05€ ) e menos 6,3% de IRS ( 47,50€), ou seja 624,45€... menos 3€ do que trazia todos os meses. O patrão gastou 50€ + 24.5% de segurança social que paga, ou seja, pagou mais 62.25€ e o João pagou 3€ para trabalhar a bendita manhã.
Esta é a justiça social que os portugueses no dia 30 quiseram manter. Este é o verdadeiro socialismo: distribuir o que é dos outros.
Esta é a verdadeira razão de cada vez mais o salário estar perto do salário mínimo nacional: não há incentivo ao trabalho mas sim ao comodismo e à malandrice. Hoje fazer horas extras, trabalhar um pouco mais, só serve para ajudar a quem passa horas e horas nos cafés e pastelarias.
Pior será quando secar a fonte."

O Socialismo é do caralho!
 

Yggyfcp

Bancada central
25 Maio 2019
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ATENÇÃO : SÒ PARA QUEM SABE LER . MAS LER COM ATENÇÂO.


IRS 2022
Vou contar a história do João e do Paulo. Ambos trabalham na mesma empresa, e ganham o Salário Mínimo. Levam para casa além do cartão refeição (subsidio de alimentação ) a quantia de 627€ ( 705€ menos 11% segurança social).
O João ficou um sábado de manhã a fazer horas extras para poder ir jantar com a namorada do dia dos namorados e o patrão deu-lhe de prémio 50€. Todo feliz pois ia ganhar um extra.
O Paulo ficou a descansar, coisa que bem sabe fazer.
No fim do mês o Paulo trouxe para casa 627€ e o João, que se esforçou, 755€ menos 11% segurança social ( 83.05€ ) e menos 6,3% de IRS ( 47,50€), ou seja 624,45€... menos 3€ do que trazia todos os meses. O patrão gastou 50€ + 24.5% de segurança social que paga, ou seja, pagou mais 62.25€ e o João pagou 3€ para trabalhar a bendita manhã.
Esta é a justiça social que os portugueses no dia 30 quiseram manter. Este é o verdadeiro socialismo: distribuir o que é dos outros.
Esta é a verdadeira razão de cada vez mais o salário estar perto do salário mínimo nacional: não há incentivo ao trabalho mas sim ao comodismo e à malandrice. Hoje fazer horas extras, trabalhar um pouco mais, só serve para ajudar a quem passa horas e horas nos cafés e pastelarias.
Pior será quando secar a fonte."

Atencao que isso nao e bem assim.
Por parte do empregador é isso que paga.
Mas para o empregado, pode reter mais irs nesse mes na fonte, mas depois quando for declarar o IRs e depois de valido, o empregado vai receber o que descontou mais. Os escaloes do irs tem a ver com isso. Ou seja depois no final recebeu mais que o seu colega em termos liquidos.
 

avr1922

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Atencao que isso nao e bem assim.
Por parte do empregador é isso que paga.
Mas para o empregado, pode reter mais irs nesse mes na fonte, mas depois quando for declarar o IRs e depois de valido, o empregado vai receber o que descontou mais. Os escaloes do irs tem a ver com isso. Ou seja depois no final recebeu mais que o seu colega em termos liquidos.
isso é outra bodega, esse vai e vem de dinheiro anual não passa de mais burucracia chata que só serve para baralhar e confundir o contribuinte
 

Miguel Alexandre

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10 Março 2016
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  • Campeão Nacional 19/20
  • José Maria Pedroto
Uma wish list para os meus futuros companheiros de espécie, consigam eles fazer melhor com o mundo que encontrarem. É importante idealizar novos caminhos e realidades, debater ideias de vanguarda (exemplifico com o rendimento mínimo universal ou a redução da jornada de trabalho). Quem acreditaria, desconhecendo a história humana, que vivemos em cavernas, sob o jugo de reis despóticos, em escravatura, divididos pelo preconceito e pela ignorância, sem liberdade nem direitos, trabalhando durante 13, 14, 15 horas por dia... ? A grande mudança é inevitável, por fantástica e fantasiosa que soe hoje. O que nos falta é uma perspectiva do tempo longo. É natural, pretendemos que as coisas sucedam no nosso tempo de vida. Resta-me ter algum apreço por coisas deste tipo: Semana de trabalho de 4 dias? Experiência islandesa foi ″um sucesso″ (dn.pt) , Islândia testou semana de trabalho com quatro dias e foi ″um sucesso″ (jn.pt).

