Podes estar descansado, estimado colega. Eu faço parte daquela seita perigosa que trabalha na área da saúde e que, consequentemente, vê o cenário de uma forma (ligeiramente) diferente de quem está a mandar bitaites atrás de um ecrã de computador. Sem qualquer tipo de presunção devido aos meus conhecimentos limitados, mas com experiência suficiente para perceber as consequências deste discurso nefasto (que provavelmente também apoias). O "ouvi dizer", o "li algures na internet", o "tenho um vizinho que teve um primo que tinha um amigo que lhe aconteceu X" refletem-se em desinformação e, sobretudo, em escolhas pouco conscientes.
Por isso, não apoio a deturpação de factos, o discurso manipulador e a presunção dos chalupas que, na sua grande maioria, apenas replicam conteúdo que acéfalos mal-intencionados vão colocando em grupos privados nas redes sociais. Muito menos tolero que o façam em espaços onde existem sempre inúmeras pessoas suscetíveis de serem influenciadas (incorretamente).
Nas imagens tens um testemunho da revista Visão desta semana. Se o marido de uma enfermeira deixa de tomar a vacina porque "sentia que, depois das vacinas, as pessoas tinham sequelas" e porque "não sabia o que estava a tomar", imagina pessoas sem qualquer tipo de acesso a alguém capaz de dissipar os seus medos / dúvidas, e que depois se deparam com o discurso verborreico dos chico-espertos formados em porra nenhuma.
Quanto a mim, continuarei a denunciar esse tipo de discurso neste fórum, e apelo a que todos façam o mesmo. Tem resultado, pois muito conteúdo desse género tem sido removido pela moderação. Sim, por aqui ainda prolifera muita gente com bom-senso.