O FC Porto, através da sua newsletter, abordou ontem o triunfo (1-2) em Alvalade, diante do Sporting, na primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal, considerando a vitória como uma “resposta” ao que afirmam ter sido “um festival de provocações” em Lisboa.
“O FC Porto foi ontem a Lisboa vencer o Sporting local por 2-1 em jogo da primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal. Os golos de Taremi e de Evanilson foram a melhor resposta – uma expectável resposta à Porto, na verdade – ao festival de provocações com que a nossa equipa foi brindada desde que aterrou na capital na véspera do encontro”, escrevem.
“A eliminatória, longe de estar decidida, entra agora num repouso de um mês e meio. Não fosse o desperdício de algumas oportunidades, principalmente quando a equipa já vencia, e a qualificação para a final de Oeiras até poderia estar mais bem encaminhada. De ontem, além do triunfo, fica a imagem de um grupo sério e competente que não se deixou impressionar com os foguetes e petardos lançados pelos que também apanharam as canas”.
Importa lembrar que, a madrugada antes do jogo, ficou marcada por tentativas de perturbação à comitiva do FC Porto, devido ao rebentamento de petardos e ao lançamento de fogo de artifício junto ao hotel onde os azuis e brancos pernoitavam, perto da Avenida da Liberdade.
Foi Francisco J. Marques, director de comunicação dos portistas, que denunciou a situação: “Sem comparações com o que quer que seja. Esta madrugada, à 01h00, a equipa do FC Porto foi acordada por vários estrondos. O presidente levantou-se e foi perceber o que se passava, tendo sido informado pela polícia que nas traseiras do Altis foi encontrada uma caixa com dez petardos. Mais tarde, às 06h00, a situação repetiu-se, com vários estrondos a ouvirem-se novamente, com o claro objectivo de perturbar o descanso dos jogadores do FC Porto”, alertou.
Também através das redes sociais, Paulo Araújo, membro de departamento médico, publicou vídeos da pirotecnia lançada nas imediações da unidade hoteleira: “Esta gente (quem faz isto) em “Lisboa” não tem que fazer, às 01h03, saúda-nos com este fogo de artifício (…) Obrigado, sentimo-nos importantes e temidos pela vossa “táctica”, comentou.