FC Porto

Vítor Bruno recusa ‘embandeirar em arco’: “Temos de olhar para dentro”

Análise: Com os dois tentos do Sporting, perdemos um pouco o controlo. Rapidamente, a nossa equipa desmoronou, chegando tarde na pressão, concedendo demasiado espaço no meio-campo, permitindo ao Sporting explorar as alas com grande facilidade, com jogadas de envolvimento pelos flancos… Consentimos o terceiro tento, e, a partir daí, o jogo teve momentos decisivos. O nosso tento de redução para 3-1 foi um ponto de viragem crucial, revitalizou a equipa, incutiu-lhe esperança, e o intervalo foi bem aproveitado.

Impacto da vitória: Este foi um desafio singular. Enfrentámos um oponente de grande calibre, que nos colocou múltiplos desafios, com um jogo bem consolidado, com competências tanto ofensivas quanto defensivas… Enfrentámos dificuldades no controlo da profundidade e no jogo entre as linhas, o que nos obriga a uma introspecção. Ainda nos espera um percurso longo. Estamos conscientes de como orientar a equipa. Apesar do resultado de 3-0 ter podido causar desconfiança, até entre os adeptos, os jogadores mantiveram a fé, mostraram coragem e mantiveram-se fiéis ao nosso projeto. Aspiramos que se comprometam profundamente com a nossa filosofia e que lutem incessantemente pelos seus objetivos, o que fortalece o nosso trabalho nos treinos. Enfrentaram dificuldades, mas, ao tomar as rédeas do jogo na segunda parte, mostraram uma performance robusta, coincidindo com os tentos marcados. Os que entraram trouxeram um novo dinamismo. Este é o desafio que propomos: que, joguem um minuto ou 15, o espírito de compromisso seja uma constante.