Covid-19

Indiana Jones

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  • Dezembro/21
Lê os artigos desta cientista. Ela explica muito bem o que é esta variante, os efeitos das vacinas em quem as toma, os efeitos das vacinas em quem apanha o vírus versus em quem não toma a vacina, com as mesmas reduzem o COVID longo, etc. Tudo muito bem explicado e com inglês perfeitamente entendível.

Vale bem a pena. Depois de ler vários artigos dela só me apetece bater à porta de todos aqueles que decidiram não se vacinar só porque acham que isto é experimental e mostrar-lhes isto.

Caro amigo, muito obrigado pela prezada atenção.
 
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  • Taça de Portugal 19/20
Calma....

There is some good news though

First, we can detect B.1.1.529 on a PCR test.
This typically isn’t the case. Usually a swab would have to go to a special lab for genome sequencing to know which variant caused the infection. However, it looks like B.1.1.529 has a special signal like Alpha on the PCR directly. For example, when the PCR is positive it lights up two channels instead of three channels, indicating that it’s B.1.1.529. This is amazing news because it means we can track this virus much easier and much quicker around the world.

Second, we caught this virus incredibly early. I can’t stress enough how amazing South Africa has been on communicating and taking hold of the situation. Because of their swift response, scientists around the world are already working together to decode this new threat. Early detection means that we have a surveillance system in place and it’s working.

Third, if we need another vaccine, we can do this incredibly quickly. Thanks to the new biotechnology, mRNA vaccines are really easy to alter. Once the minor change is made, only 2 dozen people need to enroll in a trial to make sure the updated vaccine works. Then it can be distributed to arms. Because the change is small, an updated vaccine doesn’t need Phase III trials and/or regularity approval. So, this whole process should take a max of 6 weeks.
Deus queira que assim seja. Mas ainda há muitos "ses".

O que eu espero é que realmente se consiga controlar logo esta nova variante para que não se espalhe e não chegue sequer ao nosso país.

Em segundo que nao seja precisa nova vacina para a combater. Vamos andar a tomar vacinas por cada variante que apareça? Não me parece que as pessoas alínhem nisso (infelizmente).

Em terceiro que já ando farto disto, que isto não leve a todo um retrocesso nos passos em frente que temos dado! 🙏🙏🙏
 

Dexter2020

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  • André Villas-Boas
Deus queira que assim seja. Mas ainda há muitos "ses".

O que eu espero é que realmente se consiga controlar logo esta nova variante para que não se espalhe e não chegue sequer ao nosso país.

Em segundo que nao seja precisa nova vacina para a combater. Vamos andar a tomar vacinas por cada variante que apareça? Não me parece que as pessoas alínhem nisso (infelizmente).

Em terceiro que já ando farto disto, que isto não leve a todo um retrocesso nos passos em frente que temos dado! 🙏🙏🙏
Infelizmente parece que temos coisa para durar uns tempos, amigo. Teremos que nos habituar a isto. E quanto mais pessoas NÃO se vacinarem mais hipóteses há de variantes mais perigosas aparecerem porque o vírus vai circulando e circulando e aprendendo a iludir as nossas defesas. É um jogo do rato e do gato.

Uma coisa parece-me já muito clara: sem vacinas a situação seria quase catastrófica nesta altura. E com tendência para piorar muito e muito rapidamente. Mas a "liberdade e eu é que sei do meu corpo e tal"....Que liberdade se depois tu e os teus e quase toda a gente à tua volta fica doente?
 
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Indiana Jones

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  • Dezembro/21
Informações importantes, graças ao nosso caro amigo @Dexter2020 sobre a vacinação de crianças:

More than 300,000 kids aged 5-11 year olds have been vaccinated with the Pfizer COVID19 vaccine. The vaccine is safe and has significant individual-level benefit for kids: prevents infection, disease, death, prevents long COVID19, and will keep kids in school. COVID19 is the 8th leading cause of death for 5-11 year olds and over 8500 5-11 year olds have been hospitalized (30% of hospitalized kids have no underlying conditions). With the new authorization, COVID19 is now a vaccine-preventable disease for 5-11 year olds.

