Lateral, que regressou à competição no sábado, após lesão, anteviu o jogo desta quarta-feira (19h30) com o Madeira SAD
Yoel Morales é um homem pragmático: no terreno do Madeira SAD, esta quarta-feira (19h30), em encontro da 25.ª jornada da primeira fase do Andebol 1, o objetivo é a vitória, seja por que resultado for. Em caso de triunfo, os Dragões superam o arranque da temporada passada (24 vitórias nos primeiros 24 jogos, 22 da fase regular e dois dos quartos de final do play-off) e ficam a apenas um triunfo (na casa do Sporting da Horta, em encontro a disputar a 15 de março) de terminar de forma pelo segundo ano consecutivo a primeira fase com um registo perfeito. O cubano regressa ao Pavilhão do Funchal, onde alinhou em 2013/14, e, além de elogiar o adversário (quinto classificado, com 53 pontos), falou ao programa Universo Porto – Jornal, do Porto Canal, sobre o que sentiu no último sábado frente ao Arsenal, após uma paragem por lesão de cerca de um mês.
Objetivos
“Que a minha equipa ganhe. Não me interessa ganhar por dez ou 11, só ganhar. Individualmente quero melhorar pouco a pouco, sem pressa, fazer bem as coisas e ajudar a minha equipa. O resto vem com o tempo.”
O adversário
“O Madeira SAD é um adversário muito forte, em casa mais ainda, mas se estivermos concentrados e pusermos em prática o trabalho que fizemos durante a semana acho que vamos ganhar. Vai ser um jogo difícil, disputado até ao último segundo, mas tenho fé de que vamos conseguir o que queremos.”
Um jogo à imagem do da primeira volta?
“O jogo do Madeira SAD não se alterou nada. Joga com uma defesa profunda, às vezes com marcações individuais para surpreender o adversário, e no ataque baseiam-se nos mesmos atiradores que tinham na primeira volta. A primeira linha deles merece-nos todo o respeito, mas nós também temos bons jogadores. São jogadores experientes, que saíram de equipas que disputavam o título, mas temos soluções suficientes para os enfrentar.”
O regresso após lesão
“Quando o treinador me chamou apanhou-me de surpresa e passaram várias emoções por mim, mesmo temor, nervosismo, ansiedade, surpresa. Estamos sempre preparados para voltar mas a notícia surpreende-nos sempre. O treinador perguntou-me se estava pronto, disse-lhe que claro que sim e depois tudo funcionou normalmente e correu bem. Estando de fora, aprendi que é preciso ouvir mais e falar menos. Para mim é terrível estar fora, prefiro estar no campo.”
(fonte fcporto.pt)