Deixei de ler quando alguém através de artimanhas aritméticas consegue dizer em consciência que não estamos a pagar mais impostos. É. A inflação não subiu também.. fdx a política é pior que o futebol...vestindo a camisola, nem com todos indicadores da UE a terem- nós no fundo da tabela em quase todos os índices, conseguem desgostar da ideologia dos anos 80 que nós tem governado e levado a sucessivas bancas rotas. O pior de tudo é que há malta inteligente que o sabe, mas não abandonam a sua dama. Só nao defendem o Costa ter estado na lista de honra de um dos maiores corruptos da história nacional, o Vieira, porque é um forUm do Porto, mas aposto que têm uma boa desculpa para um primeiro ministro estar nessas figuras. São os mesmos que defenderam o Sócrates até ao fim. E que ainda hoje não conseguem falar mal dele.
Dá-lhes muito jeito haver um ventura para desviarem as atenções da merda que fazem os políticos/partidos favoritos deles .
Olha que estás mesmo no sítio certo, basta ver este tópico ainda há 2 dias.
Última edição:
O Costa é o mágico, todos os indicadores da carga fiscal estão em máximos históricos mas os iludidos acham que não. Realmente enquanto o ponto de resistência continuar a subir é complicado.
A IL defende cursos superiores com custos de 21k a 3 anos?
Gandas malucos eheh
Gandas malucos eheh
Hehehe 
És um poço de nada.
Apresentei dados e exemplos para putos de 4ª classe para que fosse perfeitamente claro o ponto de vista, mas não convém debater coisas a sério, portanto passas por cima disso e vais buscar o vazio de sempre da lista do orelhas, só porque sim. Só te fica mal, se isso é a pior coisa que encontras em 6 anos de governação.
Relativamente à "dama", não tenho qualquer dama, já tu tens IL tatuado na testa.
Estás à vontade de voltar ao debate e ser construtivo.
PS. Relativamente à questão, novamente, da carga fiscal, porque ignoraram os tais exemplos matemáticos: certamente Alemanha, Holanda, Bélgica, países nórdicos em geral, Áustria, têm governos absolutamente horríveis, visto terem cargas fiscais acima dos 40%, muito superiores aos 34% portugueses. Ou se calhar aprendiam o que significa carga fiscal antes de falarem nela. Fica a dica também para o Cotrim, diz-lhe isso no próximo congresso.
M
MoussaM 11
Guest
Acabei de ler um artigo de opinião interessante
Alguém me dizia esta semana, de forma bastante enfática, uma frase que assino por baixo há muitos anos e que deixa pouco espaço para o contraditório: “Portugal é um país pobre”. Por mais voltas que queiramos dar, por mais geringonças, AD´s, blocos centrais ou maiorias absolutas, 48 anos depois de enterrarmos a bafienta ditadura, Portugal continua a ser um país pobre.
E não é este o país que eu quero.
Um país onde andamos todos os anos a discutir 10 euros de aumento para pensões miseráveis, como se a dignidade de quem trabalhou uma vida inteira se resolvesse pagando-lhe mais uns quilos de arroz no final do mês.
Um país onde não se pode confiar num Estado cobrador que, na hora de pagar a quem descontou durante 40 anos e trabalhou até aos 65, lhe entrega uma espécie de esmola que não dá para viver até aos 70, a não ser que se tenha precavido antes. Ou seja, que tenha desconfiado do Estado.
Um país onde o salário mínimo é aumentado artificialmente, ignorando qualquer indicador de produtividade e sem qualquer estratégia económica que permita às empresas fazer crescer os salários para patamares muito acima dos míseros 705 euros que alguns partidos usam como bandeiras eleitorais.
Um país onde quem ganha 1000 euros é catalogado de classe média. E quem ganha acima de 2000 começa a ser rico, imaginem só. Como é que catalogamos quem ganha milhões?
Um país do “eles comem tudo e não deixam nada”. Onde trabalhar por conta de outrem já é um exercício de autoflagelação todos os meses, quanto mais ter dois ou três empregos que, no final do ano, só servem para engordar ainda mais o porco mealheiro do Estado, que passa, subitamente, a considerar-nos “ricos” contribuintes, quando na verdade nos devia dizer: “Mais vale estares quieto”.
Um país que não tem — nem nunca teve — uma política fiscal digna desse nome, mas antes uma máquina cada vez mais oleada, focada em tapar os falhanços das políticas económicas, e que só serve para espremer os desgraçados que não têm escape possível. E, se for preciso, ainda faz uma perninha a empresas privadas para ir buscar mais uns cobres a quem deixou 70 cêntimos por pagar numa portagem.
Um país que vive de leis, que, por sua vez, geram burocracias, que depois geram “serviços” capazes de empregar milhares de trabalhadores que disfarçam as estatísticas do desemprego, mas que ganham no pequeno poder que lhes é atribuído a retribuição que não têm no salário.
Um país que foi incapaz de construir uma economia com um pensamento de longo prazo. Que, primeiro, matou a agricultura, depois as pescas, depois a indústria e agora não sabe o que fazer a tantos arquitetos, doutores e engenheiros.
