FC Porto: reunião para viabilizar entrada célere na SAD
Equipa do novo presidente encontra-se esta tarde com Fernando Gomes no Dragão; procura-se uma transição mais rápida de poderes; decisões estruturantes precisam ser tomadas já!
André Villas-Boas e as suas equipas diretiva e financeira estão a envidar todos os esforços no sentido de acelerar o processo de transição de poderes e, nessa conformidade, hoje haverá uma reunião ao início da tarde com Fernando Gomes, administrador financeiro cessante, no sentido de que as várias pastas relativas ao clube e, sobretudo à SAD, sejam passadas rapidamente.
Para agilizar a entrada no imediato de um homem de confiança de André Villas-Boas na SAD — o eleito seria o CFO Pereira da Costa — é necessário que haja um elemento do atual Conselho de Administração apresentasse a demissão e Fernando Gomes já demonstrou disponibilidade para o fazer, ele que comunicou há muito a Pinto da Costa a sua indisponibilidade para permanecer no cargo. Há uma outra possibilidade que passava pela demissão em bloco dos administradores, mas essa vontade não tem sido manifestada nas conversas que vão sendo mantidas, mormente por parte de Pinto da Costa, Adelino Caldeira, Vítor Baía e Luís Gonçalves. Existe, dessa forma, preocupação por parte de André Villas-Boas e a sua equipa de solucionar este contratempo o mais brevemente possível, na medida em que existem vários dossiês estruturantes como a renovação de contrato de Sérgio Conceição, o acordo comercial com a Ithaka ou o processo da Academia da Maia que necessitam de ser tratados para o bem comum do FC Porto.
Se Fernando Gomes renunciar, Pereira da Costa poderá no imediato ser coaptado para a Administração e fazer a transição para a nova equipa de André Villas-Boas. Lourenço Pinto, presidente da Mesa da AG da SAD, recusa-se a convocar uma Assembleia Geral da SAD antes de a Direção tomar posse, quando já o podia ter feito. Em 2018 Frederico Varandas venceu as eleições do Sporting a 8 de setembro, tendo assumido a presidência da SAD quatro dias depois, após a renúncia de Sousa Cintra, que tinha sido escolhido para liderar a sociedade pela Comissão de Gestão dos leões, órgão que geriu o clube após a destituição de Bruno de Carvalho.
