Eu já defendo a saída dele após o 2º e fracassado ano em que nada ganhámos. Impediu o penta dos corruptos no primeiro ano, feito enorme em circunstâncias muito difíceis, dever cumprido, ciclo fechado, até pelo futebol miserável nesse segundo ano que já antevia o pior e porque o dono disto tudo não anda a dormir sempre.
A opção foi mantê-lo e, por um milagre que raramente acontece, acabou por ganhar o seu 2º título em 3 anos depois do rival ter ganho 3 jogos em 15, recuperando 7 pontos de atraso, algo que nem sei se alguma vez aconteceu nos tempos modernos na história da nossa liga.
3 anos, ciclo mais do que terminado, modelo de jogo já a roçar a rotura final - até porque os outros treinadores não são parvos - tinha saído como vencedor e em em glória, com uma dobradinha debaixo do braço e o título muito saboroso do rebenta penta. Mas quem decide diz "não, o sérgio é para sempre", e o homem insiste num modelo totalmente assente num jogador banalíssimo e que nunca na vida teria lugar nos planteis dos grandes Portos na nossa história. Disse plantel não disse 11, atenção.
Portanto, este treinador há muito que esgotou o modelo, há muito que esgotou o seu prazo cá, e há muito que se esgotou a ele próprio como treinador porque, simplesmente, não tem a capacidade para se reinventar. Tem a sua ideia de jogo e os seus jogadores fetiche e não sai dali ou quando sai não sabe o que anda a fazer, como se viu bem neste último jogo de terror.
A saída dele nem era para ontem, era para para um ano antes de ontem.
