As feiras só por ser ao ar livre deixa de haver perigo de contágio? Nas feiras é impossível manter constantemente a distância de dois metros, as pessoas mexem e remexem nos produtos à venda, principalmente em roupas... O facto de desinfectar as mãos não é completamente eficaz para travar a contaminação. Há muita gente que depois de as desinfectar anda com as mãos na máscara, ou limpam o nariz, etc e a seguir já não desinfetam.
Isto é uma verdade absoluta.
É completamente incompreensível proibirem-se feiras e mercados em espaços abertos, não há nenhuma razão para o fazer.
Eu costumo ir todas as semanas à feira de Custóias comprar fruta a um produtor em específico. A polícia tem estado sempre lá a controlar a entrada das pessoas, há álcool gel para as pessoas desinfectarem as mãos à entrada e a máscara já era obrigatória antes da lei ser promulgada. Não só se está a tirar uma fonte de rendimento a muita gente como se está a provocar um aumento do número de pessoas nos hipermercados.
Isto não tem qualquer tipo de sentido e seria bom que as autarquias se revoltassem contra estas medidas.
claro..Os novos casos hoje desceram bastante, ao contrário das mortes - dia com mais mortes desde início da pandemia.
Era bom que a tendência de decréscimo de novos casos se mantivesse, mas acredito que isto tem a ver com o facto de virmos de fim-de-semana.
Ninguém disse nada disso.As feiras só por ser ao ar livre deixa de haver perigo de contágio? Nas feiras é impossível manter constantemente a distância de dois metros, as pessoas mexem e remexem nos produtos à venda, principalmente em roupas... O facto de desinfectar as mãos não é completamente eficaz para travar a contaminação. Há muita gente que depois de as desinfectar anda com as mãos na máscara, ou limpam o nariz, etc e a seguir já não desinfetam.
Quartas e quintas são os dias trágicos em números de novos casos!claro..
não admirava se já amanhã ou depois houvesse novo recorde...
Os senhores de fatos e gravata olham para as feiras como o futebol, povo saloio, sem regras, uns em cima dos outros e aos gritos.Ninguém disse nada disso.
O perigo de contágio no exterior é incomparavelmente mais baixo que em espaços interiores.
Nas feiras é impossível manter sempre a distância de dois metros, tal como o é nos hipermercados, onde já vi situações absolutamente inenarráveis. Há inúmeras feiras ao ar livre em espaços devidamente circunscritos, onde a polícia pode perfeitamente controlar o número de pessoas a circular no espaço.
Se as pessoas mexem nos produtos nas feiras, também o fazem nos hipermercados e nos centro comerciais.
Toda a gente sabe que desinfectar as mãos não é completamente eficaz, se as pessoas usam álcool gel na entrada e depois levam as mãos à máscara, também o podem fazer dentro dos hipermercados, ou nos hipermercados é proibido levar às mãos à cara?
Quem beneficia com este tipo de medidas são as grandes multinacionais, enquanto que inúmeros produtores e feirantes ficam sem rendimento e quem é que lhes vai dar dinheiro para sobreviverem?
Não existe nada que justifique estas medidas.
Que medidas se justificam? O problema parece ser que ninguém tem uma resposta satisfatória a essa pergunta. Eu pelo menos não vejo nenhuma....
Não existe nada que justifique estas medidas.
Isto é como uma manta, quando puxas para cima destapas os pés, quando puxas para baixo para tapar os pés, ficas com os braços de fora.Que medidas se justificam? O problema parece ser que ninguém tem uma resposta satisfatória a essa pergunta. Eu pelo menos não vejo nenhuma.
Sobre a Suiça, os 22000 foram contabilizados em 72horas (fim de semana incluido) o que nao deixa de ser enorme para um país com 8.5M de habitantes.O @John Wick se a memória não me atraiçoa pelo que lí minutos antes falou da Feira de Custóias. Já passou alguma vez pelo setor dos ciganos onde a aglomeração é maior? Já reparou na gritaria de alguns deles (principalmente mulheres) a anunciar os produtos? Já reparou que muitas delas (mais elas que eles) não usam máscara e dão respostas estúpidas a quem as avisa que deviam ter? Só haveria uma solução - metade das bancas e encerramento daquelas que não cumprissem o uso da máscara.