in

 

Dexter2020

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Um exemplo das informações incompletas que circulam por aí, e ainda há dias li por aqui isso mesmo, e que diz que a carga viral de quem está vacinado e apanha o vírus é igual à de quem não toma a vacina e também apanha o bicho. E até pode ser verdade, parcialmente, mas o que essas pessoas não sabem é que:

"In the first few days, breakthrough cases have the same number of virus particles as unvaccinated (this is called viral load). But viral particles do not equal infectious particles. In fact, vaccinated have less infectious viral particles than unvaccinated. For example, in a study with healthcare workers, the vaccinated and unvaccinated had the same viral load. However, 69% vaccinated were positive for infectious virus compared to 85% unvaccinated positive for infectious virus. We also saw this in another study in China (here). The less infectious virus particles we have, the less the virus is transmitted.

Ou seja, vacinados e não vacinados que apanhem o vírus podem ter a mesma carga viral ("viral load") mas o número de partículas infecciosas nessa carga viral é MUITO MENOR em quem está vacinado.
 

Eclipsisboy

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Infelizmente parece que temos coisa para durar uns tempos, amigo. Teremos que nos habituar a isto. E quanto mais pessoas NÃO se vacinarem mais hipóteses há de variantes mais perigosas aparecerem porque o vírus vai circulando e circulando e aprendendo a iludir as nossas defesas. É um jogo do rato e do gato.

Uma coisa parece-me já muito clara: sem vacinas a situação seria quase catastrófica nesta altura. E com tendência para piorar muito e muito rapidamente. Mas a "liberdade e eu é que sei do meu corpo e tal"....Que liberdade se depois tu e os teus e quase toda a gente à tua volta fica doente?
Pois. O problema é mesmo esse.. no mundo há países com uma taxa de não vacinados enorme! :/ nao se compreende como é que as pessoas não se vacinam.. nao me cabe mesmo na cabeça.

Exato. O problema é que parece que nos somos o rato e o vírus o gato. Ja começa a cansar..! A brincar a brincar já andamos nisto há quanto tempo? :/

Eu sou-te sincero, e sei que vou ser criticado, porque ninguém pode obrigar ninguém a nada, mas neste caso as pessoas deveriam ser obrigadas a vacinarem-se. Para grandes males grandes remédios.
 

Dexter2020

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Vou só deixar aqui este artigo inteiro para que vacinados e não vacinados leiam com atenção. "Perdem" 15 minutos da vossa vida mas se calhar, ao partilharem esta informação científica podem dar muitos anos de vida a outros.

How vaccines reduce transmission


There is a common misconception that vaccinated people spread the virus as much as unvaccinated. I even received blowback from my holiday post because I said that a room full of vaccinated people with no other precautions didn’t pose a significant threat on the community.

I’m not surprised of the confusion given the suboptimal messaging from public health officials over the past year. But, vaccinated people do not spread the virus as much as unvaccinated. Not even close. Here’s how it works…


Let’s say a vaccinated person and an unvaccinated person are standing next to each other and both are exposed to the same amount of virus for the same amount of time. An equal playing field. The virus then enters both of the people’s nasal passageway. What happens next depends on vaccination status:

  1. For the unvaccinated person, viral particles try to find and invade cells. Once a virus particle enters the cell it starts replicating fast. We need a certain amount of virus to become contagious. The virus reaches this threshold and the person starts transmitting to others. The person is contagious for 24-48 hours before getting disease (i.e. showing symptoms).

  2. For the vaccinated person, the viral particles try to find host cells but the immune system (and particularly neutralizing antibodies) recognize the virus and quickly destroys it. Importantly, the virus is destroyed before entering host cells and, thus, cannot replicate. Because it can’t replicate, the vaccinated doesn’t become contagious. This phenomenon is called “sterilizing immunity”, which prevents infection from happening in the first place. Not everyone gets sterilizing immunity, but COVID19 vaccines help with approximately 50-75% reduction in initial infection risk.

This has a huge effect on transmission in the community. You cannot transmit an infection you never get.

