Covid-19

AdrianSmith

Tribuna
9 Junho 2019
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Acho que nos vamos aproximar da solução inglesa, realmente estes isolamentos profiláticos sem sintomas e com teste negativo já não fazem qualquer sentido "Desde segunda-feira, as pessoas em Inglaterra vacinadas contra a Covid-19 ou menores de idade deixaram de ser obrigadas a ficar em isolamento profilático se estiverem em contacto com um infetado. Em vez do isolamento, são agora aconselhadas a fazer um teste PCR e podem aguardar o resultado sem restrições se não apresentarem sintomas".

Infelizmente é bastante provável uma nova vaga de infecções lá para novembro/dezembro e uma nova vaga de epidemiologistas de facebook a dizer "ah, a vacina não serve para nada" e "na suécia é que é" ignorando que estudos recentes indicam que a mortalidade na Suécia em 2020 foi a maior desde 1918.
Se evitarmos novas medidas de confinamento já será magnifico. Triple jab, máscaras em locais fechados, certificados de vacinação, sinceramente isso não me chateia nada. Temo é que festas com muita gente em locais fechados, festivais e estádios cheios se calhar, só mesmo para meados de 2022.
A questão dos festivais já arrancou em vários países. Claro que sempre com o certificado, mas já houve alguns, completamente cheios.

Mas sim, por cá acredito que só para o ano.


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sirmister

Tribuna Presidencial
21 Março 2008
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Acho que nos vamos aproximar da solução inglesa, realmente estes isolamentos profiláticos sem sintomas e com teste negativo já não fazem qualquer sentido "Desde segunda-feira, as pessoas em Inglaterra vacinadas contra a Covid-19 ou menores de idade deixaram de ser obrigadas a ficar em isolamento profilático se estiverem em contacto com um infetado. Em vez do isolamento, são agora aconselhadas a fazer um teste PCR e podem aguardar o resultado sem restrições se não apresentarem sintomas".

Infelizmente é bastante provável uma nova vaga de infecções lá para novembro/dezembro e uma nova vaga de epidemiologistas de facebook a dizer "ah, a vacina não serve para nada" e "na suécia é que é" ignorando que estudos recentes indicam que a mortalidade na Suécia em 2020 foi a maior desde 1918.
Se evitarmos novas medidas de confinamento já será magnifico. Triple jab, máscaras em locais fechados, certificados de vacinação, sinceramente isso não me chateia nada. Temo é que festas com muita gente em locais fechados, festivais e estádios cheios se calhar, só mesmo para meados de 2022.
2022 tambem está quase.

O passaporte é uma aberração, nunca deveria ter sido implementado e deveria ser levantado imediatamente.

De resto acho que era prudente manter as mascaras até passar o inverno para ver no que dava, os festivais é quase como os putos estarem na escola..
 

jcmp17

Não há derrotas quando é firme o passo
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Continuo sem entender estes números.

Números lançados para o ar sem qualquer explicação do que significam.
Pela minha interpretação isto até sem números muito bons, mas a própria notícia se contradiz.
Não há ninguém que consiga ter uma comunicação clara e informativa?


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Li a notícia por alto e é uma confusão pegada
O objetivo é apenas criar a duvida e o medo nas pessoas
 
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arkeru

Bancada central
13 Dezembro 2013
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Desde o título sensasionalista, à má tradução, às contradições entre o título e o corpo da notícia... É o que dá uma estagiária recém formada em comunicação, como é a jornalista que assina a notícia, escrever uma notícia desta relevância (e muito provavelmente sem consultar um investigador para confirmar o que lá está escrito).

Para já, o título da notícia não poderia estar mais errado do ponto de vista científico. O que este estudo confirmou é que pessoas vacinadas, se infetadas, podem desenvolver cargar virais tão elevadas como os não vacinadas. Ora, isto quer dizer que no caso de algum vacinado ser infetado (probabilidade essa que é inferior a um não vacinado) pode (não é 100% certo) apresentar cargas virais tão elevadas quanto os não vacinados... Ou seja, estamos a falar de várias condições. Por outro lado (e é algo complicado de avaliar sem um estudo bem desenhado) não se consegue dizer, para já, se um vacinado, mesmo com cargas virais elevadas, transmite de todo, ou da mesma forma que um não vacinado. Isso não é possível afirmar.
 

AdrianSmith

Tribuna
9 Junho 2019
3,016
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Desde o título sensasionalista, à má tradução, às contradições entre o título e o corpo da notícia... É o que dá uma estagiária recém formada em comunicação, como é a jornalista que assina a notícia, escrever uma notícia desta relevância (e muito provavelmente sem consultar um investigador para confirmar o que lá está escrito).

