O Porto sempre primou por estes princípios. Acho muito bem a atitude, desconfio é que provavelmente o SC por ele o Nakajima podia ficar até a filha poder ir pra escola.
Em primeiro lugar estou muito calmo, não me enervo com qualquer insignificância,em segundo lugar as tuas tentativas de defesa, do que para mim é indefensável, são como as bolas do escaravelho, por mais perfeitas e " bonitas" que pareçam, no fim são apenas Merda. Passa bemMVB disse:Quem tem que ganhar juízo és tu, vê lá se te acalmas. Eu não quero obrigar ninguém, quero que isto tudo seja avaliado antes de contratar um jogador, incluíndo a disponibilidade da família imediata vir para cá, para não obrigar a ausências prolongadas em momentos críticos duma época sempre que há acontecimentos familiares. Isto deveria ter sido discutido com o Nakajima, na minha opinião.
São tão merda, que tudo o que consegues fazer é ficar ofendido. Na óptica do clube, o clube é o que mais importa, está acima de funcionários, adeptos, tudo. Infelizmente o clube não consegue falar, portanto precisa de alguém que coloque estas questões por ele. Se a maioria dos adeptos não concorda, tudo bem, mas há questões que têm que ser colocadas, por mais que te indignes com elas, e por menos politicamente correctas que sejam.MIMM disse:Em primeiro lugar estou muito calmo, não me enervo com qualquer insignificância,em segundo lugar as tuas tentativas de defesa, do que para mim é indefensável, são como as bolas do escaravelho, por mais perfeitas e " bonitas" que pareçam, no fim são apenas Merda. Passa bem
entao e se o pai dele morrer tambem trazias o caixao pra portugal?MVB disse:Isso seria ilegal. O clube devia no mínimo ter antecipado isto, e continuo a achar que é importante a família imediata dum jogador estar perto dele precisamente por causa destas coisas.
Pensando na óptica do clube enquanto pessoa colectiva, primeiro está o clube. Claro que isto é só a minha opinião.
São os mesmos que deviam concordar com a antiga administração do BCP que não contratava mulheres, por estas poderem dar á luz e ficarem de licença de maternidade.Wetl disse:Hoje li aqui algumas das coisas mais repugnantes de todos os tempos deste forum. Felizmente, a maior parte dos meus colegas foristas são pessoas de bom senso e já se insurgiram também com a indignidade que tem sido escrito por aqui. Estou incrédulo do que li aqui.
Parabéns ao clube por dar margem ao Nakajima para acompanhar a sua esposa neste momento difícil. Sou pai e sei da importância deste momento, ainda para mais se estão a ocorrer complicações como aconteceu com a minha primeira filha. É aqui que o clube pode fazer a diferença. Temos jogadores e não máquinas. E, por muito que podemos pensar em sentido contrário, os clubes não são donos dos jogadores. Já a OIT determinou desde o século passado o caminho para terminar o trabalho forçado.
Força Nakamessi!
Não é por não conseguirmos controlar alguns eventos, que não nos devemos prevenir relativamente àqueles que podemos de facto antecipar. E os escritórios fixos de todas as multinacionais obedecem à lei do país onde se encontram, não existe uma lei internacional como queres fazer crer.Vitor Silva disse:entao e se o pai dele morrer tambem trazias o caixao pra portugal?
pa ganha juizo, agora so podemos contratar jogadores locais
isto existe em qualquer multinacional, chamam-se life changing events
inclui o nascimento de um filho, o casamento, a morte de alguem, etc
qualquer funcionario tem direito a se ausentar do posto de trabalho nestas circunstancias
és tu catio?AlmadoBoné disse:Gostava de ler o "código de trabalho dos futebolistas". Como não encontrei.
Uma pessoa por ganhar acima da média tem de ser explorada, é isso?
Claro. Já estou a imaginar o Porto a prevenir isso colocando uma alínea no contrato em que o jogador se compromete trazer a esposa para Portugal para ter cá o filho, por causa de uma jornada do campeonato. Só rir... Andamos nós constantemente a falar da falta de humanidade e de ética de muitas entidades patronais, a lutar pelos direitos dos trabalhadores para depois surgirem comentários destes...MVB disse:Não é por não conseguirmos controlar alguns eventos, que não nos devemos prevenir relativamente àqueles que podemos de facto antecipar. E os escritórios fixos de todas as multinacionais obedecem à lei do país onde se encontram, não existe uma lei internacional como queres fazer crer.
Tens mulher grávida e vais trabalhar para o estrangeiro. A mulher não quer ir imediatamente para o país sem tu te adaptares no novo trabalho e porque está grávida e necessita da estabilidade e da família.MVB disse:A todos os foristas que ficaram triggered com o que postei, relembro que a mulher e demais família tiveram mais do que tempo para vir para Portugal antes da fase final da gravidez, podia ter vindo até as 28 semanas, mais do que tempo suficiente.
Como consequência disso não ter acontecido, pagamos milhões por um activo que não vai participar no jogo mais importante da época. Mantenho a minha opinião a 100%, se têm problemas com isso o problema e vosso.