Reducing transmission among breakthrough cases

But, vaccines aren’t perfect. For some unlucky few (and specifically those with high exposure jobs like healthcare), vaccine-induced immunity won’t be able to catch all the virus particles before finding cells. Once the virus finds a cell, it starts replicating enough virus to make the vaccinated person contagious. Then, this person typically gets asymptomatic disease, but some breakthrough cases get mild to severe disease.

The vaccine still kicks in though, making breakthrough cases less contagious than unvaccinated cases. Vaccines do this in two ways:

  1. Clears the virus faster. The vaccinated are contagious for far fewer days than unvaccinated (average 3-6 days vs. 13-18 days with Delta). We’ve had three studies provide this evidence thus far: one in Singapore (here; see figure below), one among NBA (basketball) players (here), and one in the UK published in the Lancet (here). The faster the virus is cleared, the less it’s transmitted.





2. Reduces number of infectious particles. In the first few days, breakthrough cases have the same number of virus particles as unvaccinated (this is called viral load). But viral particles do not equal infectious particles. In fact, vaccinated have less infectious viral particles than unvaccinated. For example, in a study with healthcare workers, the vaccinated and unvaccinated had the same viral load. However, 69% vaccinated were positive for infectious virus compared to 85% unvaccinated positive for infectious virus. We also saw this in another study in China (here). The less infectious virus particles we have, the less the virus is transmitted.

So, in conclusion, the majority of vaccinated people won’t spread the virus if they are exposed. Among breakthrough cases, vaccines ensure less infectious virus for a shorter period of time. Together, transmission is significantly reduced.
 
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Dexter2020

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  • André Villas-Boas
Eu sou-te sincero, e sei que vou ser criticado, porque ninguém pode obrigar ninguém a nada, mas neste caso as pessoas deveriam ser obrigadas a vacinarem-se. Para grandes males grandes remédios.
Eu nesta fase já sou a favor disso também. Sei que há gente que se exaltará e ficará histérica com esta opinião mas, para o bem de todos e para erradicarmos de vez esta doença, sou a favor da obrigatoriedade da vacinação neste caso. Não foi assim que se evitaram males maiores com o sarampo, varicela, tétano, etc e tal?

Se o ébola tivesse chegado cá e houvesse vacina não quereriam todos ser vacinados? Ou iam arriscar-se e aos seus morrer de forma terrivelmente dolorosa com hemorragias pelo corpo todo?
 

DT199

Tribuna
2 Julho 2013
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Gibraltar 100% da população vacinada, e agora tiveram nova vaga. De quem é a culpa?

Singapura com 91.5% da população vacinada, tem a decorrer a maior vaga desde o início da pandemia em Fevereiro de 2020. De quem é a culpa? Ter milhares de casos quando têm a 2º maior taxa de vacinação no mundo, e centenas de casos quando não haviam vacinas, parece-me um sinal claro de que a transmissão é igual ou superior entre vacinados, mas já sabem que eu escrevo isto porque acho que o Costa é monhé e a terra é plana.
 
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AntonioMachado

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11 Outubro 2019
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Por segundos que sejam, ainda ninguém ficou a pensar se isto pode ser o início do fim?

Até que ponto iremos poder aguentar cada variante que surja? De tempos em tempos surge uma nova variante de abrir telejornais e mais tarde vem-se a confirmar que há sempre uma pior? É errático pensar que isto não tem limite? E se o futuro nos traz uma variante que em questão de dias após a infeção batemos a bota?

Claro que é uma conspiração mas é ver onde começou e onde vamos...

Medo, muito medo.

Perante isto, ficar presos ou livres enquanto podemos? Dilema enorme.
A história do Homem é a história da luta contra os vírus e as bactérias.
Esta não é a primeira nem a segunda pandemia e nem sequer é das mais mortais. E não começaram todas no mesmo sítio.
Não é a primeira nem a segunda, mas também não será a última.
 

AntonioMachado

Bancada central
11 Outubro 2019
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Ninguém sabem.
Sabes o que é malária ou dengue?
São doenças, que matam muita gente para as quais não há ainda vacina. E anda por aí, há centenas de anos.
Nós conseguimos erradica lá na Europa, outros países não conseguem.