A globalização avançou sem mecanismos de controlo. Exportaram-se modelos económicos, criaram-se novos mercados, batalhões de mão de obra semi-escrava, num processo que beneficiou, acima de tudo, aqueles que já detinham maior poder. Vivemos em economias integradas, com mercados e cadeias de produção globais, fluxos perpétuos de bens e serviços... mas os mecanismos de distribuição de riqueza, os instrumentos niveladores e de equilíbrio ficaram na gaveta. Viva a desregulação e o mercado que se auto-regula. Auto-regula-se pevas: os agentes com maior poder manobram-no em benefício próprio. Mérito da elite, que conseguiu convencer organizações e massas de que os princípios económicos reinantes trabalham em benefício de todos. As notícias são recorrentes: meia-dúzia de gatos pingados detêm igual riqueza a metade, 60, 70%... toda a população mundial restante. Onde está a racionalidade disto? É certo que vivemos uma explosão demográfica - desigual, com ventos invernosos no ocidente, que começam a fazer-se sente a este -, mas há riqueza suficiente para uma vida digna para todos. Nem podemos negar a melhoria das condições materiais de vida a milhões que vivem miseravelmente. O problema é outro. Mas também é esse, o das possibilidades dos recursos naturais.

Também simpatizo com a valorização da comunidade, pois é nela onde podemos ter maior impacto - por menor que seja o alcance da acção individual. Seria importante fortalecer as redes sociais próximas. Isto sem nutrir especial gosto por ideias de nacionalismo e muito menos isolamento ou fronteiras rígidas. Creio que o nosso lugar é aquele onde nos sentimos melhor. Enfim, somos portugueses por mero acaso, um golpe de sorte ou azar, poderíamos ser outra coisa qualquer. Casualidade que deveria influenciar a nossa atitude face ao Outro. A globalização trouxe também aspectos positivos.

Creio que a agressividade, as tensões, os preconceitos... têm muito que ver com um sentimento geral de impotência face a processos maiores, que individualmente não controlamos. A uma percepção de falta de poder e mal-estar. Sensações justificadas, que posteriormente se manifestam de forma nefasta, pois desconhece-se o que fazer e como influenciar o sistema. Há que ir aos fundamentos e pensar no que se quer para o futuro.
"Enfim, somos portugueses por mero acaso, um golpe de sorte ou azar, poderíamos ser outra coisa qualquer. "
Porquê? Não és filho do teu Pai? E o teu Pai do Pai dele? E os pais de cada um não criaram países diferentes e autonomias e histórias diferentes? O acaso faz parte de tudo mas a história também se faz de intelecto, coragem, lealdade, inovação.

Não vou entrar na discussão das fronteiras e da nação ja a tive aqui vezes a mais, digo apenas q discordo de ti.

As modernas nações pouco me dizem, um papel a dizer q sou isto também...o q me diz é a minha terra e o meu sangue e desprezar isso também é um sintoma de profunda desconexão com a natureza.
Sermos tudo é igual a nada mas fico por aqui.

Saúde.
 
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wolfheart

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30 Novembro 2015
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Bragança
Atencao que isso nao e bem assim.
Por parte do empregador é isso que paga.
Mas para o empregado, pode reter mais irs nesse mes na fonte, mas depois quando for declarar o IRs e depois de valido, o empregado vai receber o que descontou mais. Os escaloes do irs tem a ver com isso. Ou seja depois no final recebeu mais que o seu colega em termos liquidos.
Mesmo que tenhas razão, que desculpa não tens, por quanto vai trabalhar uma manhã de fim de semana um trabalhador ? E o patrão oferecia 50 euros ? Quanto lhe sobra em nome da justiça social ?
 

