Actualidade Internacional

J | [Ka!s3r^].

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7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
Virava judeu e ia para Israel.
Acha que não acontece? Que não se perderam milhares de vidas de homens, mulheres e crianças inocentes do lado palestiniano? Que os alvos israelitas são estritamente militares? Que os palestinianos não desejam vidas dignas e que possam ter uma pátria numa terra onde também eles vivem há várias gerações?

Felizmente, atrevo-me, não nascemos lá. Mero acaso. Se faz o exercício de se colocar na pele de um israelita, deve também fazê-lo em relação a quem está do outro lado. Se perdêssemos quem amamos às mãos de uma bomba cega, facilmente seríamos os "bárbaros" com um ódio visceral ao lado contrário.
 

Vieira_Amares

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16 Março 2012
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  • Jorge Costa
  • André Villas-Boas
  • Dezembro/20
Acha que não acontece? Que não se perderam milhares de vidas de homens, mulheres e crianças inocentes do lado palestiniano? Que os alvos israelitas são estritamente militares? Que os palestinianos não desejam vidas dignas e que possam ter uma pátria numa terra onde também eles vivem há várias gerações?

Felizmente, atrevo-me, não nascemos lá. Mero acaso. Se faz o exercício de se colocar na pele de um israelita, deve também fazê-lo em relação a quem está do outro lado. Se perdêssemos quem amamos às mãos de uma bomba cega, facilmente seríamos os "bárbaros" com um ódio visceral ao lado contrário.
Portanto, e pela tua lógica, os atentados do 11 de setembro foram justificados? E aqueles na embaixada em Beirute, uns anos antes?

Sabes que isto não tem fim...

Os nazis também podem dizer que só invadiram a europa porque o tratado de Versalhes os pôs humilhados, a pagar reparações de guerra impagáveis e o povo alemão a definhar com a fome e a violência.

Abres a caixa das justificações.
 

J | [Ka!s3r^].

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7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
Portanto, e pela tua lógica, os atentados do 11 de setembro foram justificados? E aqueles na embaixada em Beirute, uns anos antes?

Sabes que isto não tem fim...

Os nazis também podem dizer que só invadiram a europa porque o tratado de Versalhes os pôs humilhados, a pagar reparações de guerra impagáveis e o povo alemão a definhar com a fome e a violência.

Abres a caixa das justificações.
Estou a afirmar que a dignidade e o sofrimento humanos têm valor universal, quer se manifestem em judeus, muçulmanos, israelitas, palestinianos... Que ambos os povos têm ambições legítimas que devem ser consideradas e que é possível empatizar com os problemas de ambos. Que não é necessário ser-se pela aniquilação de Israel ou pela anexação da Palestina.

Porque atribuir valores diferentes à vida e à dignidade de israelitas e palestinianos não passa de uma posição xenófoba, racista e discriminatória.
 
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Miguel Alexandre

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10 Março 2016
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  • Campeão Nacional 19/20
  • José Maria Pedroto
Qual regresso a casa? Um povo nómada não tem casa e Israel (Jerusalém) como "casa" é o resultado do sionismo, um movimento nascido apenas em meados do século XIV, onde dentro da mesmo corrente havia quem considerasse "casa" em África ou na Argentina...
Os judeus conseguem fazer trace as suas origens familiares mais exactas que a torre do tombo. Já lá viviam há milénios. Os romanos q regiam a zona deixavam grande parte social para as autoridades locais q eram judaicas.

Atenção, dizer q já lá viviam há milénios não é dizer que SÓ lá viviam eles, não é verdade, aquela região era habitada também por povos nao-judaicos.
 
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Czarli9

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23 Julho 2017
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Parece-me redutor considerar a ala progressista irrelevante a nível da governação central. O capital político conquistado pelos elementos dessa corrente é, na realidade, um capital de poder real que é e será usado para influenciar a condução política do país. O Partido Democrata terá de considerar as pretensões dos progressistas e acolher algumas das suas propostas, mantendo naturalmente um programa de governação moderado. Até porque algumas figuras da "esquerda democrata" encontram-se já em lugares de poder efectivo e as suas posições são relevantes no debate e na agenda política nacional.

Nenhum político norte-americano hábil fará campanha contra Israel. Nem deve fazê-lo. E isso em nada diminui a sua capacidade de intervenção/influência política. Figuras como Biden poderão até possuir o perfil mais indicado para conduzir políticas externas equilibradas e gozar de maior margem de actuação, pois terão potencialmente maior capacidade agregadora. Os EUA já elegeram presidentes que procuraram e conseguiram promover acordos entre Israel e as Autoridades Palestinianas, não sendo para isso necessário um líder declaradamente pró-Palestina ou pró-Israel, antes um líder politicamente capaz.