Para já, o título da notícia não poderia estar mais errado do ponto de vista científico. O que este estudo confirmou é que pessoas vacinadas, se infetadas, podem desenvolver cargar virais tão elevadas como os não vacinadas. Ora, isto quer dizer que no caso de algum vacinado ser infetado (probabilidade essa que é inferior a um não vacinado) pode (não é 100% certo) apresentar cargas virais tão elevadas quanto os não vacinados... Ou seja, estamos a falar de várias condições. Por outro lado (e é algo complicado de avaliar sem um estudo bem desenhado) não se consegue dizer, para já, se um vacinado, mesmo com cargas virais elevadas, transmite de todo, ou da mesma forma que um não vacinado. Isso não é possível afirmar.
Mas não é só essa notícia.


Todas as notícias que metem % ao barulho têm sido totalmente confusas e nada (nada!!) informativas.


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Hulk27

Tribuna Presidencial
11 Abril 2012
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Desde o título sensasionalista, à má tradução, às contradições entre o título e o corpo da notícia... É o que dá uma estagiária recém formada em comunicação, como é a jornalista que assina a notícia, escrever uma notícia desta relevância (e muito provavelmente sem consultar um investigador para confirmar o que lá está escrito).

Para já, o título da notícia não poderia estar mais errado do ponto de vista científico. O que este estudo confirmou é que pessoas vacinadas, se infetadas, podem desenvolver cargar virais tão elevadas como os não vacinadas. Ora, isto quer dizer que no caso de algum vacinado ser infetado (probabilidade essa que é inferior a um não vacinado) pode (não é 100% certo) apresentar cargas virais tão elevadas quanto os não vacinados... Ou seja, estamos a falar de várias condições. Por outro lado (e é algo complicado de avaliar sem um estudo bem desenhado) não se consegue dizer, para já, se um vacinado, mesmo com cargas virais elevadas, transmite de todo, ou da mesma forma que um não vacinado. Isso não é possível afirmar.
Aqui na Suiça já disseram que vacinado ou não transmitem o virus da mesma forma em relação a variante delta.

 

arkeru

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13 Dezembro 2013
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Mas não é só essa notícia.


Todas as notícias que metem % ao barulho têm sido totalmente confusas e nada (nada!!) informativas.


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Porque em ciência nunca se pode afirmar algo com 100% de certezas. Em ciência trabalha-se com probabilidades, umas mais elevadas, mais baixas, maior confiança ou menor numa conclusão, mas nunca certeza absoluta. E o problema no jornalismo em relação à ciência é que as notícias dos diferentes estudos são veiculadas como certezas e baseados em pressupostos imutáveis. Nada mais errado.


Aqui na Suiça já disseram que vacinado ou não transmitem o virus da mesma forma em relação a variante delta.

Nesse vídeo, a pessoa afirma isso com base nas cargas virais dos vacinados vs não vacinados. Na minha opinião, e tendo em conta o fator vacina, não se deve extrapolar dessa forma a relação carga viral/transmissão. Porque são vários fatores a ter em conta.

  • Por um lado temos a vacinação e o efeito ao nível da transmissão, mesmo considerando a variante Delta.
  • Por outro, tendo em conta que a vacina influencia a sintomatologia, é de pensar que, com menos sintomas, menos transmissão à partida irá haver.
  • Ainda podemos incluir aqui também o fator do tempo de contágio, uma vez que os vacinados podem apresentar cargas virais elevadas, mas o tempo de contágio ser relativamente mais curto, devido, lá está, ao efeito da vacina, e isso altera (e significativamente) as dinâmicas da transmissão do vírus.
  • Finalmente, estes estudos das cargas virais são efeitos apenas tendo em conta os resultados de PCR dos testes Covid. E estas conclusões que aí aparecem nas notícias são baseadas nestes resultados. Desafio-vos a irem ler as notícias originais (jornais estrangeiros), ou mesmo os estudos, e depois vejam se eles escrevem estas conclusões absolutas. Claro que não. Até porque para se estudar a transmissibilidade, o ideal seria começar com uma série de familias, e perceber se existe ou não transmissão entre os membros vacinados e não vacinados. Após isto, alargar o espetro à comunidade, pois só aí se poderia aferir a verdadeira dinâmica de transmissão (no entanto, este é um desenho de estudo complicado de se conseguir fazer).
Ou seja, sem todos estes resultados, não se pode afirmar assim com tanta confiança essa conclusão. Seria o mesmo que dizer que o City vai ganhar a Champions porque passou a fase de grupos com o mesmo número de pontos que o Liverpool ou o Chelsea. Não sabemos como se irá comportar o City quando defrontar equipas mais fortes, ou pode mesmo chegar à final e não ganhar (exemplo algo básico, mas espero que se perceba).

Com isto não estou a afirmar que não é possível os vacinados transmitirem ao mesmo nível que os não vacinados. Digo só que não se pode afirmar com certeza, quando ainda não temos suporte suficiente e robusto.