Um país que não é para velhos, mas também não é para crianças. Porque não há creches — sim, claro —, mas sobretudo porque é difícil ganhar para ter mais do que um ou dois filhos, pagar a casa, o carro e… o Estado. O maior credor das nossas vidas.
Um país que vive numa democracia, mas onde a palavra liberdade significa cada vez menos. Que liberdade tem alguém que vive subjugado ao monstro do Estado, onde a iniciativa privada só existe para quem tem dinheiro para a contornar? Que liberdade tem um jovem saído da universidade, se o que ganha, no primeiro emprego, mal dá para sobreviver? Que liberdade tem um empreendedor, se é esmagado pelo rolo compressor do Estado antes mesmo de começar a ganhar dinheiro? Que liberdade tem uma família de classe média, que vive do trabalho e não tem onde deixar os filhos?
Estranho conceito de democracia este em que vivemos, onde os partidos que nos representam estão mais preocupados em sobreviver — ou em fazer demagogia com a vida das pessoas — do que em apresentar aos eleitores um projeto de país. Que nos retire da pobreza em que vivemos, apesar do fato de ricos que exibimos todos os dias na Europa.
É com ironia que o digo: ainda bem que os partidos quiseram tantos debates, porque eles têm exposto de forma clara o vazio total com que se apresentam a estas eleições. Não é este o país que eu quero. O que não significa que tenhamos de desistir dele.
Alguém me dizia esta semana, de forma bastante enfática, uma frase que assino por baixo há muitos anos e que deixa pouco espaço para o contraditório: “Portugal é um país pobre”. Por mais voltas que queiramos dar, por mais geringonças, AD´s, blocos centrais ou maiorias absolutas, 48 anos depois de enterrarmos a bafienta ditadura, Portugal continua a ser um país pobre.
E não é este o país que eu quero.
Um país onde andamos todos os anos a discutir 10 euros de aumento para pensões miseráveis, como se a dignidade de quem trabalhou uma vida inteira se resolvesse pagando-lhe mais uns quilos de arroz no final do mês.
Um país onde não se pode confiar num Estado cobrador que, na hora de pagar a quem descontou durante 40 anos e trabalhou até aos 65, lhe entrega uma espécie de esmola que não dá para viver até aos 70, a não ser que se tenha precavido antes. Ou seja, que tenha desconfiado do Estado.
Um país onde o salário mínimo é aumentado artificialmente, ignorando qualquer indicador de produtividade e sem qualquer estratégia económica que permita às empresas fazer crescer os salários para patamares muito acima dos míseros 705 euros que alguns partidos usam como bandeiras eleitorais.
Um país onde quem ganha 1000 euros é catalogado de classe média. E quem ganha acima de 2000 começa a ser rico, imaginem só. Como é que catalogamos quem ganha milhões?
Um país do “eles comem tudo e não deixam nada”. Onde trabalhar por conta de outrem já é um exercício de autoflagelação todos os meses, quanto mais ter dois ou três empregos que, no final do ano, só servem para engordar ainda mais o porco mealheiro do Estado, que passa, subitamente, a considerar-nos “ricos” contribuintes, quando na verdade nos devia dizer: “Mais vale estares quieto”.
Um país que não tem — nem nunca teve — uma política fiscal digna desse nome, mas antes uma máquina cada vez mais oleada, focada em tapar os falhanços das políticas económicas, e que só serve para espremer os desgraçados que não têm escape possível. E, se for preciso, ainda faz uma perninha a empresas privadas para ir buscar mais uns cobres a quem deixou 70 cêntimos por pagar numa portagem.
Um país que vive de leis, que, por sua vez, geram burocracias, que depois geram “serviços” capazes de empregar milhares de trabalhadores que disfarçam as estatísticas do desemprego, mas que ganham no pequeno poder que lhes é atribuído a retribuição que não têm no salário.
Um país que foi incapaz de construir uma economia com um pensamento de longo prazo. Que, primeiro, matou a agricultura, depois as pescas, depois a indústria e agora não sabe o que fazer a tantos arquitetos, doutores e engenheiros.
Um país que não é para velhos, mas também não é para crianças. Porque não há creches — sim, claro —, mas sobretudo porque é difícil ganhar para ter mais do que um ou dois filhos, pagar a casa, o carro e… o Estado. O maior credor das nossas vidas.
Um país que vive numa democracia, mas onde a palavra liberdade significa cada vez menos. Que liberdade tem alguém que vive subjugado ao monstro do Estado, onde a iniciativa privada só existe para quem tem dinheiro para a contornar? Que liberdade tem um jovem saído da universidade, se o que ganha, no primeiro emprego, mal dá para sobreviver? Que liberdade tem um empreendedor, se é esmagado pelo rolo compressor do Estado antes mesmo de começar a ganhar dinheiro? Que liberdade tem uma família de classe média, que vive do trabalho e não tem onde deixar os filhos?