O contexto imediato não parece favorável a um entendimento, mas a solução dos dois estados continua a colher muitos apoios e existem intervenientes moderados... Outros blocos políticos devem também sair da sombra dos EUA e tomar posições claras (terão à partida maior facilidade em fazê-lo).
Os movimentos actuais irão moldar o pensamento futuro, assim que as mulheres, a comunidade asiática e mais tarde africana conseguiram obter direitos no país, mas o processo é longo e demorado, até porque grande parte da população estava contra o status-quo. No entanto, as figuras mencionadas não são "ninguém" dentro do grande mapa político do país. Um extremo faz crescer o outro, e ambas "nasceram" dentro do reinado do Dom Donald.

Resta saber se daqui 10 anos serão sequer relembradas e se sim, como.

Um político a sério, fosse ele americano, europeu ou asiático devia fazer o mesmo a Israel (e Arábia Saudita), o que fizeram a todos os outros países a quem levantaram sanções e/ou cortaram relações por determinadas acções que vão contra os valores principais de um estado democrático. Não podemos dar uma de Vaticano de dizer uma coisa e fazer outra, mas infelizmente é o que fazem.

Infelizmente, um líder de uma grande nação tem de ser visto anti em determinadas situações para que seja feito um equilíbrio. Não vale a pena entrar em coisas equilibradas e promover acordos de paz se Israel continua a conquistar territórios todos os dias; a construir colonatos cercando (e limpado) as zonas à volta e depois esperar que não sejam atacados.

Aqui a questão nem é o que nasceu antes ou depois, mas sim obrigar um país de cometer genocídios... seja ele no Sudão, no Tibete, no Curdistão ou na Palestina.
 
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Czarli9

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23 Julho 2017
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E se o colega tivesse nascido em Gaza ou na Cisjordânia. Se vivesse sob ocupação, em condições miseráveis e tivesse um filho e uma esposa mortas por bombas israelitas. O que pensaria dos seus vizinhos?
Bem, tens aqui um testemunho de um arábe, nascido em Israel... por acaso, do bairro onde foram mortos os únicos civis de Israel.

"As condições de ser árabe em Israel podem ser ilustradas pelo caso das vítimas de um dos rockets disparados pelo Hamas de Gaza que caiu perto de Lod, matando um pai e filha, e deixando a mãe ferida. Todos seguiam num carro; o problema na zona é que não há abrigos anti-bomba, que existem nas localidades onde vivem judeus. “Já pedimos muitas vezes que haja infra-estrutura, abrigos, como nas comunidades judaicas”, disse Arafat Ismail, familiar das vítimas, ao Washington Post. “Por que não aqui? Os mísseis não nos atingem?”

Ismail resume assim ser árabe em Israel: “É existir, e ser invisível ao mesmo tempo.”
"

 
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Porto

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13 Março 2012
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  • André Villas-Boas
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Bem, tens aqui um testemunho de um arábe, nascido em Israel... por acaso, do bairro onde foram mortos os únicos civis de Israel.

"As condições de ser árabe em Israel podem ser ilustradas pelo caso das vítimas de um dos rockets disparados pelo Hamas de Gaza que caiu perto de Lod, matando um pai e filha, e deixando a mãe ferida. Todos seguiam num carro; o problema na zona é que não há abrigos anti-bomba, que existem nas localidades onde vivem judeus. “Já pedimos muitas vezes que haja infra-estrutura, abrigos, como nas comunidades judaicas”, disse Arafat Ismail, familiar das vítimas, ao Washington Post. “Por que não aqui? Os mísseis não nos atingem?”

Ismail resume assim ser árabe em Israel: “É existir, e ser invisível ao mesmo tempo.”
"

Ou seja: não há um governo no West Bank, até poruqe não é reconhecido por ninguém (quase ninguém, da comunidade internacional não reconhece sequer a existência da palestina.) nem há propriamente uma gestão, até por causa da ocupação. E por causa das divisões das diferentes facções , nomeadamente a faixa de Gaza que tem um governo, eleito, que neste momento são os Hamas, que inclusivamente recebem dinheiro de Israel e foram reocnhecidoa como governo local, os mesmos que estão a ser bombardeados a neste momento.
E atenção , as investidas não são contra o PLO porque eles estavam a tentar negociar com o Natanyahu , as investidas sao contra os Palestinianos e contra a população árabe. O PLO nao faz parte da solução, mas o conflito não tem nada haver com o PLO, mas com a população Palestiniana.

Poruqe a causa Palestiniana tem várias facções e se quiseres vários governos. O único ‘legítimo’ será talvez os Hamas na faixa de Gaza.