Outra questão; A Suiça aparentemente um País mais organizado que Portugal bateu no fundo com 21.896 casos ontem e tem cerca de 1 milhão e meio a menos de habitantes que Portugal. O problema é mais complexo do que se imagina e está em várias frentes, só não deve estar naquele cidadão que mora só e nunca sai. Se chegar a esse então o "vírus anda pelo ar" e resta rezar.
Já fui a hipermercados e já fui a feiras antes da pandemia e o espaço nos corredores dos hipermercados é consideravelmente maior do que as barracas, onde estas estão todas montadas ao lado umas das outras, o que faz com que as pessoas estejam todas próximas. E como não fui ainda a uma feira durante a pandemia, não sei se isso está a ser feito mas como disseste só se justifica a realização de feiras se o número de pessoas que entra é controlado como nos hipermercados.Ninguém disse nada disso.
O perigo de contágio no exterior é incomparavelmente mais baixo que em espaços interiores.
Nas feiras é impossível manter sempre a distância de dois metros, tal como o é nos hipermercados, onde já vi situações absolutamente inenarráveis. Há inúmeras feiras ao ar livre em espaços devidamente circunscritos, onde a polícia pode perfeitamente controlar o número de pessoas a circular no espaço.
Se as pessoas mexem nos produtos nas feiras, também o fazem nos hipermercados e nos centro comerciais.
Toda a gente sabe que desinfectar as mãos não é completamente eficaz, se as pessoas usam álcool gel na entrada e depois levam as mãos à máscara, também o podem fazer dentro dos hipermercados, ou nos hipermercados é proibido levar às mãos à cara?
Quem beneficia com este tipo de medidas são as grandes multinacionais, enquanto que inúmeros produtores e feirantes ficam sem rendimento e quem é que lhes vai dar dinheiro para sobreviverem?
Não existe nada que justifique estas medidas.
Vamos então por partes:Eu respondo a um, responde-me outro, respondo ao outro e volta-me a responder um outro. Isto parece uma tag team onde começa a ser complicado saber quem é quem.
Não existiu confusão nenhuma caro senhor, o que existiu foi a demonstração que, e com questões de semântica, podemos de facto catalogar a opinião dos outros de burrice e ignorância. Já agora, podia explicar à pessoa que o referiu, o quão normal e natural pode ser uma morte por diabetes? Ou esqueceu-se dessa parte?
E volto a referir o mesmo, a questão não é a comparação do n.º de mortes (existem doenças que matam muito mais), a questão é as diferentes medidas perante o mesmo argumento. A defesa da vida humana e o evitar da falência do S.N.S. E se uma doença como o covid criou o precedente de ser possível destruir-se toda uma economia e atropelos aos direitos constitucionais, então que se crie uma jurisprudência para resolver os outros problemas que têm uma solução mais simples e que representam um problema sistémico muito maior. E já que estamos numa fase onde algumas pessoas já defendem a suspensão da democracia, então entremos pelo caminho de proibição de tudo que possa afectar a vida humana e colocar em causa o futuro do SNS. Um exemplo fácil, eu não bebo álcool nem fumo logo não tenho que andar a pagar impostos para cuidar de quem decide fumar e beber álcool. Que se responsabilize e que se chame à coacção quem o faz. Esse é o argumento. Polémico? Poderá ser, mas é coerente com as medidas que têm ocorrido de absoluta estupidez colectiva.
Ou então, criar condições para que a economia não possa não ser destruída e possamos de facto reforçar algo que tem vindo a ser destruído há muito tempo. Parece é que meia dúzia de iluminados descobriu isso agora. Já agora, quando tudo tiver fechado, não existir emprego, e as pessoas não tiverem o que comer, logo veremos como ficará a saúde dessa malta toda. Ficarão certamente todos contentes. E veremos como começará a reagir a população daqui para a frente com toda essa alegria. Parece que a história não ensinou nada sobre como reage a humanidade em situações de crise e desespero.
Começando pelo início, o que você quis entender como implicitar é lá consigo. Eu não referi múltiplas contas. Foi você que referiu. Eu apenas mencionei o curioso facto de responder a uma pessoa e depois ter uma resposta por parte de uma outra pessoa que nada tinha a ver com a conversa e por aí fora. Por mim até podem ter mil contas, a preocupação era a minha organização em saber a quem responder.Vamos então por partes:
- a alusão a "tag-team", a implicitar múltiplas contas, não se aplica aqui. Eu desconheço as outras pessoas que lhe responderam mas se tantas pessoas, aparentemente da área da saúde, têm uma opinião uniforme e perdem o seu tempo a desmontar os seus argumentos circulares e red-herrings, poderia ser uma evidência de que você está mal esclarecido. Ou, se preferir uma analogia mais básica, você vai em contra-mão e acha que todos os outros é que o estão.
