O ex-treinador da formação do FC Porto e adjunto de Klopp durante cinco temporadas no Liverpool expressou, numa entrevista ao jornal O JOGO, o seu desejo de avançar e liderar um projeto “sustentado”. Aos 36 anos, considera a I Liga um destino atrativo.
É um desejo seu regressar ao FC Porto?
-O FC Porto é e será sempre muito especial para mim. Primeiro, por causa do meu passado no clube, e também por ser o meu clube de infância. O meu caminho é que determinará se o meu regresso será uma ambição ou um sonho. Até lá, muito terá de acontecer. Acima de tudo, preciso de demonstrar o meu valor para atingir esse nível. Quero avançar com calma e de forma sustentada.
Como vê o atual momento do FC Porto?
-O FC Porto pode não conquistar o título, mas esta época pode conquistar outras vitórias. Especialmente no que diz respeito à criação de uma nova cultura forte, que represente a mística e a determinação do clube. Esta reinvenção, que o FC Porto sempre fez ao longo da sua história, é necessária e ocorre quando a relação entre adeptos, equipa, treinador e estrutura diretiva está em sintonia. Quando isso acontecer, as expectativas das pessoas serão novamente atendidas.
Foi mencionada a possibilidade de Pepijn Lijnders para o FC Porto…
-Não sei se isso foi uma possibilidade concreta, mas é uma questão para perguntar ao próprio [risos]. O FC Porto tem um treinador muito competente e com uma forte identidade, que é o mais importante neste momento. A cidade e o clube têm um significado especial para o Pep, devido ao seu passado, mas isso não se relaciona com a questão em causa.