Aumento da taxa euribor/Crédito habitação

pedromanuelmorei

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12 Dezembro 2016
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  • Jardel
Mas ao menos, no final, ainda ficas com uma casa paga para deixares aos filhos ou assim sendo que as rendas até são mais altas que uma prestação ao banco e não ficas com nada. É dinheiro entregue totalmente ao senhorio.
No meu caso, que não pretendo ter filhos, e tenho renda tranquila vou esperar por boas oportunidades na compra de casa.
Não preciso de crédito, felizmente. Tenho € disponível no imediato.
No entanto, não quero ser espoliado pela bolha imobiliária.

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Dexter2020

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21 Junho 2019
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  • André Villas-Boas
No entanto, não serei espoliado pela bolha imobiliária.
O ideal será deixares que baixem os preços mas duvido que isso aconteça num futuro próximo. Há muita procura e cada vez irá haver mais. Todos os dias tenho panfletos de várias imobiliárias na minha caixa de correio. Andam desesperados por casas para vender.

As casas em Portugal serão sempre exageradamente caras.
 
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Raba

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13 Junho 2013
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  • André Villas-Boas
  • Fernando "Bibota" Gomes
  • Alfredo Quintana
  • Campeão Nacional 19/20
O ideal será deixares que baixem os preços mas duvido que isso aconteça num futuro próximo. Há muita procura e cada vez irá haver mais. Todos os dias tenho panfletos de várias imobiliárias na minha caixa de correio. Andam desesperados por casas para vender.

As casas em Portugal serão sempre exageradamente caras.
Posso dizer que comprei uma moradia em 2015, a uma construtora que fez 2 idênticas.
O meu vizinho, que comprou na mesma altura a outra, vendeu a dele há uns 2 anos quase pelo dobro do que havia pago.
Está uma loucura...
Conheço algumas pessoas já com terrenos próprios que andaram a pedir orçamentos para construir uma casa térrea, pequena, e os construtores a pedirem entre os 300 e os 500 mil.
Está tudo a querer aproveitar esta crise para enriquecer em 2 tempos.
 

sirmister

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21 Março 2008
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  • Abril/19
Juntou-se mesmo a tempestade perfeita: juros altíssimos a atingir pessoas que até agora tinham uma taxa de esforço comportável, com o preço das casas a subir a preços absurdos, o aumento do turismo, que faz com que muita gente tenha alugado os seus apartamentos em AL, em vez de os ter no mercado para aluguer de longa duração, com a entrada de investidores estrangeiros que conseguem comprar casas em Lisboa e Porto a preços completamente especulativos. Por falar nisso, partilharam comigo ontem um T0 em Lisboa para alugar a 3400 euros por mês e um quarto, um mísero quarto numa casa partilhada, a 3000 euros/mês.

Apesar de ser vagamente liberal na economia acho que a situação só se resolveria com um forte investimento do estado em habitação pública (acho que somos um dos países da europa com menos habitação pública, 2% se não estou em erro) , com apoios reais à construção de novas casas (nomeadamente descendo impostos e facilitando a burocracia), limitando a venda de casas a estrangeiros (só para habitação própria, por exemplo) e limitando o aluguer de ALs ao máximo de um por pessoa, proibindo empresas de gestão de ALs, ou até tornando obrigatório, como em algumas cidades dos EUA, o aluguer de curta duração apenas em imóveis que sejam habitados pelos seus proprietários (exemplo, em NY as regras do AL apenas permitem alugar quartos em casas habitadas pelos seus proprietários, não casas completas). Ajudar as pessoas a suportar a sua taxa de esforço é uma panaceia que ajuda circunstancialmente mas o problema fundamental mantêm-se. Não há casas para vender/alugar e as poucas que há, são incomportáveis para os rendimentos dos portugueses.