Até quando vai existir malária? Ou dengue?
Para a COVID, felizmente, desenvolvemos rapidamente uma vacina. Agora, é aguentar e ver como o vírus se vai comportar.
A própria bactéria responsável pela Peste Negra ainda está viva e provocou mortes recentemente.
 
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Ruben1893

Neste clube,é impossível pensar que não é possível
24 Julho 2019
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  • Fernando "Bibota" Gomes
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Dassss, gráficos
Estava a ver que tinha aberto uma merda qualquer da universidade 😂😂😂

A eficácia das vacinas já é conhecida e aceite por toda a comunidade científica
É vacinar
 
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Dexter2020

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  • André Villas-Boas
parece-me um sinal claro de que a transmissão é igual ou superior entre vacinados,
Repetir uma mentira n vezes não faz dela verdade. Se te quiseres instruir de verdade em vez de andares pelos facebuiques desta vida:


Vaccines prevent infection in the first place

Let’s say a vaccinated person and an unvaccinated person are standing next to each other and both are exposed to the same amount of virus for the same amount of time. An equal playing field. The virus then enters both of the people’s nasal passageway. What happens next depends on vaccination status:

  1. For the unvaccinated person, viral particles try to find and invade cells. Once a virus particle enters the cell it starts replicating fast. We need a certain amount of virus to become contagious. The virus reaches this threshold and the person starts transmitting to others. The person is contagious for 24-48 hours before getting disease (i.e. showing symptoms).
  2. For the vaccinated person, the viral particles try to find host cells but the immune system (and particularly neutralizing antibodies) recognize the virus and quickly destroys it. Importantly, the virus is destroyed before entering host cells and, thus, cannot replicate. Because it can’t replicate, the vaccinated doesn’t become contagious. This phenomenon is called “sterilizing immunity”, which prevents infection from happening in the first place. Not everyone gets sterilizing immunity, but COVID19 vaccines help with approximately 50-75% reduction in initial infection risk.
This has a huge effect on transmission in the community. You cannot transmit an infection you never get.


E mais isto:
In the first few days, breakthrough cases have the same number of virus particles as unvaccinated (this is called viral load). But viral particles do not equal infectious particles. In fact, vaccinated have less infectious viral particles than unvaccinated. For example, in a study with healthcare workers, the vaccinated and unvaccinated had the same viral load. However, 69% vaccinated were positive for infectious virus compared to 85% unvaccinated positive for infectious virus. We also saw this in another study in China (here). The less infectious virus particles we have, the less the virus is transmitted.

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arkeru

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13 Dezembro 2013
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Calma....

There is some good news though

First, we can detect B.1.1.529 on a PCR test.
This typically isn’t the case. Usually a swab would have to go to a special lab for genome sequencing to know which variant caused the infection. However, it looks like B.1.1.529 has a special signal like Alpha on the PCR directly. For example, when the PCR is positive it lights up two channels instead of three channels, indicating that it’s B.1.1.529. This is amazing news because it means we can track this virus much easier and much quicker around the world.

Second, we caught this virus incredibly early. I can’t stress enough how amazing South Africa has been on communicating and taking hold of the situation. Because of their swift response, scientists around the world are already working together to decode this new threat. Early detection means that we have a surveillance system in place and it’s working.

Third, if we need another vaccine, we can do this incredibly quickly. Thanks to the new biotechnology, mRNA vaccines are really easy to alter. Once the minor change is made, only 2 dozen people need to enroll in a trial to make sure the updated vaccine works. Then it can be distributed to arms. Because the change is small, an updated vaccine doesn’t need Phase III trials and/or regularity approval. So, this whole process should take a max of 6 weeks.
Relativamente ao primeiro ponto, já era possível esse tipo de deteção na delta. Aliás, Portugal foi pioneiro na monitorização da delta. O INSA e a Unilabs desenvolveram uma plataforma informática que permite a monitorização em tempo real da evolução da variante delta. Tiram partido da falha de amplificação do gene S no PCR. Ou seja, existe uma mutação no gene S, em genomas da variante delta, que faz com que as sondas dos kits de amplificação de PCR não se consigam ligar, por complementaridade, a este local. E assim, o gene S não é amplificado. No entanto, e como temos mais 2 genes do SARS-Cov-2 a serem amplificados, continuamos a conseguir detetar a presença do vírus. Assim que o resultado do teste entra no sistema informático, e como temos a informação da falha do gene S, automaticamente sabe-se que aquele amostra continha a variante dela.