- morrer é natural e normal, seja qual for a causa. Morrer ou sofrer complicações da diabetes também é normal nos diabéticos (óbvio). O que você implicitamente pergunta é se morrer precocemente, com complicações, por diabetes, é normal. Ora, se as doenças crónicas diminuem a expectativa de vida dos indivíduos, é óbvio que a maioria dos diabéticos não atingirão/superarão a esperança média de vida da população geral. Uma verdade de La Palice, e também um exercício de estatística básico.
- escusa de recorrer ao exagero - "tudo o que comprometa o SNS", "medidas anticonstitucionais", etc. A situação da pandemia é excepcional e necessita de medidas excepcionais. Todas as outras causas de mortalidade passíveis de prevenção têm sido abordadas com várias medidas impostas ao longo dos anos. Se assim não fosse não se teria aumentado a esperança e qualidade de vida (EMV/EVcQ) e, em vez de discutirmos, p.e., mortes precoces por diabetes, ainda estaríamos a tratar as complicações que vemos actualmente aos 60-70 anos em pessoas com 40-50 anos. Não obstante os cuidados de saúde não serem os únicos responsáveis por esta melhoria (neste caso, a economia, nomeadamente a estabilidade económica dos países e indivíduos, é também fator benéfico) pode facilmente comparar a evolução da EMV/EVcQ de países economicamente estáveis/ricos sem políticas de saúde "sociais".
A noção a assimilar (já repetida) é a seguinte: face às medidas instauradas e ao volume habitual, com a sobrecarga pela pandemia, os meios existentes não estão a conseguir manter a sua atividade habitual. A tendência será para o agravamento com o aumentar do volume.
- as pessoas devem ser responsabilizadas pelas suas atitudes e devem ser responsáveis pela manutenção da sua própria saúde. Felizmente, em Portugal, o sistema de taxas permite cuidados de saúde aos fumadores e alcoólicos, assim como permite aos doentes com diabetes o acesso à insulinoterapia quase gratuita, a consultas e urgências hospitalares isentas de pagamentos ou com co-pagamento. Também permite aos jovens saudáveis que se lesionam nos ginásios serem atendidos, realizarem exames complementares e serem tratados sem acumularem dívidas. Isto obviamente representa um custo acrescido aos cidadãos, pois o dinheiro para suportar estas políticas não se gera do vazio e, num país com uma balança comercial deficitária como o nosso, a solução é taxar o contribuinte. Pode-se discutir o método e a proporção, mas a intenção base parece-me francamente benéfica.
- "quando se destruir a economia será o apocalipse". Calma Nostradamus. A economia vai contrair, como em todas as crises. Haverá sofrimento e perda de vidas e qualidade de vida, como ocorreu nas outras crises sociais e económicas. Se se chegar ao desarranjo social que prevê, aí não existirão condições para manter cuidados do que quer que seja, nomeadamente saúde, segurança, estabilidade social, apoio aos desfavorecidos... A infantilidade é assumir que se mantivéssemos o status quo isto não ocorreria, quando as repercussões da pandemia já se faziam sentir antes das medidas mais restritivas instituídas, inclusivé em países com uma pujança econômica muito superior à nossa.
Agora, se o colega forista, na sua clarividência, quiser desconsiderar todo o susodito e continuar a martelar no dogma da "grande conspiração para acabar com a economia", fica difícil trocar ideias.
E fez bem. Com as devidas medidas de segurança, é o mais justo a se fazer.![]()
Governo recua: feiras e mercados podem realizar-se com autorização da autarquia
Primeiro-ministro tinha anunciado a suspensão de feiras e mercados de levante no sábado.www.publico.pt
Acresce referir que a organização de feiras é uma das competências da Administração Local e que as autarquias, no anterior estado de emergência e bem, tiveram a coragem de as cancelar, agora estando centros comerciais abertos, porque é que as feiras não se podiam realizar obedecendo a normas de segurança?E fez bem. Com as devidas medidas de segurança, é o mais justo a se fazer.
Exactamente. Estamos de acordo.Acresce referir que a organização de feiras é uma das competências da Administração Local e que as autarquias, no anterior estado de emergência e bem, tiveram a coragem de as cancelar, agora estando centros comerciais abertos, porque é que as feiras não se podiam realizar obedecendo a normas de segurança?