O treinador do FC Porto não pretende sobrecarregar o jovem médio e, ao mesmo tempo, admite que o regresso de Fábio Vieira está próximo.
Considerado uma das grandes promessas do FC Porto, Rodrigo Mora ainda não teve a oportunidade de jogar pela equipa principal. O médio de 17 anos participou na pré-temporada, mas tem estado na equipa B, na II Liga.
Antes do confronto com o Vitória de Guimarães, Vítor Bruno foi questionado sobre a falta de oportunidades para Mora, e o técnico do Porto afirmou que a sua estreia na equipa principal está iminente.
«O Mora terá oportunidades para evoluir, tem estado a jogar bem na equipa B e a marcar. Além disso, pela forma como se envolve nos jogos e se dedica, respeitando o que lhe é pedido. O Mora tem um grande talento, mas é fundamental não lhe colocar uma pressão que não se justifica neste momento. Ele terá de seguir o seu percurso e aprender com quem tem mais experiência», afirmou Vítor Bruno, em conferência de imprensa, no Estádio do Dragão.
«Agora, tem o Castro na equipa B, que vem para ser uma voz de liderança e apoio na orientação dos mais jovens. Quando o Mora estiver preparado para ser promovido à equipa A, isso acontecerá… e já esteve mais longe de acontecer. Há espaço para todos. O Fábio Vieira em breve… é uma pessoa que pode ocupar esse espaço. Temos muitas alternativas. A forma como se dedicam ao treino é fantástica. É um grande prazer trabalhar com eles», acrescentou.
Referindo-se ao que aconteceu no último jogo contra o Farense, Vítor Bruno explicou a decisão de colocar Pepê a jogar nas costas do avançado.
«Isso está de acordo com o plano estratégico que definimos para cada jogo, com base na análise que realizamos. O Pepê aparece em posição de finalização a partir desse espaço. Com o Rio Ave, surgiu de fora para dentro, começando à esquerda, com o Galeno a ocupar a posição de apoio, e com o Farense, surgiu atrás do Danny. São detalhes que obedecem a certas regras», destacou.
«O Pepê pode jogar atrás, à direita, à esquerda, pode atuar como lateral, embora não fique totalmente satisfeito. Ao contrário do Galeno, que responde bem, o Pepê não se sente tão à vontade. Mas é uma função que já desempenhou no passado com competência. Temos várias alternativas», concluiu.