Quando ao segundo ponto, não partilho da mesma opinião. Apesar de a termos detetado cedo, é verdade, o longo período de incubação do vírus faz com que estejemos a identificar agora infeções de há uma semana. Pensem, em uma semana, quantas mais pessoas não foram infetada, e assim sucessivamente.

Quando ao terceiro ponto, a Pfizer e a Moderna têm, desde o início deste ano, feito ensaios clínicos, com várias pessoas incluídas, com atualizações das vacinas de mRNA, para estas variantes que circulam atualmente. Apesar de não ter sido necessário que estas vacinas atualizadas fosse administradas, eles fizeram este ensaios com o propósito de agilizarem o processo no caso de uma variante muito mais perigosa surgir, quase como um treino, digamos assim. Por isso, se no futuro alguém vier com a conversa que as vacinas atualizadas nem estudadas forma, é mentira. Elas já estão a ser estudadas há bastantes meses.
 
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DT199

Tribuna
2 Julho 2013
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Mas aonde é que está sem confinamentos ou restrições? Os confinamentos ou restrições dependem da evolução da situação. Meses atrás o 1º Ministro da Suécia disse estar arrependido da posição inicial que tomaram quanto à pandemia. A situação altera-se quando se prevê ou já existe um afluxo grande nos cuidados intensivos. Enquanto não houver um medicamento, já estão alguns em estudo mas nenhum aprovado, que evite a entrada maciça de gente nos cuidados intensivos vamos andar nisto aqui ou em qualquer lugar.
Fim de respostas quanto a este caso, fui explicito - quem entende ok quem não entende paciência.
Já agora, onde é que houve confinamento na Suécia? Simples, não houve. Nem um único dia. Revira a Internet e não vais encontrar nada a esse respeito, sabes porque? Adivinha lá...

Nem as máscaras foram obrigatórias. Houve sim uma recomendação, mas os Suecos usaram bem a recomendação e poucos ou nenhuns usam máscara.
 

Ripas

Fodei-vos
6 Março 2019
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Tenho vista para o Dragão.
Gibraltar 100% da população vacinada, e agora tiveram nova vaga. De quem é a culpa?

Singapura com 91.5% da população vacinada, tem a decorrer a maior vaga desde o início da pandemia em Fevereiro de 2020. De quem é a culpa? Ter milhares de casos quando têm a 2º maior taxa de vacinação no mundo, e centenas de casos quando não haviam vacinas, parece-me um sinal claro de que a transmissão é igual ou superior entre vacinados, mas já sabem que eu escrevo isto porque acho que o Costa é monhé e a terra é plana.
Podes colocar aqui as fontes dessas notícias em que falam dessas vaga?
 

DT199

Tribuna
2 Julho 2013
3,048
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Repetir uma mentira n vezes não faz dela verdade. Se te quiseres instruir de verdade em vez de andares pelos facebuiques desta vida:


Vaccines prevent infection in the first place

Let’s say a vaccinated person and an unvaccinated person are standing next to each other and both are exposed to the same amount of virus for the same amount of time. An equal playing field. The virus then enters both of the people’s nasal passageway. What happens next depends on vaccination status:

  1. For the unvaccinated person, viral particles try to find and invade cells. Once a virus particle enters the cell it starts replicating fast. We need a certain amount of virus to become contagious. The virus reaches this threshold and the person starts transmitting to others. The person is contagious for 24-48 hours before getting disease (i.e. showing symptoms).
  2. For the vaccinated person, the viral particles try to find host cells but the immune system (and particularly neutralizing antibodies) recognize the virus and quickly destroys it. Importantly, the virus is destroyed before entering host cells and, thus, cannot replicate. Because it can’t replicate, the vaccinated doesn’t become contagious. This phenomenon is called “sterilizing immunity”, which prevents infection from happening in the first place. Not everyone gets sterilizing immunity, but COVID19 vaccines help with approximately 50-75% reduction in initial infection risk.
This has a huge effect on transmission in the community. You cannot transmit an infection you never get.


