Portugal não tinha dinheiro para as despesas correntes sequer. Ninguém vai ao FMI, sujeitar-se a ter uma troika a dizer-lhe onde e o que podem gastar ou não, se não for em desespero, numa última instância mesmo. Se não acreditas nisto,vives no mundo de fantasia, onde pensas que aos Estados basta-lhe imprimir dinheiro e fica tudo bem. Se as políticas que se seguiram foram boas ou más, não argumento, mas o estado do país era esse
Com uma dívida pública na ordem dos 200 mil milhões na altura e atualmente nos 270 mil milhões, para quê larachas de 2 meses de salários ou que raio as pensões ficariam por pagar???? A crise de liquidez de 2011 foi financeira como é óbvio, mas essencialmente a intervenção externa foi fruto da crise política, de termos políticos rasca, corruptos, sem carisma e sem liderança. Uma nojice de capacidade profissional de resolver uma situação a bem do país, que como sempre, coloca o umbiguismo como centro do universo.
Temos muitos casos de polícia que justifica a crise de 2011. Infelizmente nem a política nem tão pouco a justiça são capazes de mitigar ou devolver confiança às instituições.
Por isso, na minha opinião, na política e na justiça de outra forma, a rotatividade o limitar o número de anos nos cargos tem de ser efetiva. Pela nossa história não podemos ter as mesmas pessoas muito tempo nos lugares e muito tempo é 5 anos!! Não são melhores que os substitutos nem são insubstituíveis, a experiência que ressalta para a opinião pública é o aproveitamento do cargo em benefício próprio, seja material, seja social, de poder de influência e determinar as ações dos outros!
Não temos bons exemplos de quem detém o poder ou quem lidera, por isso a melhor maneira de mitigar os prejuízos é limitar a permanência destes incapazes e Chico espertos!