Bem, por onde começar ....
Partindo do pressuposto que aqui ninguém tem prazer em fazer dos outros estúpidos.
A mortalidade do COVID no Burkina Faso é compreensível, como já alguém tentou explicar, com a pirâmide etária do país... Havendo mais do que provas que o COVID aumenta de perigosidade à medida do envelhecimento, lógica é a conclusão que países com demografia mais jovem são menos afectados.
Outra razão que pode ser apontada é, também, o facto de sendo um país com pouca mobilidade o contato com novas estripes, mais perigosas, tenha sido diminuto, tanto mais que continuam a exigir quarentena de 14 dias à chegada já depois de apenas viajar com resultado negativo.
De notar, também, que a mortalidade está a subir tendo neste mês de novembro a pior média de mortos desde o início da pandemia ... Todos estes países conseguiram passar 2020 e 2021 quase incólumes porque se fecharam para evitar o contágio e não têm as portas abertas para turismo ou finais de Champions, porque não têm economia e população que dependa, como nós, do turismo...
Por fim, acreditando cegamente nos dados fornecidos pelo Burkina Faso e tendo a certeza que todos os mortos no país ocorrem em meio hospitalar e os que não ocorrem têm, obrigatoriamente, um médico legista a certificar a causa de morte, os dados de Burkina Faso não comprovam ou deixam de comprovar o efeito da vacina ... Só o fariam se houvesse dois grupos idênticos, em situações similares, a ser comparados ... Tipo Europa vacinada vs Europa não vacinada .... Espera, aí há dados ... ... E provam a eficácia da vacina...
Por fim, não querendo fazer de ng estúpido ... Sempre podem emigrar para o Burkina Faso, conselho de amigo vão vacinados.