Aliado a essas desiguladades ainda somas a corrupção politica existente. Um pais que as maiores figuras politcas são Mitch McConnel, Chuck Schumer, Nancy Pelosi, Donald Trump e Joe Biden, em que tens um promiscuidade das empresas nas decisões politicas (apesar de legal) em que tens os super pacs nas eleições etc
Exatamente, é uma p*ta duma vergonha ver comentários complexados e desculpabilizadores de uma violência policial que não se dirigindo só a pessoas de raça negra, dirige-se realmente de uma maneira maioritariamente visível a pessoas de raça negra, por força do chamado "racismo estrutural"!!
E se calhar nem era intenção do polícia atirar a matar.
Vê-se estes vídeos, fora todos os outros de polícias americanos a atirar a matar afro-americanos, e depoiis temos comentãrios destes...
As coisas não podem ser generalizadas dessa forma. O facto de haver racismo na polícia não faz com que todos os polícias sejam racistas. A grande maioria da polícia não é racista, tal como a grande maioria dos americanos não são racistas. Fazer generalizações em casos destes onde as tensões são tão grandes é entrar por um caminho perigoso que não ajuda ninguém. Todos os polícias americanos têm cameras no corpo, têm cameras nos carros, sabem que estão a ser filmados e gravados. Esse polícia no vídeo foi despedido. Sou sincero, eu tinha a ideia e a perfeita impressão que os negros eram os mais afectados pela brutalidade policial, na realidade as coisas não são bem assim. Os dados disponíveis e que parecem ter grande credibilidade, demonstram que as mortes resultantes da actividade da polícia são coerentes com o índice de criminalidade nas diferentes comunidades.
Segundo a organização Mapping Police Violence, no ano passado as forças da autoridade norte-americanas mataram 1099 cidadãos. Destes, 24% eram afro-americanos, que representam apenas 14% da população total dos EUA. Isto significa que é três vezes mais provável que um afro-americano seja morto pela polícia em comparação com um “branco”. Ao todo, 99% dos polícias que assassinaram um cidadão americano entre 2013 e 2019 não tiveram de responder em tribunal pelos seus atos.
Isso está bem documentado no artigo que coloquei do washington post. Está tudo bem, mas falta ter em conta a taxa de criminalidade nos diferentes grupos etnicos. A taxa de criminalidade é 2.5x maior na comunidade afro-americana em relação à comunidade branca. Esta foi a variável que faltou e portanto, foi usada a variável racismo para preencher o espaço, erradamente.
e que tipo de criminalidade... Esta? https://www.aclu.org/gallery/marijuana-arrests-numbers
Se quiseres por aí, também podemos dizer que a taxa de homícidios é 8x superior na comunidade negra do que na comunidade branca, por exemplo. Não podemos misturar alhos com bugalhos e os espaços em branco que aparecem nas análises não podem ser logo preenchidos com a raça sob pena de incorrermos em erros que podem fazer escalar assuntos tão sensíveis quantos estes. As análises têm que ser sérias, criteriosas e ter em consideração o maior número de variáveis possíveis.
Alhos com bugalhos em quê? Dizes que na comunidade afro a taxa de criminalidade é 2,5x maior, e eu mostrei-me que apesar do consumo de cannabis ser semelhante em brancos e pretos, os pretos são 4 vezes mais presos do que os brancos... há mesmo estados, por exemplo Minnesota, onde os pretos são 8x mais presos do que brancos por posse de marijuana. Como é que isto pode ser misturar alhos com bugalhos? Prender alguém, seja qual for o motivo não aumenta a taxa de criminalidade?
scholar.harvard.edu
E que já foi acusado de ser de extrema direita por desenvolver esse trabalho, por personagens que se assumem como lideres de opinião dos movimentos anti racistas e que acham que qualquer contacto com extremistas mesmo com o intuito de os desradicalizar é uma forma de pecado hediondo, o que diz muito sobre esses movimentos.
Deixo também este documentário sobre a fantástica história do músico, negro, Daryl Davis, que ao longo dos anos e através do simples diálogo fez amizade com malta do KKK e ajudou-os a sair do culto e a livrarem-se do preconceito e das ideias racistas. É fascinante como algo tão simples consegue ter um impacto tão profundo.
Concordo, mas o problema é que não vislumbro uma alternativa credível ao Trump que possa moderar os ânimos na sociedade americana que está sob brasas, devido ao assassinato de George Floyd , ás repercussões de tal atroz facto e falta de lucidez em lidar com o Covid 19.