E mais isto:
In the first few days, breakthrough cases have the same number of virus particles as unvaccinated (this is called viral load). But viral particles do not equal infectious particles. In fact, vaccinated have less infectious viral particles than unvaccinated. For example, in a study with healthcare workers, the vaccinated and unvaccinated had the same viral load. However, 69% vaccinated were positive for infectious virus compared to 85% unvaccinated positive for infectious virus. We also saw this in another study in China (here). The less infectious virus particles we have, the less the virus is transmitted.

Consegues ler as letras grandes?
Eu acabei de te falar de um país que tem 91.5% de taxa de vacinação (o 2º mais vacinado do mundo), e que estão a enfrentar a maior vaga de sempre mesmo com aquela taxa de vacinados. E tu vens-me mostrar isso, quando eu te dou um exemplo bem factual. Siga.
 
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arkeru

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13 Dezembro 2013
1,593
887
Vou só deixar aqui este artigo inteiro para que vacinados e não vacinados leiam com atenção. "Perdem" 15 minutos da vossa vida mas se calhar, ao partilharem esta informação científica podem dar muitos anos de vida a outros.

How vaccines reduce transmission


There is a common misconception that vaccinated people spread the virus as much as unvaccinated. I even received blowback from my holiday post because I said that a room full of vaccinated people with no other precautions didn’t pose a significant threat on the community.

I’m not surprised of the confusion given the suboptimal messaging from public health officials over the past year. But, vaccinated people do not spread the virus as much as unvaccinated. Not even close. Here’s how it works…


Let’s say a vaccinated person and an unvaccinated person are standing next to each other and both are exposed to the same amount of virus for the same amount of time. An equal playing field. The virus then enters both of the people’s nasal passageway. What happens next depends on vaccination status:

  1. For the unvaccinated person, viral particles try to find and invade cells. Once a virus particle enters the cell it starts replicating fast. We need a certain amount of virus to become contagious. The virus reaches this threshold and the person starts transmitting to others. The person is contagious for 24-48 hours before getting disease (i.e. showing symptoms).

  2. For the vaccinated person, the viral particles try to find host cells but the immune system (and particularly neutralizing antibodies) recognize the virus and quickly destroys it. Importantly, the virus is destroyed before entering host cells and, thus, cannot replicate. Because it can’t replicate, the vaccinated doesn’t become contagious. This phenomenon is called “sterilizing immunity”, which prevents infection from happening in the first place. Not everyone gets sterilizing immunity, but COVID19 vaccines help with approximately 50-75% reduction in initial infection risk.

This has a huge effect on transmission in the community. You cannot transmit an infection you never get.

Reducing transmission among breakthrough cases

But, vaccines aren’t perfect. For some unlucky few (and specifically those with high exposure jobs like healthcare), vaccine-induced immunity won’t be able to catch all the virus particles before finding cells. Once the virus finds a cell, it starts replicating enough virus to make the vaccinated person contagious. Then, this person typically gets asymptomatic disease, but some breakthrough cases get mild to severe disease.

The vaccine still kicks in though, making breakthrough cases less contagious than unvaccinated cases. Vaccines do this in two ways:

  1. Clears the virus faster. The vaccinated are contagious for far fewer days than unvaccinated (average 3-6 days vs. 13-18 days with Delta). We’ve had three studies provide this evidence thus far: one in Singapore (here; see figure below), one among NBA (basketball) players (here), and one in the UK published in the Lancet (here). The faster the virus is cleared, the less it’s transmitted.





