É uma questão de lógica. Para haverem casos entre as famílias, alguém tem que levar o vírus para dentro delas. O problema é que é mais simples identificar surtos dentro de casa do que surtos que originam noutro sítio.
Se apanheres o vírus num autocarro ou metro que vai cheio quando vais para o trabalho, e depois passas o vírus à tua família, ele vai ser falaciosamente identificado como tendo origem familiar,porque não é possível identificar a origem do vírus.
Eu compreendo que é dificil e quase impossivel identificar a origem de surtos, só acho ridículo e nojento passar constante desinformação às pessoas. Digam que não sabem! Não inventem!
Por vezes, é mais fiável recorrer ao senso comum, do que a dados, especialmente quando os dados são falíveis ou impossíveis de obter.Como quando dizem que não há casos decomtágio nos transportes. Eu pergunto, como é possível saber isso? Mas podemos assumir que os transportes são ambientes propícios à transmissão de vírus (espaço fechado com muita gente próxima uma da outra).
https://tvi24.iol.pt/politica/minis...ssao-do-virus-covid-19-em-transporte-coletivo está aqui um exemplo da desinformação.
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Utilizando a máscara, cumprindo as regras de higiene respiratória, não há nenhum fator acrescido de transmissão da covid-19 nos transportes coletivos. Não há nenhum risco acrescido quando comparado com o estarmos aqui, por exemplo”, disse Matos Fernandes aos jornalistas no final da cerimónia de sobre reforço da oferta de transporte público nas áreas metropolitanas.
Matos Fernandes reforçou ainda
“não ter sido reportado nenhum caso de pessoas que tenham sido infetadas com covid-19 em Portugal” nos transportes públicos, embora, reconheça não poder dizer que “ninguém foi infetado”.
O que posso dizer é que não há nenhum caso reportado”, afirmou, pedindo aos utilizadores de transportes públicos para que não deixem de os usar nas deslocações quotidianas.''