Uma parvoíce pegada vir dizer que 20% a um jogador não parece normal. Tornando-se presidente, será algo que facilmente (e rapidamente) se poderá virar contra ele, especialmente fortalecendo a aposta na formação.
Já ontem o disse: hoje em dia é prática normal. Não pode pedir ao atual presidente para deixar de brincar com os sócios e depois criticar aquilo que é cada vez mais normal como se fosse uma estupidez.
Felizmente terá um portal de transparência onde poderemos ver toda esta informação. Quero ver como lidará, por exemplo, com a renovação do Mora, se não terá de fazer cedências semelhantes.
Já ontem chamei a atenção para o facto de ser falaciosa a afirmação de que a aposta na formação é barata. A formação é cara. E os jogadores é os seus pais/agentes não são burros nenhuns, e também querem tirar os dividendos do seu sucesso individual.
Estas cláusulas acabam por ser uma forma de reduzir encargos salariais, funcionando até como fator adicional de motivação para os jogadores: tendo sucesso, atingem um jackpot, sem sucesso, são 5 anos de contrato pago abaixo do que queriam.
Se o AVB critica a candidatura do PdC por causa de mentiras e ilusões, não pode recorrer a este tipo de estratégia. Não pode. Gosto muito quando bate no que de facto está mal, mas com críticas destas, dá a sensação de criticar só porque sim.
Eu não acho que seja criticar só porque sim.
Vamos ver uma coisa, a cláusula do Francisco era de compra obrigatória como todos sabíamos.
Tanto era obrigatória ontem como na segunda feira.
Em final de mandato e com altíssima possibilidade de sair, porque que raio esta administração vai fazer um contrato assim?
Seria muito mais transparente deixar para a próxima administração.
Está basicamente a deixar a próxima administração refém destas decisões completamente influenciadas pelas eleições.
É que pelo que parece, a academia na Maia poderá ser revertida, ficamos com os terrenos que foram comprados para fazer alguma coisa ou para vender.
O contrato com o testa de ferro da Legends pelo que diz o presidente também poderá ser anulado.
Agora este do Francisco é final e irreversível.
Tudo isto para dizer, que a única coisa que um candidato que disse que não iria fazer campanha, utilizou as renovações com jogadores do plantel, com o treinador, a construção da academia e sei lá mais o quê como armas na campanha.
O Porto é de todos os sócios, não do presidente.