Opá, o meu conselho para o pessoal mais novo e que está a trabalhar remoto é que tentem ver terrenos mais para o interior, a uma distância de no máximo 90 minutos de Lisboa ou Porto e que construam uma casa modular. Para os outros, não tenho grandes conselhos, lamento. O que ainda vai safando esta geração são as casas herdadas de pais e avós.
Basicamente é isso, quando se acabar com o alojamento local e com a compra de casas por parte dos estrangeiros o problema está praticamente resolvido 😂

 

Manageiro de futból

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25 Julho 2007
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Esmoriz
Basicamente é isso, quando se acabar com o alojamento local e com a compra de casas por parte dos estrangeiros o problema está praticamente resolvido 😂

Sim, porque limitar o AL ou proibir a venda de casas a estrangeiros não residentes é uma coisa que só acontece em terríveis países socialistas tipo Estados Unidos, Holanda, Canadá, Andorra ou Nova Zelândia.
 
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Mr.Ribeiro 46

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26 Julho 2016
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O preço das casas não vai baixar (ou pelo menos não vai baixar muito) porque o governo não tem o mínimo interesse em tal.
Todas as medidas que tomam são no sentido de não deixar o mercado imobiliário tombar.
O que tem lógica, visto que o António Costa tem 4 casas cá.
Burro era ele se deixava o investimento esfumar-se.
 

sirmister

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21 Março 2008
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Sim, porque limitar o AL ou proibir a venda de casas a estrangeiros não residentes é uma coisa que só acontece em terríveis países socialistas tipo Estados Unidos, Holanda, Canadá, Andorra ou Nova Zelândia.
É só demagogia barata... o numero de estrangeiros não residentes é uma gota de agua comparado com os residentes, e o numero de alojamentos locais também é uma gota no parque habitacional.
 

Manageiro de futból

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25 Julho 2007
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Esmoriz
É só demagogia barata... o numero de estrangeiros não residentes é uma gota de agua comparado com os residentes, e o numero de alojamentos locais também é uma gota no parque habitacional.
Em Lisboa são 24 mil casas registadas, numa cidade com 500 mil habitantes, no Porto são 10 mil casas registadas numa cidade com pouco mais de 200 mil habitantes. Em algumas zonas de Lisboa e Porto, as câmaras - de partidos de direita ou movimentos liberais - já proibiram novas licenças . Em algumas zonas de Lisboa e Porto há mais casas em AL do que habitações. Em 2022, 6% das casas foram compradas por estrangeiros não residentes e o número tem tendência a subir, com tudo o que isso traz, nomeadamente na especulação e no aumentos dos preços.
não resolve mas juntamente com outras medidas, como o investimento públicos e a diminuição de impostos e burocracia aos investimentos privados, certamente ajudará a diminuir o problema.
 
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mantower

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31 Julho 2015
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O preço das casas não vai baixar (ou pelo menos não vai baixar muito) porque o governo não tem o mínimo interesse em tal.
Todas as medidas que tomam são no sentido de não deixar o mercado imobiliário tombar.
O que tem lógica, visto que o António Costa tem 4 casas cá.
Burro era ele se deixava o investimento esfumar-se.
Muito mais importante do que as casas do Costa, é o volume dos impostos arrecadados mas transações imobiliárias. O. governo não tem qualquer interesse em que os preços baixem nem na redução do número de transações.

E a menos que o fluxo de estrangeiros a vir para PT comece a descer, as casas continuarão a ser necessárias para eles viverem
 
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sirmister

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21 Março 2008
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Em Lisboa são 24 mil casas registadas, numa cidade com 500 mil habitantes, no Porto são 10 mil casas registadas numa cidade com pouco mais de 200 mil habitantes. Em algumas zonas de Lisboa e Porto, as câmaras - de partidos de direita ou movimentos liberais - já proibiram novas licenças . Em algumas zonas de Lisboa e Porto há mais casas em AL do que habitações. Em 2022, 6% das casas foram compradas por estrangeiros não residentes e o número tem tendência a subir, com tudo o que isso traz, nomeadamente na especulação e no aumentos dos preços.
não resolve mas juntamente com outras medidas, como o investimento públicos e a diminuição de impostos e burocracia aos investimentos privados, certamente ajudará a diminuir o problema.
Dessas casas, se não tivessem sido recuperadas para alojamento local não existiam.