Nao nos vamos esquecer que este separatismo dos territórios acontece por causa do apartheid e ocupação israelita que anexouefectivamente grande parte da palestina segundo a convenção 1947— que foi violada 2 dias depois, na tragédia que o povo palestiniano refere como a Nakba.

por último deixo te a pergunta: mesmo que a Palestina possa ter um governo autoritário,achas que isso valida as acções do estado de Israel?
 
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J | [Ka!s3r^].

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Bem, tens aqui um testemunho de um arábe, nascido em Israel... por acaso, do bairro onde foram mortos os únicos civis de Israel.

"As condições de ser árabe em Israel podem ser ilustradas pelo caso das vítimas de um dos rockets disparados pelo Hamas de Gaza que caiu perto de Lod, matando um pai e filha, e deixando a mãe ferida. Todos seguiam num carro; o problema na zona é que não há abrigos anti-bomba, que existem nas localidades onde vivem judeus. “Já pedimos muitas vezes que haja infra-estrutura, abrigos, como nas comunidades judaicas”, disse Arafat Ismail, familiar das vítimas, ao Washington Post. “Por que não aqui? Os mísseis não nos atingem?”

Ismail resume assim ser árabe em Israel: “É existir, e ser invisível ao mesmo tempo.”
"

A minha posição é clara, todas as vidas humanas têm valor, independentemente da nacionalidade, fenótipo, pertença cultural, credo, género, orientação sexual... porque todos somos companheiros de espécie, com dignidade individual e pretensões legítimas. Por maiores que possam ser as diferenças, acho extraordinário que não se consiga olhar outro ser humano com simpatia e benevolência.

Não divido os lados entre bárbaros e vítimas. Esse depoimento espelha bem a complexidade dos problemas, a brutalidade do confronto e expõe ainda outras realidades por debater, como o estatuto social dos árabes residentes em Israel.
 
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Czarli9

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23 Julho 2017
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Os judeus conseguem fazer trace as suas origens familiares mais exactas que a torre do tombo. Já lá viviam há milénios. Os romanos q regiam a zona deixavam grande parte social para as autoridades locais q eram judaicas.

Atenção, dizer q já lá viviam há milénios não é dizer que SÓ lá viviam eles, não é verdade, aquela região era habitada também por povos nao-judaicos.
Claro, e para mim nem é isso que está em questão. O que eu discuto é a criação do estado de Israel, que é um estado fabricado, protegido por inúmeros interesses (políticos e financeiros) e com luz verde para fazerem o que querem, tudo com justificação do que sofreram anteriormente, mesmo sendo o mesmo que fazem agora a outros.
 

Czarli9

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Ruben1893

Neste clube,é impossível pensar que não é possível
24 Julho 2019
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  • Reinaldo Teles
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  • André Villas-Boas
Desliguem e liguem o médio oriente

Se não funcionar, deixem-nos andar pra lá a fazer asneiras
 

Vlk

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3 Junho 2014
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Lisboa
Tens noção que os judeus são o povo mais perseguido em toda a história da civilização não tens?

Tens noção que depois D.C que toda e qualquer revolução ou desastre que aconteça que os desgraçados são sempre massacrados?

Acho que tens porque, justiça te seja feita, não te chamas Filipe.

Eu se fosse judeu, secalhar também era um pouco autoprotecionista, com alguns exageros pelo meio...

Rodeado da pior espécie humana possível, com todos a quererem ver o meu povo esmagado, secalhar desenvolvia algum sentimento de vingança a mais, não sei digo eu...

Mas pronto, eleições livres, direitos lgtb, imprensa livre, liberdade e etc, não contam para nada.
Basicamente a Lei de Talião serve o teu propósito. Só que neste caso é mais: "unha por olho, cabelo por dente"
Democracia Babilónica.

Acho que para rebater este teu ponto de vista só começando a entrar na lógica do absurdo.
 
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Almadedragao

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16 Julho 2018
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  • Reinaldo Teles
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  • Jorge Costa
Na verdade até nos os perseguimos por aqui.
Nos tempos da inquisição queimar portugueses judeus era um fartote.
Penso que esse período de perseguição aos judeus deve ser mais associado aos jesuítas do que propriamente à igreja católica portuguesa. Havia muitos outros interesses por detrás para além da simples perseguição religiosa, como a expansão da doutrina religiosa no "novo mundo", onde Portugal naquela altura era um ponto central da estratégia pela localização geográfica. Na localidade de Tomar é possível visitar vários pontos que contam um pouco essa história.

A religião é o maior cancro da humanidade. O conflito em Gaza só se resolve quando ambos os povos desvalorizarem as sua "fé" como o Ocidente fez.
 
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