Manageiro de futból

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25 Julho 2007
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Esmoriz
Atencao que isso nao e bem assim.
Por parte do empregador é isso que paga.
Mas para o empregado, pode reter mais irs nesse mes na fonte, mas depois quando for declarar o IRs e depois de valido, o empregado vai receber o que descontou mais. Os escaloes do irs tem a ver com isso. Ou seja depois no final recebeu mais que o seu colega em termos liquidos.
Claro.
No final do ano o preguiçoso recebe zero de acerto de IRS. O trabalhador que fez horas extraordinárias, meteu deduções de saúde, ensino, compras de supermercado, empréstimos bancários e não sei que mais, arrecada o dinheiro que descontou a mais. Se fizer 50 euros de horas extraordinárias todos os meses e tiver despesas suficientes, vai ser reembolsado do dinheiro que descontou a mais ao fim do ano. O preguiçoso continua sem receber merda nenhuma.
Esse dinheiro pode já não dar para ir jantar com a Maria no dia dos namorados ou lá como era a história, do "só para quem sabe ler" (mas não faz ideia de como funcionam as deduções do IRS) mas se calhar ajuda nas férias.
Claro que isso depois estraga a narrativa do "PoRTUGAL É O PaÍS ONDE O GaJO QUE PASA O DIA TODO NA PASTELaRIA gaNHA MAIS DO QUE O MANO QUe TRABALHA tODOS Os SABADOS DE MANHã".
Concordo que o IRS é complicadissimo e os escalões provavelmente deviam ser redefinidos de forma a ajudar a classe média a ter mais rendimento todos os meses mas pegar num exemplo que não se verifica na prática, romanceando como o pobre coitado que trabalha mais e recebe menos, enquanto o preguiçoso está no café (como se alguém fosse obrigado a fazer horas extras para ser um bom trabalhador) é simplemente demagogia.
 
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J

J | [Ka!s3r^].

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  • Alfredo Quintana
"Enfim, somos portugueses por mero acaso, um golpe de sorte ou azar, poderíamos ser outra coisa qualquer. "
Porquê? Não és filho do teu Pai? E o teu Pai do Pai dele? E os pais de cada um não criaram países diferentes e autonomias e histórias diferentes? O acaso faz parte de tudo mas a história também se faz de intelecto, coragem, lealdade, inovação.

Não vou entrar na discussão das fronteiras e da nação ja a tive aqui vezes a mais, digo apenas q discordo de ti.

As modernas nações pouco me dizem, um papel a dizer q sou isto também...o q me diz é a minha terra e o meu sangue e desprezar isso também é um sintoma de profunda desconexão com a natureza.
Sermos tudo é igual a nada mas fico por aqui.

Saúde.
O sentido não era o de menosprezar o país e os seus nativos, embora o sangue nada me diga. O sangue que me corre nas veias corre também nas dos restantes seres humanos. A conexão à natureza está lá, e é uma conexão à natureza humana, que junta portugueses e não-portugueses no mesmo companheirismo de espécie. Tão pouco é a ligação familiar determinante no estabelecimento dos nossos laços sociais. Não faltam famílias que são verdadeiros infernos. Somos filhos de alguém, sim, mas poderíamos ter outros pontos de inserção no mundo, poderíamos ser filhos de outros alguéns, termos nascido noutros locais, adoptarmos valores que, vendo-os a partir desta vida, nos parecem estranhos, incompreensíveis. Tendo esta exacta noção, talvez possamos desconstruir alguns preconceitos e mostrar maior abertura ao Outro.