Há sempre essa questão que basicamente Portugal é Lisboa e o Porto, sendo que parte significativa do problema é essa centralização,

Lei da oferta e da procura, se tens milhares a chegar todos os meses a precisar de casa, e se constróis pouco bem podes andar a falar sobre AL e 6% de estrangeiros a comprar casa que os preços só sobem..

Em Portugal não se planeia, não há maneira de resolver problemas a curto prazo, teria que ser sempre com medidas a medio longo prazo, mas isso dá muito trabalho e daqui a 3 anos há eleições, fala-se um bocado de alojamentos locais e daqui a 3 anos logo se vê..
 

Indiana Jones

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Faro
  • Dezembro/21
Dessas casas, se não tivessem sido recuperadas para alojamento local não existiam.

Há sempre essa questão que basicamente Portugal é Lisboa e o Porto, sendo que parte significativa do problema é essa centralização,

Lei da oferta e da procura, se tens milhares a chegar todos os meses a precisar de casa, e se constróis pouco bem podes andar a falar sobre AL e 6% de estrangeiros a comprar casa que os preços só sobem..

Em Portugal não se planeia, não há maneira de resolver problemas a curto prazo, teria que ser sempre com medidas a medio longo prazo, mas isso dá muito trabalho e daqui a 3 anos há eleições, fala-se um bocado de alojamentos locais e daqui a 3 anos logo se vê..
Absolutamente de acordo, pois anda-se ao sabor do vento neste período e da vontade popular em época de eleições, mas infelizmente pouco ou nada é feito de concreto e é premente uma planificação tanto a médio como a longo prazo e tendo em consideração todo o pais de norte a sul.
 

Miguel Alexandre

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  • José Maria Pedroto
Dessas casas, se não tivessem sido recuperadas para alojamento local não existiam.

Há sempre essa questão que basicamente Portugal é Lisboa e o Porto, sendo que parte significativa do problema é essa centralização,

Lei da oferta e da procura, se tens milhares a chegar todos os meses a precisar de casa, e se constróis pouco bem podes andar a falar sobre AL e 6% de estrangeiros a comprar casa que os preços só sobem..

Em Portugal não se planeia, não há maneira de resolver problemas a curto prazo, teria que ser sempre com medidas a medio longo prazo, mas isso dá muito trabalho e daqui a 3 anos há eleições, fala-se um bocado de alojamentos locais e daqui a 3 anos logo se vê..
Há um desfasamento gigantesco entre a realidade e os manifestos políticos e não há políticos com coragem para ter uma ideia para o país e para o povo português agarrada à realidade antes do programa político.
 

Treinador de Bancada

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Irrita-me solenemente que o Estado na sua intenção de querer caçar a economia paralela e a fuga aos impostos no mercado de arrendamento, crie uma dualidade e double standards nos benefícios fiscais que dá aos contribuintes.

Ou seja, se for inquilino e se o meu contrato de arrendamento tiver devidamente entregue á AT, posso deduzir fiscalmente uma parte das minhas rendas, qualquer que seja o meu rendimelento colectável, se for proprietário não tenho benefícios fiscais, nem posso deduzir a prestacao da minha casa, ou os juros usuários que me aplicam. Pior, ainda vejo o Estado depois de me ter tributado o rendimento de trabalho dependente, ainda me obrigar a pagar IMI com algo que adquiri com o que sobrou.

No máximo, se for uma das 250k famílias com rendimentos mais baixos, uma franja muito pequena da população
portuguesa, posso ter bonificação de juros.