2. Reduces number of infectious particles. In the first few days, breakthrough cases have the same number of virus particles as unvaccinated (this is called viral load). But viral particles do not equal infectious particles. In fact, vaccinated have less infectious viral particles than unvaccinated. For example, in a study with healthcare workers, the vaccinated and unvaccinated had the same viral load. However, 69% vaccinated were positive for infectious virus compared to 85% unvaccinated positive for infectious virus. We also saw this in another study in China (here). The less infectious virus particles we have, the less the virus is transmitted.

So, in conclusion, the majority of vaccinated people won’t spread the virus if they are exposed. Among breakthrough cases, vaccines ensure less infectious virus for a shorter period of time. Together, transmission is significantly reduced.
Em relação a isto, já muitas vezes aqui escrevi, há meses, (em resposta ao mesmo argumentos de sempre) isso mesmo.

  • "As vacinas não são esterilizantes, não impedem o contágio nem a transmissão...".
Isto é do mais baixo que pode ser dito, por uma supra sumo, médica vejam lá. Dos dados que existem, pode-se dizer que as vacinas podem impedir de facto a transmissão, sim. E consequente, o contágio. Para já nem falar do cenário que se observa no mundo real, na diminuição da doença grave, dos sintomas. É fácil observar no Worldmeters, estamos a ter cada vez menos mortes diárias, há um ano que não tínhamos estes números. E, apesar de que uma morte que seja, já é uma morte a mais, e de que não se devem encarar estes números como apenas isso, números, eles são a provade que efetivamente a vacinação funciona.​
Agora, uma explicação mais científica para o que esta senhora afirmou. Sabe-se que estar doente é mais contagioso que do que não estar doente, precisamente por causa da sintomatologia. Se a vacinação minimiza ou elimina a sintomatologia, ou seja a doença, a transmissão num vacinado irá ser portanto muito menor. E mesmo as pessoas vacinadas que sejam infetadas e apresentem sintomas, podem transmitir mas a uma taxa menor. Porquê? Porque a vacina é especialmente eficaz a induzir uma resposta de uma classe de anticorpos específica, os IgGs. E esta reposta de IgGs protege da infeção pulmonar, ou seja, da infeção grave e sintomática. E se protege, menos sintomas, menor capacidade de transmissão. Ou seja, uma pessoa até pode ser contagiada, mesmo vacinada, mas nem saber. E sem sintomas, apesar de estar infetada, ou seja, de ser detetado material genético viral nos testes PCR, irá transmitir menos o vírus, ou até nem transmitir.​
Por outro lado, lembram-se que, na altura em que começaram a sair os primeiros resultados dos ensaios clínicos de fase II/III das vacinas, a eficácia destas situava-se na ordem dos 95% (as de RNA) para doença grave, sendo que com a variante delta possa ter baixado um pouco para os 80/90%. Ora, parece que as pessoas se esqueceram disto (aliás, no início toda a gente tinha bem presente a percentagem de eficácia das vacinas e todos queriam as de RNA e tal), e assumem que a eficácia é de 100%. Não é! Mas façamos esta estimativa: transferindo estes valores para uma escala populacional, por exemplo, o número de vacinados completos no nosso país, que atualmente são cerca de 8,8 milhões de pessoas. Se considerarmos o cenário mais otimista, pré variante delta (eficácia de 95%), existiriam ainda assim cerca de 5% de pessoas para as quais a vacina não tinha qualquer eficácia, ou seja, 440 mil pessoas que não estariam protegidas! Isto no cenário mais otimista. Se considerarmos a variante delta, atualmente dominante, este número aumenta para 1,32 milhões de pessoas. Ainda há muita gente suscetível mesmo com vacinação completa. E mesmo assim, mesmo com 80% de eficácia, estas são das vacinas mais eficazes alguma vez produzidas!! A vacina da gripe não atinge nem de perto estes valores.​
Vejamos, mesmo com um aumento do número de casos para a ordem dos 2000/3000 mil/dia durante os meses de junho, julho e agosto, o número de internados em UCI manteve-se relativamente baixo, não seguiu a tendência do aumento de casos. Ora, o que poderá explicar isto senão a vacina?​
E tendo em conta que não existe, e não irá existir, nenhuma forma de prevenção mais eficaz que esta, é a nossa única hipótese.​