Sem funcionários uma empresa é um barraco vazio. Alem disso acabas de tomar a atitude de um lider tipico que acaba com uma empresa em menos de 6 meses, que é ausencia de empatia, e descartas completamente a importancia das relaçoes humanas numa organizaçao. Nao podes ver os funcionarios da mesma forma que uma resma de papel. E acima de tudo tu entendes que o supremo interesse da empresa é uma coisa desconexa ao funcionário, e dando o exemplo, imagina que achas que o melhor para os interesses da empresa é ter em stock nao 10 toneladas de papel mas sim 100. À partida nao vais ter problema com isso, mas se por outro lado achares que para o supremos intesse da empresa os funcionarios tem de trabalhar as mesmas horas e de forma a dobrar a produçao nem que fiquem quase a morrer , isso vai ser um problemaMVB disse:Se a descrição do meu trabalho fosse zelar apenas pelos interesses de uma empresa, seria muito incompetente se não colocasse os interesses da empresa acima de tudo, sobretudo acima de funcionários que são o 1% e têm todos os benefícios que daí advêm.
Trabalho numa das maiores empresas portuguesas e nunca vi uma situação semelhante à que sugeres. Chama-se gestão de recursos humanos. Urgências e imprevistos acontecem a todos.MVB disse:Se a descrição do meu trabalho fosse zelar apenas pelos interesses de uma empresa, seria muito incompetente se não colocasse os interesses da empresa acima de tudo, sobretudo acima de funcionários que são o 1% e têm todos os benefícios que daí advêm.
Tens que adequar a gestão à empresa. Perdoa-me a falta de empatia por funcionários que são membros do 1% e que têm vidas mais parecidas com a de um António Mexia do que com as dos funcionários da tua hipotética empresa de papel, num desporto onde o que mais não faltam são autênticos mercenários, e que vocês insistem em equiparar aos trabalhadores que realmente são explorados por esse mundo fora, incluindo cá.Maressi disse:Sem funcionários uma empresa é um barraco vazio. Alem disso acabas de tomar a atitude de um lider tipico que acaba com uma empresa em menos de 6 meses, que é ausencia de empatia, e descartas completamente a importancia das relaçoes humanas numa organizaçao. Nao podes ver os funcionarios da mesma forma que uma resma de papel. E acima de tudo tu entendes que o supremo interesse da empresa é uma coisa desconexa ao funcionário, e dando o exemplo, imagina que achas que o melhor para os interesses da empresa é ter em stock nao 10 toneladas de papel mas sim 100. À partida nao vais ter problema com isso, mas se por outro lado achares que para o supremos intesse da empresa os funcionarios tem de trabalhar as mesmas horas e de forma a dobrar a produçao nem que fiquem quase a morrer , isso vai ser um problema
Dentro das cláusulas legais que ele poderá ou não ativar acho que sim. Como um jogador pode estar ausente por qualquer outra razão. Acontece. Normalmente não é é de forma muito prolongada.JPA84 disse:Está tudo a malhar no colega por ele ter dado a sua opinião...
Eu também não concordo com o que ele disse, e acho bem que o Porto tenha dado autorização para acompanhar o nascimento do filho como é óbvio, mas para todos os que rasgam as vestes também faço uma pergunta:
Por vezes pode haver complicações com o nascimento de um bebé, sobretudo se for prematuro, que podem obrigar a ficar semanas ou meses internado (espero que não seja o caso) ... mas se for, tb estamos todos cool que o Nakajima fique 2 ou 3 meses no Japão a acompanhar a família?
Deixo só essa questão...
Um joguito é uma coisa (por muito importante que seja), mas se forem muitos jogos será que a indignação não se vira pra outro lado..
Sim estamos a falar de uma pessoa, mas é uma pessoa que foi contratada por uma porrada de dinheiro para fazer a diferença dentro do campo...
Com os jogadores sul americanos deve ser raro estas questões acontecerem porque geralmente as famílias não se importam nada de vir pra Europa, antes pelo contrário...
A empresa onde tu trabalhas não tem funcionários contratados por dezenas de milhões, a serem pagos milhões por ano pelo menos fora dos órgãos sociais.Nirvanes disse:Trabalho numa das maiores empresas portuguesas e nunca vi uma situação semelhante à que sugeres. Chama-se gestão de recursos humanos. Urgências e imprevistos acontecem a todos.
Como felizmente o Porto percebe de recursos humanos e compreende que nada ganha (pelo contrário, só perde) prendendo o jogador cá quando se trata de um assunto tão sensível como família, está tudo bem.
O teu trabalho enquanto chefe não é só zelar pelos interesses da empresa lamento. E aliás, neste caso, é fácil argumentar porque é que permitir ao jogador fazer isto é simultaneamente zelar pelos interesses do empregado e da empresa ao mesmo tempo.
Não faltará muito até argumentares que para isto mais valia não contratar o jogador, quase a roçar naquela ideia sexista de não contratar mulheres porque há o risco da ausência prolongada.
A única coisa que me interessa é que a mãe e o bebé fiquem bem. Se tiver que ficar lá dois anos não quero saber. Para isso é que há seguros!JPA84 disse:Por vezes pode haver complicações com o nascimento de um bebé, sobretudo se for prematuro, que podem obrigar a ficar semanas ou meses internado (espero que não seja o caso) ... mas se for, tb estamos todos cool que o Nakajima fique 2 ou 3 meses no Japão a acompanhar a família?