Não acho que a questão esteja em queimar ou não o jogador... neste momento já se percebeu que a solução dos problemas não passa pelo Iturbe. Algo que por exemplo acontecia com o Kleber - colocou-se toda a responsabilidade do processo atacante num jovem que tinha acabado de chegar ao clube.
O que acontece é que desta forma condiciona-se o jogador. Ao jogar pouco e entrar num jogo destes, é natural que o jogador não entre descomplexado, que entre preso e que queira fazer tudo, e fazer tudo muito rápido. Isso é claramente prejudicial para o desenvolvimento do jogador.
Ora, se um jogador tem falta de ritmo de jogo, necessita de ir ganhando minutos, para poder conseguir colocar todo o seu futebol em campo (isto parece-me óbvio, nem que seja devido à sua idade), o natural seria dar-lhe minutos de jogo em momentos de menos pressão, em momentos em que ele pode tentar e falhar algumas vezes, em momentos que o resto da equipa o possa apoiar e dar alguma liberdade de movimentos. Claramente parece-me que este momento não seria num Benfica-Porto, meia final de uma competição, a 10 minutos do final, com a equipa a perder por 3-2. Mas essa é a minha opinião.
Cumps