Para o mesmo direito, o da habitação, vejo o Estado e a AT a ter uma dualidade de critérios e tratamento.

Estas medidas do Costa são uma autêntica vergonha, um empurrar com a barriga e o fugir á responsabilidade. Ver o Medina a argumentar que não é um adiar do problema, é patético e chamar o contribuinte de parvo.
 

Daikan

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21 Agosto 2012
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Dessas casas, se não tivessem sido recuperadas para alojamento local não existiam.

Há sempre essa questão que basicamente Portugal é Lisboa e o Porto, sendo que parte significativa do problema é essa centralização,

Lei da oferta e da procura, se tens milhares a chegar todos os meses a precisar de casa, e se constróis pouco bem podes andar a falar sobre AL e 6% de estrangeiros a comprar casa que os preços só sobem..

Em Portugal não se planeia, não há maneira de resolver problemas a curto prazo, teria que ser sempre com medidas a medio longo prazo, mas isso dá muito trabalho e daqui a 3 anos há eleições, fala-se um bocado de alojamentos locais e daqui a 3 anos logo se vê..
Este problema das casas para estrangeiros não é tanto o alojamento local, são mesmo as casas compradas por eles. Há uma onde de maré de estrangeiros a vir para cá, muitos deles pressionados pela inflação nos países de origem. Vêm para onde o poder de compra deles ainda faz a diferença. E isso agrava o problema.

Eu conheço 3 prédios de apartamentos, centenas de unidades no total, NOVOS, 2 deles acabados no ano passado e 1 ainda em contrução, em que 90% das unidades foram já vendidas a estrangeiros. Um dos promotores até se riu para mim quando lhe perguntei se não ia ter problemas com a venda com o aumento das taxas de juro: "ah isto é tudo para estrangeiros. Já está tudo vendido".
Digo mais, eu que vivo num sítio turístico, nunca tive tanto vizinho estrangeiro, estão a comprar as casas todas, andam loucos, até a deixar papeis nas caixas de correio.

Não acho que se deva proibir a venda de casas a estrangeiros mas que se podia aumentar o imposto para eles, por forma a reequilibrar o poder de compra, isso não vejo o mal. Duvido é que a UE deixe...
 

Manageiro de futból

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25 Julho 2007
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Esmoriz
Dessas casas, se não tivessem sido recuperadas para alojamento local não existiam.

Há sempre essa questão que basicamente Portugal é Lisboa e o Porto, sendo que parte significativa do problema é essa centralização,

Lei da oferta e da procura, se tens milhares a chegar todos os meses a precisar de casa, e se constróis pouco bem podes andar a falar sobre AL e 6% de estrangeiros a comprar casa que os preços só sobem..

Em Portugal não se planeia, não há maneira de resolver problemas a curto prazo, teria que ser sempre com medidas a medio longo prazo, mas isso dá muito trabalho e daqui a 3 anos há eleições, fala-se um bocado de alojamentos locais e daqui a 3 anos logo se vê..
Já expliquei lá atrás o que penso do AL e das regras que deviam ser implementadas. Nem sequer temos que inventar grande coisa, é ver a situação de cidades como Barcelona e Amsterdão, que já vivem uma bolha imobiliária há anos, e tentar implementar regras semelhantes, com a diferença que temos 10 anos de atraso em relação a essas cidades, e podíamos ter regulado em antecipação. E nem é só pelas casas que tira ao mercado, é essencialmente pelo aumento de preços associados. Quem é que vai alugar a sua casa a uma família por 600 ou 700 euros por mês, quando pode facilmente fazer esse valor em 4 ou 5 dias'?
 

