Continuo a discordar de ti mas não adianta andarmos aqui tempos infinitos a discutir este assunto.O Porto quis o Mantorras ... e o Mantorras jogava onde e era controlado por quem?
O Porto abdicou do Jorge Andrade e do Paredes porque o Porto tinha, como tem sempre, de vender. E era só estúpido ter o Paredes a suplente ou o Ricardo Carvalho começar a época a 4o central.
Isso chama-se gestão inteligente de um clube, coisa que já não existe hoje. Se não vendias Jorge Andrade provavelmente nunca terias tido o Ricardo que tiveste no clube.
E eu não digo que o Porto tivesse quem quisesse sempre ou que chegávamos a todos os alvos. O que digo, sem qualquer dúvida, é que em caso de interesse real ganhávamos a disputa a qualquer um dos rivais em 95% dos casos.
Falas do Tiago.
Explica-me para que ia o Porto querer o Tiago de forma a perder a cabeça por ele, quando tinhas aquele meio campo?
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Em defesa da minha opinião acrescento só o seguinte:
- O regime investiu imenso no início da época de 2001/2002. Gastou mais de 20 ME no Simão (durante vários anos a aquisição mais cara de um clube português), Mantorras (contratação mais cara vinda do campeonato português), Tiago, Sokota e mais alguns. Nos anos seguintes pouco investiu, obviamente, apostando, principalmente, em jogadores em final de contrato (Nuno Gomes, Ricardo Rocha, ...), até porque não efetuou vendas relevantes.
- Os lagartos também vinham de um investimento muito grande em 2001, quando compraram o Jardel e o Niculae, continuando a apostar forte, principalmente, lá fora.
- Nos investimos muito menos em 2001 que os rivais (grande parte no Ibarra). Também vendemos pouco nesse ano (apenas Esquerdinha - 3 ME). Com o Mourinho, em 2002, o investimento disparou mas, ainda assim, ficou claramente aquém quer do que o regime tinha feito na época anterior, quer do valor arrecadado com as vendas do Jorge Andrade e do Paredes (perto de 19 ME os dois).
Volto a dizer, não acho que na altura houvesse grande diferença entre os 3 grandes em termos financeiros. O que se passou na altura do Mourinho foi claramente circunstancial. Essa diferença viria a notar-se mais tarde. Mas cada opinião é uma opinião.