Há um momento em que com bola, quer progredir e é cercado por 3 ou 4 jogadores do Atlético, pisa de imediato a bola roda e joga para trás variando o centro do jogo.
A primeira vez que vi jogar este puto ao vivo, foi em Oeiras na fase final dos sub 17. A estrela da equipa nessa altura era o Baró, mas fiquei deveras impressionado por este miúdo. Tinha uma capacidade brutal de tomar boas decisões com bola, anormal para a sua idade. Em quase todos os lances em que tocou a bola, escolhia sempre a solução melhor. Era um processador em campo, um pouco à imagem dos médios espanhóis desta nova geração pós Guardiola.
Seja em Oeiras frente a meninos com menos de18 anos, ou contra aquela que é uma das equipa mais duras e intensas do futebol mundial, continua a ser o mesmo processador em campo. Com ele, a bola sai sempre bem tratada. Não tínhamos um médio assim desde Moutinho.
Que SC perceba a utilidade de ter alguém que não dá gratuitamente a bola aos adversários e que alimenta o último terço.
Que o puto aprenda com o treinador e com o Uribe a ser melhor jogador sem bola.
Porque se o fizer joga em qualquer clube no mundo quando amadurecer.