vitor_silva

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9 Agosto 2006
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Porto, Portugal
eu sou a favor que se limite o numero de licensas das AL com regras objectivas. mas nao me venham com tangas que as pessoas querem morar nos centros e nao conseguem. sei bem o que era a ribeira nos anos 90 (toda a minha familia paterna viveu na ribeira desde os anos 40). tinha familia que morava no degredo que era a rua das flores ás 10 da noite, o que era a cordoaria etc.
Agora depois do investimento estrangeiro e das casas a cair de podre estarem arranjadas, de haver animacao e condicoes de vida ja todos querem morar na rua das flores. quando so havia 2 tascos, casas velhas sem elevador e gajos a drogarem-se ja ninguem queria saber da rua das flores. digo rua das flores mas podia falar da calçada da serra, do jardim do morro, cimo do vila, batalha, rua do loureiro etc etc etc etc etc
 
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Manageiro de futból

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eu sou a favor que se limite o numero de licensas das AL com regras objectivas. mas nao me venham com tangas que as pessoas querem morar nos centros e nao conseguem. sei bem o que era a ribeira nos anos 90 (toda a minha familia paterna viveu na ribeira desde os anos 40). tinha familia que morava no degredo que era a rua das flores ás 10 da noite, o que era a cordoaria etc.
Agora depois do investimento estrangeiro e das casas a cair de podre estarem arranjadas, de haver animacao e condicoes de vida ja todos querem morar na rua das flores. quando so havia 2 tascos, casas velhas sem elevador e gajos a drogarem-se ja ninguem queria saber da rua das flores. digo rua das flores mas podia falar da calçada da serra, do jardim do morro, cimo do vila, batalha, rua do loureiro etc etc etc etc etc
É verdade tudo o que dizes.

mas as cidades são dinâmicas, aquilo que fazia sentido há 20 anos - a recuperação do centro da cidade, alicerçada no turismo e na construção de hóteis e recuperação de edificios para AL - pode não fazer sentido em 2023.

E eu não percebo muito bem a animosidade contra a classe média dos mais jovens quererem viver no centro das cidades, especialmente em Lisboa e Porto, que têm perdido habitantes a um ritmo avassalador. Como se fosse crime querer viver no centro e termos que estar todos condenados a viver nos suburbios e a perder 3 horas por dia em viagens para ir trabalhar.
 

Pedro Brandão

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17 Outubro 2018
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  • Madjer
Posso dizer que comprei uma moradia em 2015, a uma construtora que fez 2 idênticas.
O meu vizinho, que comprou na mesma altura a outra, vendeu a dele há uns 2 anos quase pelo dobro do que havia pago.
Está uma loucura...
Conheço algumas pessoas já com terrenos próprios que andaram a pedir orçamentos para construir uma casa térrea, pequena, e os construtores a pedirem entre os 300 e os 500 mil.
Está tudo a querer aproveitar esta crise para enriquecer em 2 tempos.
Eu com terreno próprio faria uma casa de madeira ;)
 

Pedro Brandão

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Por muitas voltas que se dêem só existe uma solução: CONSTRUIR, CONSTRUIR e CONSTRUIR. Demasiada burocracia, demasiados imóveis e terrrenos estatais e camarários ao abandono, impostos elevados a quem vende e quem compra.
Para os mais atentos, nos últimos 10 anos o sector da construção civil viveu e muitas vezes sobreviveu à custa de remodelações. Quase nada foi feito de raiz? Onde andaram estes políticos maravilhosos e visionários? Como sempre, a governar ao sabor do vento e com mais interesse em manter o poder do que em antecipar e resolver problemas.
 
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Paredes5

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16 Janeiro 2013
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  • Fernando "Bibota" Gomes
  • Deco
  • Lucho González
  • Alfredo Quintana
Ainda ninguém tocou neste ponto:

Com a crise de 2008 muitas construtoras declararam falência e a maioria dos trabalhadores ligados ao sector da construção viram-se obrigados a emigrar e ficaram por lá.

Continuamos com um défice enorme de recursos humanos nesse sector e isso também representa um entrave enorme para o desenvolvimento do parque habitacional em Portugal.
 
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