O treinador do FC Porto comentou a derrota na Noruega, frente ao Bodo/Glimt (2-3)
Análise do encontro
«O início foi positivo, de facto, com uma chegada à área do Bodo relativamente fácil. Notámos uma fragilidade nas saídas pelas laterais, e o golo surge dessa situação, mas nunca tive a sensação de que o jogo estivesse sob controlo. O oponente foi bastante físico e tivemos dificuldades em lidar com a sua agressividade e com os duelos. No intervalo, discutimos bastante isso, e ao fazermos alterações, sofremos o 3-1 com o adversário em inferioridade numérica. Tentámos com o coração, muito jogo pelas laterais, com o Mora a explorar uma ala e o Galeno a outra, mas eles defenderam-se bem e seguraram o que já tinham conquistado. É o que é. Perdemos, já está, não faz sentido pensar muito mais neste jogo.»
Desiquilíbrio na equipa
«O golo do empate é um pouco isso, perdemos a bola numa transição. É o estilo do adversário. Não considero uma abordagem má após o 1-0, não estávamos a resguardar e a defender à espera. Não é a nossa maneira de agir. Não nos pareceu a melhor forma de encarar a situação, a defender e a esperar. O adversário foi incisivo e veloz e isso causou-nos dificuldades.»
Substituições de Mora e Gul
«Não havia muito mais a fazer com o adversário reduzido a dez. O Rodrigo Mora encontrou bem os espaços e o oponente estava bem posicionado na defesa. Tentámos com cruzamentos, com o Mora a servir os avançados. Realizámos alguns remates, ficámos em vantagem nas estatísticas, mas isso não nos eleva o ego, o que realmente queríamos era vencer. Agora, é pensar no jogo de domingo e desligar-nos desta competição.»
Pressão na Liga Europa
«Se pudesse, não chutaria para canto, chutaria para fora do estádio. É uma pressão demasiado grande para um plantel jovem. Não faz parte da nossa mentalidade. O que desejamos é vencer de forma consistente. Pensar demasiado à frente seria o primeiro erro e um sinal de fraqueza. Isto é para quem se levanta rapidamente.»