Estranho conceito de democracia este em que vivemos, onde os partidos que nos representam estão mais preocupados em sobreviver — ou em fazer demagogia com a vida das pessoas — do que em apresentar aos eleitores um projeto de país. Que nos retire da pobreza em que vivemos, apesar do fato de ricos que exibimos todos os dias na Europa.
É com ironia que o digo: ainda bem que os partidos quiseram tantos debates, porque eles têm exposto de forma clara o vazio total com que se apresentam a estas eleições. Não é este o país que eu quero. O que não significa que tenhamos de desistir dele.
Última edição por um moderador:
Faltou meteres a foto do Jerónimo todo contente ao lado do orelhas num comício do PCP. Ela existe.
Comunistas a oferecer o jantar a um dos capitalistas mais porcos que o país conheceu. A piada faz-se sozinha.
Vai espreitar os salários mínimos e médios desses países e diz-me se os queres para ti.
Estes comunistas não são os verdadeiros comunistas.Comunistas a oferecer o jantar a um dos capitalistas mais porcos que o país conheceu. A piada faz-se sozinha.
R
Rm95
Guest
E incomparável. Eles tem essas taxas fiscais altas porque sao paises em que o pib per capita por habitante e 3x maior que o português.
Com o nosso nivel de riqueza, nao podemos ter uma taxa fiscal mais alta.
Gosto mais dos exemplos da irlanda 22%, reino unido 31%, e os paises emergentes do pais de leste.
Talvez se portugal atingisse o nivel da riqueza desses pais, fosse possível colocar uma carga fiscal desse nivel para melhorar os servicos públicos e etc, mas primeiro e preciso dar um passo atraz e reduzir a carga fiscal as pessoas e empresas para criar riqueza. Claro que nao e so uma questão de carga fiscal, tambem e preciso as empresas serem mais competitivas e produtivas, mas e um bom passo.
Outro pormenor, esses paises tem uma carga fiscal elevada, mas os impostos sobre o trabalho sao mais baixos do que em portugal, comecando pelo irc.
R
Rm95
Guest
E preferivel o salario minimo de la neste momento do que o de portugal.
Ate podem ser ainda um pouco mais baixos, mas nao e so isso que conta. E o pib per capita por habitante. Ou seja o poder de compra das pessoas tendo em conta os seus rendimentos. La os salarios minimos ainda podem ser um pouco mais baixos, mas e tudo mais barato que em Portugal.
Por isso e em portugal em 2021 o poder de compra e mais baixo que em 2009, por isso nao adiantou de muito ter se aumentado o salario minimo ate hoje. O salario minimo aumentou 300 euros, mas esta tudo muito mais caro. No final ainda se fica a perder.
Mas claro que parece magnífico aos olhos das pessoas passar de um salario minimo de 400 para 705. O problema e nao verem o resto.
E isto é em Portugal, imagina fora...
E nem é apenas isso, é a qualidade de conteúdos. Na 2 tens teatro, ópera, música clássica, concertos e nos outros tens novelas e reality shows...
Depois queixam-se que somos um país de gente burra.
Cultura é a alma de um povo e tem de ser acessível a todos, não apenas às elites dos grandes centros.
Quantos desses países já visitaste?
Os salários também o são, logo a relação acaba por ser equiparável, embora as comparações mais fiéis tenham de ser necessariamente com Espanha (31%) e França (45%)
Os exemplos que deste também são incomparáveis, por razões diferentes:
• UK tem exportações avultadíssimas, devido ao comércio internacional com os EUA. O Brexit vai rapidamente deixar marca e podemos falar lá para o fim de 2023 onde andará a carga fiscal do UK nessa altura
• Portugal tem um setor terciário muito mais desenvolvido do que os países de Leste, o que acaba por gerar muito mais impostos do que nesses países, ainda muito dependentes das indústrias extratoras e transformadoras
• A Irlanda tem uma particularidade, que a meu ver Portugal falhou redondamente, e estou à vontade para falar porque é a minha área: aproveitou os fundos europeus aquando da entrada na UE para apostar em projetos de I&D (mais de 700 em 10 anos), tornando-se numa referência tecnológica que atraiu uma imensidão de empresas especializadas, juntando a isso um pacote de benefícios fiscais consideráveis. Portugal apostou no betão e na agricultura, e na primeira década em que esteve na UE, submeteu... 8 projetos de inovação. Mas cuidado, senão aparecem-me os paladinos da múmia aqui a dizer que foi o maior, melhor PM da história deste mundo e das três galáxias vizinhas
R
Rm95
Guest
Nao e exatamente igual.
Supondo um salario de mil euros em Portugal, taxando 35%, ficas com 650 depois de subtrair 350 em impostos.
No Luxemburgo supondo salario de 5 mil euros, taxando supondo 40%, ainda ficas com 3 mil depois de retirar 2 mil em impostos.
Eu percebo isso, mas e preciso criar condições economicas para as empresas se desenvolverem mais e atrair investimento estrangeiro interessante.
E ao contrário do que dizem, a nossa localização e boa apesar de nao ser no centro da europa. Além de termos facilmente relacoes com a america do sul, continente africano, estamos situados entre esses continentes.