Esclareça-se: sinto grande afinidade pela comunidade onde me insiro. Não porque as pessoas possuem nacionalidade portuguesa, mas porque os laços relacionais e emocionais que nos ligam são fortes. Comunidade não coincide com nacionalidade, e, pessoalmente, valorizo mais o primeiro conceito. A vida comum pode abarcar pessoas de diferentes origens, com diferentes histórias, ... . Tenho enorme estima pelos meus concidadãos e por quem vive em Portugal, pois há partilha de uma dimensão comum. Sejam essas pessoas portuguesas ou não. Gosto que um português tenha sucesso, mas não o percepciono como tendo um valor superior a outra pessoa. E também nutro estima por quem não vive em Portugal, sendo essa uma posição filosófica de base. Os seres humanos valem por si só, por estarem vivos, não pela nacionalidade que têm. Sinto uma ligação mais forte a quem, de alguma forma, está mais perto. E isso é bastante subjectivo. Não sou tudo, sou um ser humano, como muitos outros, antes de ser outra coisa. A pertença à humanidade é a base de tudo. Insiro-me numa determinada rede social, revejo-me nas pessoas com que partilho ligações próximas. A nacionalidade poderá ser um factor relevante, poderá não ser. Hoje posso ter uma forte ligação a esta comunidade e no futuro inserir-me noutras, quem sabe noutro país. Sou português e gosto de Portugal. Sinto-me europeu e da cidade onde vivo. Mas também da cidade onde nasci, estudei e trabalhei. Sou portista. A natureza do ser humano é essa, a de ter muitas pertenças, umas mais fortes que outras, dinâmicas e em mudança. Mas rejeito o antagonismo e a superioridade de uns em relação a outros. O sentido era mais ou menos este. Os colegas que pensem nas pessoas que lhes são próximas. São próximas porquê? Porque têm um papel que lhes confere nacionalidade portuguesa? Há outros factores?

Note-se ainda que a partilha de nacionalidade não significa necessariamente partilha de crenças e valores, sequer de experiências comuns.

Não desprezo nada, muito pelo contrário.
 
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wolfheart

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30 Novembro 2015
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Bragança
Claro.
No final do ano o preguiçoso recebe zero de acerto de IRS. O trabalhador que fez horas extraordinárias, meteu deduções de saúde, ensino, compras de supermercado, empréstimos bancários e não sei que mais, arrecada os 50 euros limpos. Se fizer 50 euros de horas extraordinárias todos os meses e tiver despesas suficientes, vai buscar 600 euros. O preguiçoso continua sem receber merda nenhuma.
Esse dinheiro pode já não dar para ir jantar com a Maria no dia dos namorados ou lá como era a história, do "só para quem sabe ler" (mas não faz ideia de como funcionam as deduções do IRS) mas se calhar ajuda nas férias.
Claro que isso depois estraga a narrativa do "PoRTUGAL É O PaÍS ONDE O GaJO QUE PASA O DIA TODO NA PASTELaRIA gaNHA MAIS DO QUE O MANO QUe TRABALHA tODOS Os SABADOS DE MANHã".
Concordo que o IRS é complicadissimo e os escalões provavelmente deviam ser redefinidos de forma a ajudar a classe média a ter mais rendimento todos os meses mas pegar num exemplo que não se verifica na prática, romanceando como o pobre coitado que trabalha mais e recebe menos, enquanto o preguiçoso está no café (como se alguém fosse obrigado a fazer horas extras para ser um bom trabalhador) é simplemente demagogia.
Quem nao faz ideia de como funciona as deduções de IRS ? Tenho 44 anos...26 de descontos meu amigo....26 anos. Houve tempo que para quem quisesse trabalho extra/dinheiro extra toda a gente avançava...hoje nem dado querem esse trabalho. A não ser que seja ao "negro" ...por baixo da mesa. Demagogia ???? 26 anos de descontos com 44 de idade...
 
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25 Julho 2007
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Quem nao faz ideia de como funciona as deduções de IRS ? Tenho 44 anos...26 de descontos meu amigo....26 anos. Houve tempo que para quem quisesse trabalho extra/dinheiro extra toda a gente avançava...hoje nem dado querem esse trabalho. A não ser que seja ao "negro" ...por baixo da mesa. Demagogia ???? 26 anos de descontos com 44 de idade...
E então? Quanto é que recebe de acerto anual de IRS uma pessoa que não descontou IRS durante o ano? Quanto é que recebe de acerto anual de IRS uma pessoa que descontou IRS durante o ano, se tiver despesas que sejam dedutiveis no IRS? É só isso que está em causa.

Eu estou a discutir o exemplo dado. Não estou a discutir os teus 26 anos de descontos.
 
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